July 13, 2010, 4:26 am

en nombre de Gilbean Ferraz

Vencendo a ansiedade

outubro 2, 2009 em Sermões por Admin teste

Introdução

- Inicio este sermão lançando a seguinte pergunta: Você é ansioso e tem vivido em ansiedade? Pois, bem, quero através deste estudo, pela graça de Deus, mostrar na Palavra o caminho para a vitória sobre a ansiedade. Segundo o dicionário Aurélio, ansiedade significa: “Estado afetivo em que há o sentimento de insegurança”.
- Quer dizer, que quando damos vazão à ansiedade em nossos corações, estamos cultivando o sentimento de insegurança, que é algo que não vem de Deus. Na realidade, o ansioso não confia que Deus possa agir em tal área de sua vida, ele cultiva a ansiedade em saber como será o casamento daqui vinte anos, ansiedade por um negócio que ainda não se concretizou, ansiedade em possuir, em ter, em comprar, ansiedade em terminar aquele curso, ansiedade pelo nascimento de um filho e até ansiedade em esperar as promessas de Deus.
- Em Mateus 6:24-34 Jesus exorta seus discípulos a não viverem na ansiedade, a não se preocuparem, é como se Jesus estivesse dizendo em outras palavras: “Relaxe, No Stress, fique tranqüilo, deixa comigo”. Quando nos preocupamos (ansiedade) com as coisas da vida (Comida, bebida e vestuário) nos esquecemos das coisas de Deus.
- Quando focamos nossa vida e direcionamos nossas forças em buscar as realizações de nossos desejos carnais, não fazemos a vontade de Deus, pois deixamos a ansiedade tomar conta. Podemos dizer que a ansiedade atrapalha a vida cristã. Jesus procura combater a ansiedade de seus discípulos, que haviam deixado tudo para segui-lo, basta ver, as inúmeras vezes que aparece à expressão: “Não se preocupem” (5 vezes).
- O Apóstolo Paulo escreve em Romanos 8:37 que somos mais do que vencedores, por meio de Cristo Jesus, por isso, o tema da nossa meditação é vencendo a ansiedade, porque na cruz Jesus nos fez mais que vencedores, e nos deu a vitória sobre todas as coisas (1 Coríntios 15:57). Vemos em Mateus 6:24-34 três estratégias claras para vencermos a ansiedade em nossas vidas.

I – Optando em servir somente a Deus (v.24)

- Ao lermos o v.24 percebemos que há um conflito em servir a Deus e o dinheiro, que no grego significa Mamom (deus cultuado por muitos povos vizinhos do povo de Israel no período do Antigo Testamento). Sabemos que uma das primeiras orientações que Deus falou ao seu povo através de Moisés em Êxodo 20:1-6 é o culto exclusivo a ele, o serviço dedicado somente a Deus. Fica claro que Deus não divide o trono com ninguém, nem do universo e nem do nosso coração.
- O cristão precisa estar atento ao seu contexto, vivemos em uma sociedade do culto ao dinheiro, basta ligarmos um aparelho de TV, acessarmos a Internet, lermos uma revista, olharmos para as propagandas espalhadas pela cidade: “Compre, tenha, é seu, troque seu carro por uma ainda melhor, vai pagar quanto, tudo em 1000 vezes sem juros, compre e ganhe”.
- Segundo René Padilla vivemos na era da ideologia do consumo, sobre isso ele escreve: “Os meios massivos de comunicação se encarregam de difundir, tanto nos bairros ricos como nas favelas dos grandes centros urbanos, a imagem de felicidade, o homo consumens”.
- Imagine que como Satanás fez com Jesus em Mateus 4:8-9, oferecendo a Jesus todos os reinos da terra e seu esplendor pela sua adoração, hoje ele procura nos atingir oferecendo esse estilo de vida consumista, mas sendo necessário o serviço ao dinheiro (Mamom). Para Jesus não há como servir a dois senhores, por isso temos que professar publicamente a nossa fé declarando e crendo nas palavras de Jesus em Mateus 4:10: “Retire-se, Satanás! Pois está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto”.
- Podemos afirmar que a vitória sobre a ansiedade acontece quando optamos em servir somente a Deus, de viver segundo a sua vontade, seus princípios e suas ordenanças para nossas vidas. Podemos afirmar que a ansiedade é fruto do amor ao dinheiro, do serviço ao dinheiro (1 Timóteo 6:10). Nota: “O dinheiro é um ótimo servo, mas um péssimo senhor”.
- Nunca se esqueça que servir a Deus é a melhor opção, basta nos lembrarmos do Salmo 40:4: “Como é feliz o homem que põe no Senhor a sua confiança e não vai atrás dos orgulhosos (idolatras) dos que se afastam para seguir deuses falsos”, e de Marcos 12:29-30 onde Jesus nos ensina a amarmos a Deus acima de todas as coisas.

II – Crendo na paternidade de Deus (vv.25-32)

- Certa vez estava lendo uma reportagem sobre a pessoa de Jesus, e o autor daquele artigo afirmou que Jesus trouxe uma proposta de relacionamento com Deus inédita, algo que revolucionou a religiosidade humana. No Antigo Oriente, enfim, nos dias de Jesus as pessoas tinham a crença de um Deus distante e inacessível, até por isso, muitos afirmam que a religião é a busca do ser humano por Deus. Mas, qual foi à inovação de Jesus? Ele chamou Deus de Pai, e é no Sermão da Montanha que Jesus torna isso público (Conferir: Mateus 5:16; 5:48; 6:9; 7:21 e outros).
- E com toda certeza uma das principais características da paternidade de Deus é cuidar dos seus filhos e filhas. Por isso, Jesus inicia o v.25 dizendo que não devemos nos preocupar com a nossa vida, com o que vamos comer, beber e vestir, porque temos um motivo relevante para deixarmos a ansiedade, Deus é o nosso Pai Celestial.
- No v.26 vemos que o Pai celestial alimenta as aves do céu, no v.28 vemos que o Pai Celestial veste os lírios dos campos de forma magistral e no v.32 vemos que o Pai celestial sabe de tudo o que eles precisam, por isso Jesus iniciou o v.25 (Revista e Atualizada) dizendo: “Não andeis ansiosos pela vossa vida…”.
- Percebo que muitos cristãos vivem ansiosos em alcançar a proposta de vida do mundo, de ter, de possuir a qualquer custo, mesmo sacrificando a família, mesmo sacrificando a saúde física, mesmo sacrificando seu relacionamento com Deus. Interessante que as aves do céu, não semeiam, nem colhem e nem armazenam (v.26). Interessante que os lírios do campo não trabalham e nem tecem, mas se vestem melhor que o rei Salomão (vv.28-29). Não pensem que estamos pregando que ninguém precisa mais trabalhar, estudar ou correr atrás de seus objetivos, estamos pregando que devemos confiar na provisão e no sustento do Pai Celestial.
- Quando afirmo que devemos crer na paternidade de Deus é porque Jesus chama seus discípulos de homens de pequena fé (v.30). Sabemos que sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11:6), que a fé é a certeza de fatos que se não vem, de coisas que ainda não existem (Hebreus 11:1). Pela fé temos que crer, pois para Jesus, quem vive sempre na ansiedade, em busca das realizações terrenas é aquele que não crê (vv.31-32). Creia que nosso Pai Celestial nos abençoa com coisas boas (Mateus 7:11).

III – Esperando nas promessas de Deus (vv.33-34)

- Certa vez um pastor pregou um sermão sobre oração, em certo momento, ele disse que Deus responde nossas orações de três maneiras: Sim, Não e Espera. Esperar nunca é fácil, aguardar por algo sempre nos causa ansiedade, que é o que nós não queremos mais ter em nossas vidas.
- Esperar em Deus é sempre a melhor posição pois o nosso Deus renova as forças daqueles que nele esperam (Isaías 40:31) e ele é o Deus que trabalha para aqueles que nele esperam (Isaías 64:4). No Salmo 27:14 o salmista nos exorta da seguinte maneira: “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”.
- Mas, que promessa de Deus encontramos em Mateus 6:33-34? De que Deus estará suprindo todas as nossas necessidades. Se olharmos para a Palavra de Deus como um todo, vamos perceber que toda promessa requer um compromisso, requer um posicionamento do cristão, não é uma barganha, porém, os que terão a provisão de suas necessidades por Deus, são aqueles que buscam o reino de Deus em primeiro lugar, que para o Apóstolo Paulo não é comida e nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17).
- Buscar a Deus em primeiro lugar é o remédio eficaz para combater a ansiedade. A pessoa que vive ansiosa não tem tempo em buscar o reino de Deus em primeiro lugar, a pessoa que é dominada por esse sentimento de insegurança, segundo a definição do dicionário Aurélio, jamais se derramará nos braços de Deus para o serviço cristão (completamente), para viver a vida cristã em sua plenitude. Não podemos esquecer que o grande diferencial da igreja, principalmente nos relatos do Novo Testamento, os cristãos sempre colocaram em primeiro lugar o Reino de Deus em suas vidas.
- Por isso Jesus diz no v.34 que não devemos nos preocupar (ansiedade) com o dia de amanhã, ele nos exorta a vivermos o dia de hoje, pois se esperamos na promessa de Deus, de que ele suprirá as nossas necessidades, não teremos espaço em nossa vida para ansiedade.
- Da mesma forma que ele alimenta as aves do céu, da mesma maneira que ele veste os lírios dos campos e vê as suas necessidades, ele estará suprindo a nossa. É nesse sentido, que o Apóstolo Paulo também exorta os cristãos filipenses a não andarem ansiosos (Filipenses 4:6-7), pelo contrário, eles são orientados a apresentarem a Deus, a esperarem em Deus, tendo seus corações cheio da paz de Deus que excede todo o entendimento humano. Os que esperam na promessa de Deus trocam a ansiedade pela paz de Deus.

Conclusão

- Como vencer a ansiedade? Creio que se optarmos em servir somente a Deus, se crermos que ele é nosso Pai Celestial e se esperarmos em suas promessas, com toda certeza teremos a vitória sobre a ansiedade. Algo que ficou claro em nosso coração é que viver em ansiedade é pecado, pois demonstra nossa falta de dependência e confiança em Deus, no seu cuidado e provisão, por isso que possamos seguir as orientações do Apóstolo Pedro: “Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês” (1 Pedro 5:7).
- Que Deus nos abençoe e nos ajude a caminharmos em vitória sobre a ansiedade e nos ajude a resistirmos a toda proposta de estilo de vida consumista, vivendo uma vida simples e que glorifique a Deus. Em nome de Jesus, Amém!

www.ejesus.com.br / www.ilustrar.com.br

en nombre de Pr. Venilson

A obra completa de Jesus

setembro 16, 2009 em Sermões por Admin teste

Introdução – Vivemos num mundo marcado pela superficialidade:

Sonhos superficiais
Relacionamentos superficiais
Fé superficial
Vida cristã superficial
Etc
O texto – nos mostra, num mesmo episódio a diferença entre duas atitudes: uma concreta e outra superficial.

1º Tomados por um sonho de mudança (v. 11-13)

- 10 leprosos, isolados da sociedades recebem uma notícia inesperada: Jesus está de passagem em nossa região, e Ele deixou o caminho principal, e está atravessando pelo meio desta aldeia de doentes.

- Eles não tinham MOTIVAÇÃO para sair das tendas, pois a vida não tinha mais sentido.

- A presença de Jesus os tirou para fora.

Surge um coral de 10 vozes clamando: “Jesus, tem misericórdia de nós!”

De qual deles teria sido a iniciativa de sair e começar a clamar? (iniciativa é importante).

2º O Processo das nossas vitórias – (V. 14)

- A cura se deu na medida em que começaram a andar. “ e indo eles…”

- Para se voltar à vida normal era preciso se mostrar ao líder religioso para exame.

3º Experimentando a obra completa de Jesus (v. 15-19)

- 9 receberam só a cura – 1 x 9

- 1 recebeu a cura e a salvação – 10 x 9 – 1 x 0

- Muitos não experimentam a bênção completa porque param na metade do processo.

- Há aqueles que vêm pra igreja, mas não se tornam DISCÍPULOS de Jesus.

- No início PARARAM DE LONGE e foram curados, mas um (1) voltou, pois queria CHEGAR PERTO, ANDAR JUNTO com Jesus.

É preciso determinação para não seguir a maioria.
Jesus quer nos dar mais do que pedimos.



en nombre de Gilbean Ferraz

Vivendo na Luz

setembro 6, 2009 em Sermões por Admin teste

Introdução
- Ao iniciarmos este sermão estamos dando prosseguimento a uma série de mensagens baseadas em princípios da vida cristã importantes na vida em comunidade. No domingo próximo passado, refletimos sobre o mandamento de amar uns aos outros como Jesus nos amou. Já neste domingo em todas as celebrações da igreja estamos refletindo sobre a vida na luz.

- Quando falamos sobre o tema viver na luz, expressão usada na exortação de João em sua epístola, não estamos nos referindo a luz do sol ou a luz elétrica, mas, estamos nos referindo ao aspecto espiritual de uma pessoa.

- É importante sabermos que no âmbito espiritual só existem dois estados: trevas ou luz. Existem pessoas que fisicamente tem a luz (do sol, elétrica), mas que espiritualmente estão vivendo em trevas (pecado) (Isaias 9:2). Porém, o ser humano não foi feito para viver em trevas, pois toda a obra criada de Deus surge a partir da criação da luz em Gênesis 1:3.

- Em Êxodo 10:23 quando Deus envia a nona praga sobre todo o Egito, conta-nos o texto bíblico que por três dias houve densas trevas sobre todo o país e que ninguém pôde ver ninguém, nem sair do lugar. Mas os israelitas tinham luz nos locais em que eles habitavam, assim como os cristãos hoje, que vivem em uma geração mergulhada em trevas, mas que possuem a luz do mundo (João 8:12) que é Jesus.

- No texto bíblico de nosso sermão (1 João 1:5) o apóstolo João escreve: “Esta é a mensagem que dele ouvimos e transmitimos a vocês…” (v.5a) João estava compartilhando algo que ele havia aprendido com Jesus, não estamos sendo exortados por palavras humanas, mas sim pelo próprio Jesus. Por isso, com este estudo queremos pela graça de Deus resgatar a compreensão de que nossa vida está na luz, diante de Deus, dos nossos irmãos e irmãs em Cristo e de toda a humanidade. Sendo assim, surge a seguinte pergunta: Quais as implicações práticas de vivermos na luz?

I – Cultivamos comunhão com Deus (vv. 5-6)
- Ao iniciar o v.5 entre outras afirmações, João diz que Deus é luz e que em Deus não há treva alguma e que se alguém afirma ter comunhão com ele não anda em trevas (v.6). Para Deus não existe meio termo, ou somos ou não somos, ou nascemos de novo ou não nascemos, ou estamos nas trevas ou estamos na luz.

- Gostaríamos de refletir com a Igreja sobre a expressão do v.6: “Se afirmarmos que temos comunhão com ele…”. Com toda certeza, um dos pontos centrais da mensagem de Jesus é o resgate da comunhão do ser humano com Deus. No v.3 João afirma que nossa comunhão é com o Pai e com o seu filho Jesus Cristo. Aqui a palavra comunhão vem do grego koinonia que literalmente significa comum, comunhão, sociedade, segundo o comentário da Bíblia da Mulher a expressão trata da mais intima relação com Deus.

- Podemos dizer que viver na luz de acordo com João é ter comunhão com Deus e ter comunhão com Deus é viver uma vida de santidade, compromisso, transparência, louvor, busca e principalmente de abandono das práticas pecaminosas não condizentes com a nova vida em Cristo (2 Coríntios 5:17).

- Quando temos comunhão com Deus, não andamos nas trevas e sim na luz, pois os que não conhecem a Deus e não cultivam comunhão com ele, amam mais as trevas do que a luz, pois suas obras são más e procuram não se aproximar da luz para que suas obras não sejam manifestas (João 3:19-20). Um exemplo é o de Adão e Eva que pecaram por comerem do fruto do conhecimento do bem e do mal, o qual Deus os havia orientado a não comerem. O que eles fizeram? Por terem pecado (trevas), eles se esconderam da presença do Senhor (Gênesis 3:8).

- Quando estamos vivendo na ignorância e no erro (trevas) não conseguimos cultivar comunhão com Deus (luz). F. Braudaz escreve: “João afirma que Deus é santidade, pureza, verdade absoluta, não se pode viver, portanto, em pecado e estar em comunhão com ele” (Vocabulário Bíblico – Allmem, p.320).

- Como em Gênesis, inconscientemente tentamos nos esconder de Deus, mesmo estando na igreja tentamos nos esconder de Deus. Só em Jesus podemos ter comunhão com Deus, pois quem segue a Jesus nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida, pois Jesus é a luz do mundo (João 8:12; 2 Coríntios 4:6), e tendo a luz da vida podemos nos aproximar de Deus e nos tornarmos filhos dele, filhos da luz (João 1:12; 12:36) e desfrutar a presença e comunhão do Pai celestial.

II – Cultivamos comunhão uns com os outros (v.7)
- A vida na luz nos abre uma nova dimensão: Fazemos parte de uma família, da família de Deus (Efésios 2:19), da família dos filhos da luz (2 Tessalonicense 5:5) onde nos relacionamos uns com os outros e onde só temos comunhão se andamos na luz como Jesus (v.7).

- Em Efésios 4:17-32; 5:1-7 Paulo enfatiza o procedimento dos filhos da luz. No v.25 do capítulo 4 somos exortados a falar a verdade ao nosso próximo, se ficarmos irados com nossos irmãos (v.26), não devemos pecar, mas apaziguar nossos sentimentos, de nossa boca não deve sair palavras torpes, mas sim palavras de edificação aos outros (v.29), não devemos cultivar mais amargura, indignação, ira, gritaria, calunia e maldade (v.30), devemos ser bondosos, compassivos uns para com os outros, sempre nos perdoando mutuamente como Cristo nos perdoou (vv.31-32).

- Qual a importância de cultivarmos comunhão uns com os outros? No Salmo 133:1-3 vemos uma declaração profética da comunhão (conviver em união). Aqui vemos o óleo representando a unção de Deus, vemos Deus derramando sua bênção na comunhão uns com os outros. Mas porque Deus derrama sua bênção? Pois se estamos na luz, há comunhão e se há comunhão, há exortação, há fortalecimento espiritual, há transparência, há compartilhar, há a bênção de Deus.

- Em Efésios 5:8-9 somos orientados de nossa nova situação, não somos mais trevas e sim luz do Senhor e devemos viver como filhos da luz, que consiste em toda bondade, justiça e verdade. Se toda a igreja estiver vivendo na luz como de fato Deus está na luz (v.7) com toda certeza, vamos nos relacionar verdadeiramente, sem máscaras, sem hipocrisias, vamos agir com honestidade e transparência uns com os outros, porque na luz tudo se torna visível (Efésios 5:13).

- Um exemplo claro foi à exortação do Apóstolo Paulo em Pedro, quando eles estavam em Antioquia e Pedro não foi autêntico em alguns aspectos de sua vida cristã, na relação com os judeus e gentios (Gálatas 2:11-21), por estarem na luz, por terem comunhão, houve transparência, aconselhamento e exortação, atitudes presentes na vida daqueles que vivem na luz como Jesus (Colossenses 3:16-17; Tiago 5:16).

- Muitas vezes não dimensionamos a importância da comunhão, da unidade, do estar junto e do compartilhar. Que possamos olhar para os nossos irmãos e irmãs em Cristo, para a pessoa que está ao nosso lado, na frente, atrás, aqui na celebração e em nossa célula onde participamos, tendo a disposição de cultivarmos comunhão uns com os outros como a igreja de Atos 2:42-47.


III – Cultivamos uma vida de confissão (vv.8-10)
- Creio que a pior situação que pode ocorrer na vida de um cristão é ele incorrer no erro de não perceber mais o pecado em sua vida, no sentido de ficar anestesiado para o pecado ou se considerar quase que perfeito, esquecendo que todos pecaram e carecem da glória de Deus (Romanos 3:23).

- Interessante que o Apóstolo João enfatiza que nossa vida está na luz e que devemos andar na luz, porém no v.8 mesmo nós que andamos na luz não podemos dizer que não temos pecado, pois estaremos mentindo, no v.10 ele salienta que se afirmamos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus mentiroso e a sua palavra não está em nós. Quando confessamos estamos reconhecendo que Deus é a verdade e que sua palavra está em nós.

- Mas o que isso tem a ver com a sua e a minha vida? Mesmo tendo uma nova vida em Cristo Jesus, mesmo tendo uma experiência de conversão, nós lutamos diariamente contra nossa carne e contra nossa vontade, a milícia da carne contra o espírito (Gálatas 5:16-18). Por isso em 1 João 1:9 somos exortados a confessar nossos pecados na certeza de que o Senhor é fiel e justo para nos perdoar o pecados e nos purificar de toda injustiça. Confessar é reconhecer que falhamos, é reconhecer que necessitamos da graça e da misericórdia de Deus, pois onde abundou o pecado superabundou à graça de Deus (Romanos 5:20-21).

- O cristão que vive na luz, como filho da luz tem a consciência clara de sua possibilidade em pecar, não como estilo de vida, mas como um acidente de percurso, pois na mesma epístola de João no capítulo 3:5-6 Jesus se manifestou para tirar nossos pecados, em Jesus não há pecado, no v.6 João afirma que todo aquele que está em Jesus não está no pecado, porém quem está no pecado nunca o conheceu. Uma coisa é estar em Cristo e pecar, outra é estar no pecado e pecar.

- Quando estamos em Cristo confessamos nossos pecados, pois a glória de Deus é tão reluzente que nos portamos como o profeta Isaías que no recebimento do seu chamado reconhece ser um homem de lábios impuros (Isaías 6:5) ou como o rei Davi que constrangido pela presença de Deus na exortação de Natã (Davi havia adulterado com Bate-Seba e cometido um homicídio mandando matar Urias) reconheceu seu pecado (2 Samuel 12:13). Ao cultivarmos uma vida de confissão diária somos curados, fortalecidos por Deus (Salmos 32:1-5), e isso faz com que a luz de Cristo brilhe em nós cada dia mais (Provérbios 4:18).

Conclusão
- Ao concluir este sermão nos lembramos de 1 Pedro 2:9 onde diz que somos geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as suas grandezas, as grandezas daquele que nos chamou das trevas para sua maravilhosa luz. Neste estudo vimos que as implicações práticas disso é que temos comunhão com Deus, com os nossos irmãos e temos a graça de confessarmos a Deus nossos pecados e sermos perdoados por ele. .

- Mas, ao concluir este sermão afirmo que estamos vivendo na luz para sermos luz do mundo como Jesus (Mateus 5:14-16). Hahn teólogo protestante escreve: “Os discípulos também recebem a descrição de luz ou luzeiros, sendo que a tarefa deles é passar adiante a luz divina que receberam. Aquilo que ouvem em particular devem proclamá-lo com destemor na luz. Como missionários de Cristo, devem resplandecer no mundo, não com sua própria luz, mas sim com a mesmíssima luz do próprio céu, pois a luz, no NT, se associa com a habitação de Deus, ou até com o próprio Deus, de onde raia sobre este mundo” (NDTNT – p.1223).

- Que Deus nos abençoe e nos ajude a vivermos todos os dias de nossa caminhada nesta terra na luz e como luz do Senhor. Em nome de Jesus, Amém!

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en nombre de PR. ALEJANDRO BULLÓN

A PRIMEIRA PALAVRA DE JESUS

agosto 31, 2009 em Sermões por Admin teste

“O texto para esta mensagem encontra-se no evangelho segundo São Lucas 23:33 e 34: “Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali O crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. Contudo Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes”.


Esta é a primeira das sete últimas palavras que Jesus proferiu na cruz do Calvário. Imaginem comigo a cena: Três cruzes se projetam no horizonte. No meio está o Senhor Jesus; do lado direito uma ladrão e do lado esquerdo outro ladrão. Jesus morreu do jeito que sempre viveu. Veio a este mundo para buscar os pecadores. Viveu entre eles para poder alcançá-los, perdoá-los e transformá-los. E quando chegou a hora de morrer, morreu crucificado entre eles. E você pode vê-Lo aí, na hora da agonia.


Quando uma pessoa está para morrer, todos querem ouvir o que ele tem a falar. Jesus pronunciou sete palavras. A primeira, a quarta e a última palavras são orações que Ele dirige a Seu Pai. Ele ora, mantendo comunhão com Aquele de quem veio toda a Sua força para poder viver uma vida vitoriosa nesta terra. Ele começou Seu ministério em oração. E termina Seu ministério também em oração.


Meu amigo, ninguém pode sobreviver vitoriosamente nesta vida se não aprender a viver como Jesus. Dependendo constantemente do Pai, colocando a vida aos pés do Pai, recebendo a força do Pai.


Sabem por que Jesus viveu uma vida vitoriosa nesta Terra? Não porque era Deus. Quando Ele veio a esta Terra Ele fez um pacto com Seu Pai: não usaria Seus poderes divinos sem o consentimento do Pai. Então Ele aprendeu a viver uma vida dependente do Pai. Aí estava o segredo de Sua vitória. Sabe por que nós, às vezes, vivemos vidas derrotadas? Porque não aprendemos a depender do Pai como Jesus fazia.


“Pai” – disse Jesus na hora da morte. Tinha uma coroa de espinhos furando o Seu rosto, mas isso não O impedia de enxergar o amor de Seu Pai. Suas mãos estavam pregadas numa cruz, não podiam mais curar pessoas, mas Ele podia orar. Seus pés não podiam mais andar para alcançar o pecador. Mas isso não O impedia de orar. Seus discípulos O tinham abandonado. Ele não podia mais ensinar-lhes. Mas isso não impedia Jesus de orar.


Ah, queridos, às vezes, quando surgem dificuldades em nossa vida, quando perdemos o emprego ou quando um filho nosso sofre um acidente, o primeiro pensamento que nos assalta é o fato de que talvez Deus nos tenha abandonado. Talvez Deus tenha esquecido de nós. Jesus no meio do sofrimento, da dor, da agonia, da morte, perseguido, caçoado, insultado e sangrando, não permitiu que nada O impedisse de saber que Seu Pai O amava e que olhava para Ele.


Estou falando neste momento para alguém que está desempregado há muito tempo? Você é capaz de enxergar o rosto do Pai apesar de estar passando necessidade? Estou falando neste momento a alguém condenado à morte pela ciência médica? Sua enfermidade não tem mais remédio? Pergunto: Você é capaz de enxergar o rosto de Seu Pai apesar da ciência médica dizer que não há mais remédio para você? Os amigos o rejeitaram? Você foi traído pelas pessoas que mais amava? Todo mundo o abandonou? Sente-se solitário? E apesar disso tudo, é capaz de enxergar o rosto do Pai? Jesus o fez na cruz do Calvário. Sem amigos, abandonado pelos Seus discípulos, odiado pela multidão, castigado pelos soldados, acusado falsamente, crucificado injustamente, ferido, em agonia, era capaz de dizer: Pai, eu não Te vejo; está tudo escuro, mas sei que estás presente. Sei que estás aí. Somos capazes de fazer isto?


Pensemos agora num outro aspecto do texto bíblico. Na hora da agonia Jesus clama a Seu Pai, mas não o faz pedindo ajuda. Se você estivesse condenado à morte por alguma enfermidade, com certeza se ajoelharia para orar e pediria que Deus lhe devolvesse a saúde, não é verdade? Se você estivesse desempregado, oraria a Deus pedindo que lhe desse um novo emprego, não o faria? E se você estivesse na prisão, com certeza pediria que Deus lhe devolvesse a liberdade.


Mas aí estava Jesus cravado numa cruz. Sua primeira palavra podia ter sido: “Pai, tira-me daqui, liberta-me, acalma minha dor”. Ou como Pedro quando estava se afundando: “Senhor, salva-me”. Mas na hora da agonia Jesus não ora por Ele, ora pelos outros. E não é por Seus amigos ou por Seus familiares ou por cidadãos bons. Sabe por quem ora? Pelos Seus inimigos, por aquele que O esbofeteia, por aquele que prega Suas mãos, por aquele que cospe em Seu rosto, por aquele outro que coloca a coroa de espinhos em Sua fronte. Jesus ora pelos Seus inimigos e pede que Deus lhes perdoe.


Ah, meu amigo, na cruz do Calvário, Jesus vive o que pregou. No sermão do monte, Ele diz: “Perdoai os vossos inimigos”. E na cruz Ele vive Sua mensagem. Sai da teologia, da beleza das palavras e entra na realidade do perdão, pratica o que pregou.


Pergunto: Você é capaz de orar pelos seus inimigos? Talvez, se você está vivendo bem, com um bom saldo no banco, com boa saúde, com toda a família unida. Nessas circunstâncias talvez você até se anime a orar pelos seus inimigos. Mas condenado à morte por um câncer, sem um centavo no bolso, com a família feita em pedaços e todo mundo contra você, seria capaz de orar pelos seus inimigos?


Estou falando neste momento a alguém que não é capaz de perdoar alguém que lhe fez mal no passado? Vou mencionar agora porque é necessário perdoar, embora perdoar não seja sempre fácil. Na cruz, Jesus estava sofrendo, o sangue levava Sua vida gota a gota. Abandonado, esquecido pelos amigos, caçoado e insultado pelos inimigos, carregando o pecado de toda a humanidade, Ele experimentava um sofrimento mental, físico e espiritual profundo. E se Ele abrigasse em Seu coração mágoa por aquilo que as pessoas estavam lhe fazendo, o seu sofrimento seria maior. Ao perdoar, Ele não somente estava praticando a teoria de Sua pregação, Ele estava também aliviando a Sua dor. Sabem por quê? Porque o perdão beneficia mais a quem perdoa do que aquele que é perdoado. É isto que você tem que colocar em sua mente. Se por algum motivo não é capaz de perdoar alguém que o traiu, que o machucou, fez algo que marcou terrivelmente sua vida. Se você estiver guardando rancor em seu coração, com certeza não tem paz, vive um inferno cada vez que vê aquela pessoa. Seu espírito se envenena. Você pode estar vivendo um momento feliz, mas quando aparece aquela pessoa, estraga tudo.


Mas você sabia que a outra pessoa não está nem ligando para o que você sente? O único que está sofrendo é você. Então, quando você perdoar, ele não ganha nada, mas você expulsa o veneno de sua vida. O veneno da mágoa não machuca nem um pouquinho seu inimigo, mas perturba a sua vida. O seu coração torna-se um depósito de lixo, porque a mágoa, o ódio, o rancor e o ressentimento, tudo isso é lixo. E quando você consegue olhar para o outro sem sentir mais mágoa, nem rancor, você se liberta. O maior beneficiado pelo perdão é a pessoa que oferece o perdão, não a que o recebe.


Uma família me convidou uma noite para jantar, mas na metade da ceia o pai me levou a um canto e disse:” Pastor, está vendo aquela garota bonita? É a minha filha mais velha. Está fora da igreja e não quer saber mais nada de Jesus. Ela nasceu num lar cristão. Levei-a para a igreja quando era nenezinha e a apresentei ao Senhor. Cresceu na igreja, era ativa, mas um dia alguém a acusou injustamente. Ela nunca fez aquilo de que foi acusada. Mas o pastor não entendeu suas explicações e a disciplinaram. O pastor não dialogou com ela, não ouviu o que ela tinha pra dizer. Simplesmente a disciplinaram. Então ela disse: Pai, eu não fiz nada e me disciplinaram. Nunca vou perdoar esse pastor por ter feito isso comigo. Mas agora, já que fui disciplinada, vou fazer o que nunca fiz, pelo menos para que a disciplina seja justa”.


“Então – disse aquele pai – minha filha começou a descer, descer, descer e não posso mais ver a minha filha machucando-se na vida. Ela tem feito coisas terríveis, mas eu sei que tudo isso é rancor e mágoa que ela guarda em seu coração. Pastor, por favor, fale com ela.”


Tentei conversar, mas ela não quis ouvir muita coisa. Convidei-a para ir à igreja e ela apareceu lá, talvez por cortesia. Na hora do apelo a vi lutando e chorando sem poder responder ao apelo. O rancor e a mágoa eram muito grandes. Mas na sexta-feira, falei sobre o perdão e disse que a pessoa mais beneficiada com o perdão é a pessoa que perdoa, e não a perdoada. Olhando nos olhos dela, afirmei do púlpito: “Aquela pessoa que foi injusta com você não está mais aqui e nem sequer se lembra que você existe, mas de dia e de noite você está machucada e envenenada por aquele sentimento. O dia que você conseguir perdoar, finalmente se verá livre desse sentimento nocivo que não a deixa ser feliz.


E quando fiz o apelo, aquela garota se levantou e veio à frente, chorando. E suas lágrimas tiravam o lixo que guardava no coração. Por fim, podia dizer: Eu perdôo aquele homem. E o perdoou. E pediu para ser batizada novamente. Estava completamente livre da mágoa. O rancor saíra de seu coração. Era feliz.


Pergunto: Você já perdoou? Estou falando a alguém que não consegue perdoar o marido que a traiu, a mulher que o traiu, o pai que nunca o reconheceu como filho? Já perdoou o filho que jogou na lama o seu nome? O amigo que o traiu? É porventura o seu coração um depósito de lixo que só prejudica você?


O último pensamento do texto que quero analisar hoje é o resultado final da oração de Jesus. Ele orou pelos piores seres humanos que existiam, aqueles que O estavam matando e que não queriam saber nada com Ele. Você pensa que a oração de Jesus não foi respondida? Acompanhe-me esta noite a Jerusalém, 40 dias depois da morte de Jesus.


Pedro está pregando, e aqueles homens que crucificaram Jesus e que desde o ponto de vista humano nunca O aceitaram como Salvador, são tocados pelo Espírito Santo. A oração de Jesus na cruz por Seus inimigos é respondida. Ele orou por Seus inimigos e eles agora são transformados. Imagine aquele que colocou a coroa de espinhos na fronte de Jesus. Imagine-o correndo em direção a Pedro e dizendo:” Eu cravei a coroa na fronte de Jesus. Há perdão para mim?” E Pedro diz:” Arrependei-vos e batizai-vos e vossos pecados serão perdoados”. Aquele que pregou as mãos de Jesus corre para Pedro e diz: Eu preguei as Suas mãos. Há perdão para mim? E Pedro diz: Se você está arrependido, há perdão. Aquele que cuspiu no rosto, corre e diz: Eu cuspi em Seu rosto. Há perdão para mim? E Pedro diz: Há sim, se você acreditar no poder salvador dEle. E naquele dia foram batizados 3 mil.


Quarenta dias antes estavam cuspindo em Seu rosto, pregando Suas mãos e Seus pés, insultando-O e xingando-O. Mas Jesus orou por eles e Deus respondeu à oração. Quarenta dias depois aqueles homens foram alcançados pelo evangelho salvador.


Estou pregando para alguém cujo marido ou esposa não quer saber nada de Jesus? Alguém cujo filho está se distanciando de Jesus? Tem você um amigo por quem já orou, orou, e ele continua indiferente com relação a Jesus? Continue orando. Ore pelos piores, ore por aqueles que na sua opinião não têm mais remédio. Se Deus respondeu à oração de Jesus, responderá a sua também e lhe entregará esse marido, essa mulher, esse filho, esse pai, esse amigo para Cristo. Ele o fará. Não perca o ânimo. Continue orando, continue suplicando, continue pedindo. Ele responderá a sua oração.


Minha mãe orou durante 34 anos pedindo que Deus transformasse o coração de meu Pai. Trinta e quatro anos orando por um homem que não queria saber nada de Jesus. E um dia, meu pai me escreveu um bilhete dizendo: “Filho, finalmente aceitei Jesus.” E eu tive a alegria de batizar meu próprio pai.


Pergunto: Quanto tempo você está orando por seu filho? Quanto tempo você está orando para que Deus transforme o coração do seu marido? A minha mãe orou 34 anos. Há quanto tempo você está orando para que Deus transforme o coração daquele amigo?


Poderia você neste momento vir comigo à cruz do Calvário e dizer: “Senhor, foi por mim que entraste na agonia. Lá na cruz oraste por mim. Fui eu que te crucifiquei. Lá na cruz oraste por meu pai, por meu filho, por meu marido, por minha esposa. E se 40 dias depois 3 mil pessoas se entregaram a Ti, por que não podes transformar o coração daquela pessoa por quem estou orando?”


E se você sentir que na cruz do Calvário Jesus orou por você, se você quiser reconhecer a Jesus como seu Salvador, se quiser entregar-lhe a vida e aceitar a Palavra de Deus e o plano que Deus tem para a sua vida; se quiser unir-se um dia à Igreja de Deus nesta terra através do santo batismo, se quando Cristo voltar você quiser estar presente vou lhe pedir tome sua decisão agora.



ORAÇÃO


Querido Pai, há muita gente que abriu o coração a Ti esta manhã. Há muita gente que quer perdoar, que está orando por alguma pessoa especial e que precisa da Tua ajuda e de Teu poder. Por favor, vem e responde cada oração. Em nome de Jesus. Amém.

en nombre de Cirino Refosco

Um reencontro maravilhoso

junho 26, 2009 em Sermões por Admin teste

Passei um bom tempo assistindo telejornais na Tv. As notícias estavam tão ruins que resolvi parar um pouco de ver estas coisas negativas que acontecem em nossa volta. Se pegamos um jornal, da mesma forma, só encontramos coisas ruins. Parece que os jornais estão sangrando. Encontramos toda sorte de delitos: arrombamentos, assaltos, seqüestros, homicídios, acidentes, trafico de drogas, estupros, etc. O que está errado com este mundo? Por acaso foi Deus que fez todas estas coisas erradas? Não! Deus fez tudo perfeito e harmonioso. Mas quando as pessoas querem viver sem Deus, tornam-se piores que os irracionais. É isso que tem acontecido, as pessoas estão vivendo sem Deus. Satanás é o orientador dessa gente, desde o principio. Ainda no Édem, quando Deus havia prometido abençoar o primeiro casal; proibindo-os de comer da árvore da ciência do bem e do mal; ele sugeriu que Deus estivesse escondendo algo do homem ou mesmo mentindo. “Foi assim que Deus disse? Não comereis…? Mas eu vos digo que podereis comer e sereis como Deus, sabedores do bem e do mal.” Desde então vemos satanás derramando o ácido da desobediência sobre a face da terra.
Tudo se traduz na imoralidade que aí está; a Televisão que perverte a mente de nossas crianças; a corrupção desde os mais elevados escalões da sociedade; e o desmoronamento da família. Lares que se desfazem e filhos revoltos por não ter o direito de viver em família. E com o desajusto familiar vem o crescimento do homossexualismo e o lesbianismo. Nas ruas encontramos homens travestidos de mulher.
Tudo que vemos é conseqüência do pecado. “Todos pecaram e separados estão da glória de Deus” Rom. 3:23. O que está errado no mundo é que a humanidade se afastou de Deus e está achando que pode viver sem Deus.
Na parábola que lemos, Jesus conta a história do filho pródigo ilustrando a história da humanidade, a história de todos nós. E mostra que a solução para o problema maior, cousa dos demais, é o retorno para a casa paterna. Algumas verdades ficam claras neste texto bíblico:

I- O filho pródigo pecou
“Disse-lhe mais: Certo homem tinha dois filhos. O mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me toca. Repartiu-lhes, pois, os seus haveres. Poucos dias depois, o filho mais moço, ajuntando tudo, partiu para um país distante, e ali desperdiçou os seus bens, vivendo dissolutamente” v. 11-13. O moço cansou de viver sob as ordens do pai. Queria viver sua vida e gastou o dinheiro de sua herança vivendo dissolutamente, com meretrizes e amigos de bebedeira. Preferiu a companhia de homens pecadores e de mulheres levianas à companhia de sua família. Preferiu respirar o ar da impureza à pureza de seu lar, onde havia amor. Ele pecou, dando às costas a seu pai.
Você que me houve nesta hora pode estar dizendo ou pensando: Eu nunca faria isso!Eu não faria uma coisa dessas. Sabe o que a Bíblia diz? Que foi exatamente isso que você fez e que todos os homens e mulheres desse mundo fizeram. O pecado consiste em desobedecer a Deus e a Bíblia diz que todos pecaram e separados estão de Deus; todos deram as costas a Deus e estão vivendo de acordo com seus desejos pessoais. O apóstolo João descreve isso dizendo: “A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as trevas que a luz, porque as suas obras eram más” Jo 3:19. “Pois quem anda nas trevas não sabe para onde vai” Jo 12:35
O apóstolo João disse: “ Se dissermos que não temos pecado nenhum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós” I Jo 1:8. A Bíblia ensina que todos nós viramos as costas para Deus, nosso Pai celestial. E Jesus ilustrou essa verdade com a parábola do filho pródigo.

II- O filho pródigo saiu de casa e perdeu tudo que tinha
Ele achou que fora do lar podia alegrar-se mais, achou que podia viver melhor a vida, achou que podia ser mais ele mesmo. Ele queria gozar a vida. E foi o que fez; saiu de casa e perdeu tudo o que tinha.. “E, havendo ele dissipado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a passar necessidade. Então foi encostar-se a um dos cidadãos daquele país, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. E desejava encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam; e ninguém lhe dava nada” v. 14-16.
Quando saiu de casa tinha tudo; família, dinheiro, sandálias, roupas, saúde, amizade, moral e caráter. Agora havia dissipado tudo, e ninguém lhe dava nada.
Esta é a triste realidade das pessoas que tentam viver sem Deus; tudo o que temos e somos devemos a Deus. Mas quando nos afastamos de sua presença começamos perder tudo e por fim a própria alma.
Jesus disse: “Pois que aproveita ao homem se ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? Ou, o que daria o homem em resgate de sua própria alma?” Mateus 16:26.
Conheço muitas histórias de pessoas que resolveram se afastar de Deus indo para o mundo. Não quiseram obedecer ao Pai e resolveram cuidar de suas próprias vidas e foram para as drogas; perderam tudo; perderam a família, a saúde, o emprego, os amigos, o dinheiro, a moral, o caráter e tudo que podemos imaginar. Hoje, uns se encontram atrás das grades, outros em hospitais psiquiátricos e outros no cemitério. Começaram com toda fama; enquanto tinham saúde e dinheiro, tinham amigos; mas nas horas difíceis foram abandonados por todos os que lhe ajudaram chegar no fundo do poço. Esqueceram da recomendação bíblica: “Porque o salário do pecado é a morte” Rom 6:23 a.

III- O filho pródigo se arrependeu
Satanás não tem nada para dar, só tira o que Deus nos deu; por isso a bíblia o chama de ladrão e salteador; mentiroso e pai da mentira. O mundo também não tem nada para dar, só tira. O Pai havia lhe dado tudo: a vida, o alimento, roupas, amor, carinho e por fim a herança. Mas lá no mundo, fora de casa, ninguém lhe dava nada. Satanás tira a saúde, a felicidade, o dinheiro, o companheiro, os filhos e a salvação.
Mas chegou a hora do arrependimento: “Caindo, porém, em si, disse: Quantos empregados de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus empregados” v. 17-19. Caindo em si… ele estava fora de si. Toda pessoa que vive sem Deus está fora de si. E estar fora de si é o mesmo que estar louco. Quantas pessoas vivem uma vida de devassidão e são tão loucos que pensam que escaparão impune de seus atos.
É necessário que haja arrependimento e confissão de pecado. Arrepender-se é o mesmo que cair em si. Voltar ao normal. E a Bíblia ensina a necessidade de arrependimento. A mensagem dos profetas era sobre a necessidade de arrependimento. João Batista apareceu no deserto da Judéia pregando o arrependimento, e dizia: “Arrependei-vos porque é chegado o reino dos céus” Jo 3:1,2. Da mesma forma foi a pregação de Jesus. “Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus” Mateus 4:17. ou então: “Arrependei-vos e crede no evangelho” Marcos 1;15b.
Muita gente sabe que é pecador, que está errado, sabe o que é pecado, mas continua afastado de Deus. Esse moço, foi um louco; mas teve uma virtude: Reconheceu seus erros; levantou-se, deu as costas ao mundo e voltou à casa paterna.
Alguém pode estar questionando: O que é arrependimento? No grego a palavra usada é metanóia. Mudar de conceitos, mudar de posição, mudar de direção. Quando o jovem pecou, deu às costas ao pai e foi para o mundo; quando arrependeu-se, deu as costas ao mundo e voltou para o pai. Arrependimento é dar meia volta, é fazer 180 graus. Se você quer as bênçãos de Deus precisa reconhecer humildemente seus pecados.

IV- O filho pródigo levantou-se e foi para seu pai
“Levantou-se pois, e foi para seu pai. Estando ele ainda longe, seu pai o viu, enchendo-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou. Disse-lhe o filho: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho” v. 20,21.
O pai estava esperando o retorno do filho rebelde. Imagine quanto tempo aquele pai estava na varanda da casa olhando na direção que o filho havia saído na esperança de que um dia voltaria. E quando o viu, saiu correndo para encontra-lo, e antes do jovem dizer: Pai, estou arrependido; o abraçou e o beijou.
O pai poderia ter dito: Você está voltando para casa? Não quero mais você! Você já gastou sua parte da herança, já me deu muito trabalho, aqui não há mais lugar para você. Você me abandonou, gostou meu dinheiro, foi para o pecado, me envergonhou; não quero mais você aqui. Mas não foi isso que aconteceu.
O pai correu na direção do filho, e o filho correu na direção do pai e houve um reencontro maravilhoso. O filho se ajoelha e diz: Pai, pequei contra o céu e diante de ti…mas antes que completasse o pai o interrompe e diz aos servos: “Trazei depressa a melhor roupa e vestí-lha, e ponde-lhe um anel no dedo e alparcas nos pés; trazei também o bezerro cevado e matai-o; comamos e regozijamo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se.” V. 22-24.
Você está sendo desafiado a reconhecer seus pecados, levantar-se da posição que se encontra, e pedir perdão a Deus por todos seus pecados. Reconheça que você está longe de Deus e que não pode continuar assim.

Conclusão
Meus irmãos e amigos, aquele filho pródigo foi ao pecado, é verdade, mas ele se arrependeu e buscou um reencontro com o pai. O homem foi feito à imagem e semelhança de Deus, mas separou-se por causa da desobediência.
É necessário que cada pessoa busque um reencontro com Deus, vire as costas para o pecado confessando-os a Jesus. Deus está esperando esse momento a muito tempo; levante-se e corra para Ele e diga: Pai, eu pequei contra o céu e diante de TI, perdoa-me.
Nesse momento te convido para um reencontro com o Senhor. Não importa o que você tenha sido até aqui, Jesus te chama: “Vinde a mim, todos que estais cansados e oprimidos e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve” Mateus 11:28-30.
Conta-se a história de uma família, onde o pai e o filho brigavam muito. Certo dia o pai expulsou aquele filho de casa. A mãe ficou muito triste e chorava todos os dias preocupada com seu filho. Um dia a mãe ficou muito doente, estava à morte; e pediu para que alguém chamasse o filho para que pudesse vê-lo antes de sua morte. Avisaram o rapaz, mas ele não queria voltar para casa. Depois disseram que sua mãe estava muito mal e precisava vê-lo antes de morrer. Resolveu atender ao último desejo de sua mãe. Quando chegou, a mãe estava no quarto e o pai ao lado da cama; ele ficou do outro lado da cama; não se olhavam.
A mãe, com uma das mãos segurou a mão do pai e com a outra a mão do filho. Trouxe sobre seu peito e apertou as mãos de ambos e suspirando morreu. Os dois se olharam e abarcando-se se reconciliaram. Alguém vendo aquela cena disse: Vejam, morrendo reconciliou os dois.
Meu amigo, foi exatamente isso que Cristo fez na cruz do calvário. Morrendo nos reconciliou com Deus. “Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo”. Em Jesus temos nossa reconciliação com Deus. Aceite Jesus em seu coração e assim estarás voltando à comunhão com o Pai.

en nombre de Neuber Lourenço

A vontade de Deus

abril 15, 2009 em Sermões por Admin teste

Duas razões para as pessoas buscarem a vontade de Deus:
SEGURANÇA e SUCESSO

Para saber a vontade de Deus para a sua vida você precisa:

I) SABER QUEM DEUS É QUEM VOCÊ É

DEUS é: VOCÊ é:
SOBERANO LIVRE
SANTO IMPERFEITO
PESSOAL RELACIONAL

II) DA INTERMEDIAÇÃO DE JESUS CRISTO
“Porque há um só Deus, um só mediador, entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem.” 1Tm.2:5 (AEC) – Ver também: Hb.9:15 / João 14:6 / Gálatas 2:20
Estar em Cristo é assumir os COMPROMISSOS DE CRISTO
OBEDIÊNCIA
RELACIONAMENTOS
PROPÓSITOS

III) ESTAR DISPOSTO A ENFRENTAR CRISE
Jesus orando disse: “Pai, se queres, afasta de mim este cálice de sofrimento! Porém que não seja feito o que eu quero, mas o que tu queres.” – Lc.22:42(NTLH).
Crise – grego: decisão/escolha
chinês: oportunidade

IV) ESTAR DISPOSTO A FAZER AJUSTES NA SUA VIDA
“O Senhor é amigo chegado de quem o respeita e lhe obedece. A essas pessoas ele revela os segredos dos seus planos.” Salmo 25:14 (BV).

Como Deus revela a sua vontade?

1) ATRAVÉS DA BÍBLIA
2Tm.3:16 (BLH) – “Porque toda a Escritura Sagrada é inspirada por Deus e útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver.”

2) ATRAVÉS DA ORAÇÃO
Tg.1:5-6 – “Se algum de vocês tem falta de sabedoria, peça a Deus, que a todos dá livremente, de boa vontade; e lhe será concedida. Peça-a, porém, com fé, sem duvidar, pois aquele que duvida é semelhante à onda do mar, levada e agitada pelo vento”.

3) ATRAVÉS DE PROFESSORES PREGADORES CAPACITADOS
(1Ts. 2.13-BLH) “Por isso sempre damos graças a Deus. Quando estivemos aí anunciando a mensagem de Deus, vocês a ouviram e aceitaram. Não a aceitaram como uma mensagem de criaturas humanas, mas como a mensagem de Deus, o que de fato ela é.”
(2 Coríntios 2.13) “Portanto, falamos com palavras ensinadas pelo Espírito de Deus e não com palavras ensinadas pela sabedoria humana. Assim explicamos as verdades espirituais aos que são espirituais.”

4) ATRAVÉS DE OUTRAS PESSOAS
“Por isso, exortem-se e edifiquem-se uns aos outros, como de fato vocês estão fazendo.” 1 Ts.5:11

5) ATRAVÉS DO ESPÍRITO SANTO
(João 14.26 BLH) “Mas o Auxiliador, o Espírito Santo, que o Pai vai enviar em meu nome, lhes ensinará todas as coisas e fará que se lembrem de tudo o que eu disse.”
Salmos 143:10 “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus, que o teu bondoso Espírito me conduza por terreno plano.

6) ATRAVÉS DAS CIRCUNSTÂNCIAS
Salmos 25:4-5 “Faze-me, SENHOR, conhecer os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas. Guia-me na tua verdade e ensina-me, pois tu és o Deus da minha salvação, em quem eu espero todo o dia.”

7) ATRAVÉS DA DOR
(Provérbios 20.30 paráfrase)”Algumas vezes é necessário uma experiência dolorosa para fazer-nos mudar nossa maneira de ser e fazer as coisas.”
“Antes de me castigares, eu andava errado, mas agora obedeço à tua palavra. Foi bom que eu tivesse sido castigado, pois assim aprendi os teus mandamentos.” – Sl. 119.67, 71 (BLH)

en nombre de Paulo Moreira Filho

Rejeição vs. Eleição

fevereiro 26, 2009 em Sermões por Admin teste

15 Ana respondeu: “Não se trata disso, meu senhor. Sou uma mulher muito angustiada. Não bebi vinho nem bebida fermentada; eu estava derramando minha alma diante do SENHOR.
16 Não julgues tua serva uma mulher vadia; estou orando aqui até agora por causa de minha grande angústia e tristeza”.
Seja transparente com Deus
• Sentimentos
• Feridas
• Dores
• Decepções
• Perplexidades
• Necessidades
Deixe a Bíblia atuar em sua dor
• Exemplos nos Salmos
• Promessas
• Presença
• Poder
• Propósito
Escreva suas próprias orações
• Mais fácil concentrar-se do que falando
• Tempo da mente refletir
• Sentidos ligados
• Mais “coração”
Acolha as orações dos amigos
• Tendência de se fechar
• Bloqueio por vergonha
• Auto-suficiência
• Imagem de pessoa forte
Deixe Deus dirigi-lo a algo novo
• O sonho não acabou
• Abra-se para uma nova perspectiva na vida
• Dedique-se às novas oportunidades de servir que Deus lhe der
Louve ao Senhor em tudo
• Louvar consola …
• Louvar liberta …
• Louvar renova …
• Louvar cura …
…a alma
Eleição em vez de rejeição!
• Icabode (1Sm 4.21) (nenhuma glória) — Deus se mandou!
• Samuel (1Sm 1.20) (ouvido de Deus) — Deus está ligado!

en nombre de Solano Portela

A Verdadeira Vitória

janeiro 7, 2009 em Sermões por Admin teste

A. A Mensagem de Paulo

1.Durante todo o capítulo 15, Paulo está empenhado em substanciar os fatos do evangelho, especialmente a veracidade da ressurreição de Cristo Jesus.

2.Ele vai demonstrando que não está pregando apenas uma filosofia subjetiva, irreal, transcendente, mas entrelaça as verdades pregadas ao desenrolar da história.

3.Nos versículos 3 a 11 Paulo mostra qual a sua mensagem (v.3), indicando que ele não a inventou mas é simplesmente uma testemunha fiel, transmissor do que ele ouviu.

4. A mensagem é (vs. 3-5):

Cristo morreu pelos nossos pecados, (O único sacrifício capaz de salvar)

Segundo as Escrituras,(Plano soberano de Deus, não consequência irremediável de atos de homens)

Foi sepultado (sua morte foi real, pagou realmente pelos pecados)

Ressuscitou ao terceiro dia (representa a vitória final sobre a morte)

E apareceu… (sua ressurreição foi real, não é uma história meramente “espiritual” ou forjada):a Cefas (v 5), aos doze (v 5), a mais de quinhentos irmãos (a maioria desses ainda vivos) (v 6), a Tiago (v 7), aos doze, novamente (v 7), ao próprio Paulo (vs 8-11)

5.Essa mensagem, portanto, baseia-se em fatos comprovados, não importa quem a pregue, ela é verdade (v 11) e é a base da nossa crença (“assim crestes”)

B. A Incoerência dos Coríntios (vs 12-34).

1.Ocorre que muitos dos Coríntios eram incoerentes, assim como nós também somos em nossa fé cristã. Quantas vezes proclamamos os princípios de honestidade e justiça de Cristo, mas quebramos esses em nossas vidas. Quantas vezes condenamos outros e até disciplinamos os nossos filhos por falhas que cometemos.

2.Aquela igreja era constituída, em grande parte, por gentíos (gregos) e havia uma grande facção nela que negava a ressurreição do corpo. A mente grega considerava o corpo uma prisão, uma fonte de fraqueza e de pecado e não podia admitir que a ressurreição corpórea fosse uma realidade.

3.Ao mesmo tempo em que negavam a ressurreição do corpo, pregavam a Cristo mas o trabalho da Cristo está intimamente ligado à sua ressurreição.

4.Não devemos compreender mal aqueles crentes: Eles, como muitos de nós nos dia de hoje, gostavam da mensagem, queriam ter o nome de cristãos, participar das bênçãos, conservar a terminologia, mas negavam doutrina fundamental. Paulo se preocupa em demonstrar que não podemos guardar o conveniente, o que entendemos e preservar o resto. As verdades bíblicas são indivisíveis.

5.Paulo inicia então um tratamento de demolição da lógica dessa pregação que causava divisão na igreja de Corinto., construindo vários silogismos, com as afirmações dessas pessoas e mostrando o absurdo das conclusões a que cada um desses levava.

Cristo não ressuscitou (v 13)

Nossa pregação é vã (v 14)

Nossa fé é vã (v 14)

Somos falsas testemunhas de Deus ( v 15)

Permanecemos em nossos pecados e os que já morreram, também (vs 17 e 18)

Somos os mais infelizes dos homens. (v 19)

6. Sobretudo Paulo prova que a negação da doutrina da ressurreição representava uma visão curta e limitada da vida, na qual desaparece a esperança (v 19) e a perspectiva de vitória.

C. Reafirmações de Paulo, quanto à Ressurreição.

1. Paulo coloca com toda a clareza (v 20), “mas de fato Cristo ressuscitou…”

2. Assim sendo, nossa visão é abrangente, nossa esperança existe, nosso conceito de vida não é existencialista:

“Nossa esperança… se limita apenas a esta vida” (v 19)

“…comamos e bebamos, porque amanhã morreremos”

3. Essa é a visão “moderna de vida”, do homem sem Deus, sem esperança.

4. Para vergonha daquela igreja, Paulo indica que na própria igreja existiam aqueles que “não tem o conhecimento de Deus” e chama os crentes à sobriedade (v 34)

5. A veracidade da doutrina nos dá várias convicções e benefícios:

Todos (os salvos) serão vivificados em Cristo (v 22)

Toda oposição será derrotada (vs 24 e 25)

Por isso somos ousados e despreendidos, com relação a essa vida (30-32)

Por isso devemos nos prender à revelação de Deus e deixar as “más conversações” (v 33)

6. Ele dá andamento a esse trecho com um tratamento de perguntas comuns sobre a ressurreição e que se constituíam em impedimento para a crença de alguns, mostrando a irrelevância e a impertinência desses questionamentos (vs 35-44).

7. O trecho é encerrado com uma comparação entre Adão e Cristo (vs 45-50), passagem por demais importante porque substancia a historicidade de Adão, posição tão questionada nos dias de hoje, quando o relato bíblico é tomado como sendo apenas poético e não história viva.

8. Em resumo, Paulo enraíza todo na história, nos feitos de Deus para com o seu Povo.

D. Conclusão de Paulo Quanto à Ressurreição e o Seu Hino de Vitória (vs. 51-58)

1. Paulo classifica a ressurreição como um mistério, mas que nos foi revelado (“vos digo” – v. 51)

2. Essa é a verdadeira vitória nossa. Não é passageira, efêmera, temporal. Não traz alegria hoje e apenas lembrança, depois. Não terá que ser renovada a cada quatro anos, mas foi efetivada já, no tempo e no espaço, pelo Deus soberano, por amor dos seus.

3. Quando a ressurreição ocorrer, “tragada foi a morte pela vitória” (v 54)

4. Hino à vitória, em Cristo (vs 55-57)

5. O propósito dessas verdades é o ânimo redobrado nesta vida (v 58). Porque temos a verdadeira vitória:

Somos amados

Devemos ser firmes e inabaláveis

Devemos ser abundantes na obra do Senhor

Devemos reconhecer que o nosso trabalho não é vão no Senhor.

en nombre de Alexandrino Moura

Pela fé Abraão creu que herdaria a herança dada por Deus.

novembro 28, 2008 em Sermões por Admin teste

O que é fé? O autor aos Hebreus diz que “fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem” (Hb 11.1). É a certeza de esperar que tudo o que Deus prometeu em Sua palavra será cumprido. Pode demorar muito tempo, mas é ter certeza que Deus é fiel em cumprir o que prometeu. Porque esta certeza vem da fé que o Espírito Santo produz em nosso coração. Essa fé nos dar uma convicção tão imensa, que não precisamos ver nada na nossa frente para crermos. É crer naquilo em que não se pode ver. Só se pode ver com os olhos da fé. Essa fé faz com que creiamos no nosso Senhor Jesus Cristo, que ele voltará para nos levar para si mesmo.
Deus é espírito e por isso não se pode ver-lo. Mas pela fé é como se nós víssemos Deus. Assim como um cego sente o calor do sol e sabe que ele existe. Assim é o homem que tem fé. Pela fé sentimos em nosso coração que Deus existe. Pela fé podemos ver pela natureza que Deus existe. Tudo isso é fé. Fé é ter certeza, confiança e esperança de que Deus é fiel em cumprir suas promessas.
Irmãos no nosso texto vimos alguém que demonstrou tamanha fé em Deus. Essa pessoa foi Abraão, o pai de todos os crentes. O pai na fé dos crentes andou com Deus; “ele foi chamado amigo de Deus” (Tg 2.2). Abraão creu em Deus. Isso nós podemos ver em nosso texto como Abraão confiou na fidelidade de Deus.

1. pela fé, partiu sem saber para onde ia, (Hb11.8).

Irmãos, quando nós vamos nos mudar, procuramos saber exatamente para onde iremos. Porque antes observamos: a cidade, o bairro onde iremos morar, a casa. Nós nos preocupamos com tudo. Queremos saber tudo para onde vamos. Queremos saber em que terreno estamos pisando. Se é terra firme ou areia movediça. Queremos sempre ver com os nossos próprios olhos para onde iremos. Agora, imagine que alguém chega para você e diz: sai da tua terra, de perto dos teus familiares e, vai em direção ao norte ou ao sul, e deixa sua terra e familiares para trás. Se você faria isso eu não sei. Eu só sei que eu não faria.
Mas na palavra de Deus aconteceu isso. Em Gênesis 12.1 diz: “Ora, disse o Senhor a Abrão: sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para a terra que te mostrarei”. Abraão foi à pessoa que recebeu essa ordem. Ele tinha que deixar tudo para trás. Deixar o conhecido pelo desconhecido. Deixar o visível pelo invisível. Era uma decisão difícil para Abraão tomar. Ele ia sair da sua pátria, sua terra natal. Tinha que deixar seus familiares para trás. Tinha que sair da casa de seu pai. Aquele que sempre esteve ao seu lado. Colocando comida em casa e dando o que vestir. Tudo o que ele necessitasse seu pai estava ao seu lado para dar. Como todos sabem o pai é um dos entes mais queridos, mais amados que uma pessoa pode ter. Qual a decisão de Abraão? Será que ele demorou a tomar a decisão? NÃO! Ele não demorou em partir. Bem o Senhor não terminou de falar, partiu Abraão, como diz em Gênesis 12.4: “partiu, pois, Abrão como lhe ordenara o Senhor”.
Por que Abraão tomou a decisão tão rápida? Qual a sua garantia de que realmente herdaria a terra? Ele tinha algum documento comprovando que a terra era dele? Não, ele não tinha nenhum documento comprovando que a terra era dele! Aliás, que terra? Abraão nem sabia para onde estava indo. Abraão não poderia nem informar seus parentes para onde ele estava indo, porque ele mesmo não sabia. O Senhor apenas disse que iria mostrar a terra. O Senhor disse que depois, no futuro mostraria a terra.
É muito importante observarmos isso. Abraão obedeceu à voz do Senhor e partiu. O motivo de Abraão tomar a decisão tão rápida foi a FÉ. Hebreus 11.8 diz: “PELA FÉ, Abraão quando chamado, OBEDECEU, a fim de ir para um lugar que devia receber por herança; e partiu sem saber para aonde ia”. Foi pela fé que Abraão obedeceu. Não foi um ato irresponsável dele. Mas foi confiando na promessa do Senhor, que Abraão deixou o conhecido pelo desconhecido. No nosso texto diz que ele não sabia para aonde ia. Em Gênesis 12 o Senhor manda-o sair da sua terra, mas não diz qual terra era. Só quando ele chega em Canaã, é que o Senhor diz que Canaã seria dele, como diz Gênesis 15.7: “Disse-lhe mais: eu sou o Senhor que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te por herança esta terra”. O Senhor só confirma qual seria a terra, quando ele está na terra.
O autor de Hebreus diz que foi pela fé que Abraão confiou no Senhor. Obedecendo a sua voz. A obediência de Abraão mostra uma fé viva no Senhor. Em momento algum – quando o Senhor ordenou que ele deixasse o conhecido (sua terra natal), para ir para o desconhecido – vemos Abraão duvidando. Pelo contrário, o vemos obedecendo ao Senhor.
Ele creu pela fé no Senhor. Ele não precisou de qualquer garantia humana para obedecer. Mas confiou na fidelidade do Senhor em manter as suas promessas. A fé de Abraão estava fixada nas promessas do Senhor. Por isso ele não precisava de nenhuma outra garantia além das promessas do Senhor para crê. Ele creu que o Senhor daria aquela herança prometida, a terra de Canaã. Mesmo não sabendo para onde iria, ele demonstrou fé. Fé que é expressa na sua obediência ao Senhor. Abraão partiu em esperança contra esperança. Contra toda esperança humana. Aos olhos humanos ele não iria conseguir nada. Iria fracassar e morrer. Mas ele creu em esperança, isto é, com tranqüilidade singular, com expectação certa.
Porque Deus havia dito: eu te darei esta terra por herança. A Bíblia chama Abraão o pai de todos aqueles que crêem. Abraão realmente nos ensina a ter fé no Senhor. Não uma fé duvidosa, mas uma fé confiante que o Senhor cumprirá o que prometera. Abraão creu no Senhor e assim o Senhor foi honrado. Abraão fez da palavra de Deus a sua segurança e a sua base, que Deus realmente seria fiel.
Através de Abraão todos podiam e podem ver que o Senhor é um Deus fiel e que sempre cumpre a sua promessa. O Senhor permaneceu fiel as suas promessas feitas a Abraão. Abraão manifestou sua fé, obedecendo à voz do Senhor como um servo fiel. E partiu porque sabia que iria receber aquele lugar como herança dada pelo Senhor.
Para nós não é diferente para nós que cremos no Senhor. Nós não vimos o Senhor Jesus Cristo com os nossos próprios olhos. Mas nós cremos que Ele morreu para nos salvar. Ele nos tornou herdeiro da vida eterna, através do seu sacrifício na cruz. É somente através da fé que temos certeza que Deus é fiel em cumprir tudo o que Ele prometeu a nós. A fé nos direcionar para a fidelidade do Senhor. Como mostra nosso texto. A fidelidade do Senhor para com os seus filhos amados. Por isso nós não precisamos de nada mais do que a palavra do Senhor que é fiel.

2. Pela habitou na tera da promessa como estrangeiro, (Hb 11.9).

Abraão partiu para um lugar desconhecido. Não sabia para onde ia. Mas pela fé ele creu em Deus. Ele recebeu as promessas de Deus de que ele se tornaria herdeiro de um lugar que Deus lhe daria. Esse lugar era a terra de Canaã, a terra da promessa. Abraão viajou de Harã para Canaã, deixando para trás seus parentes.
Quando Abraão chega lá, na terra, tem uma surpresa. A terra está habitada por outras pessoas. Ele quando entra na terra prometida é recebido como estrangeiro e intruso. Em vez de chegar lá na terra e se apropriar da herança, ele é tratado como um intruso. Onde estava a herança pela qual havia esperado? E pior depois de chegar na terra, um pouco mais tarde, houve fome naquela terra e teve que ir para o Egito (Gn 12.10). Uma dura realidade que Abraão enfrentou. Ele deixou sua terra natal e agora não pode se apossar da terra prometida por Deus. Ele habitou na terra da herança em tendas. Ele que devia fixar-se como proprietário da terra dada por herança, passa a habitar em tendas. Ele passou a ser um peregrino na terra da promessa. Sua estadia na terra era tão temporária quanto às estacas que se usava para armar as tendas. Ele com seu filho e neto não passaram de estrangeiros e peregrinos em terra alheia (Hb 11.8). Em Hebreus 11.13 lemos: “Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra”.
Foi Jacó quem fez tal confissão, quando respondeu a Faraó que o tempo de suas peregrinações foram muito breve em comparação com o tempo das peregrinações de seus pais, e repassadas de muitas dificuldades (Gn 47.9).
Irmãos, o que aconteceu com a promessa de Deus dá a terra a Abraão como herança? Em vez dele se apossar da terra é recebido como estrangeiro. Ele tem que habitar em tendas como peregrino que não tem morada. Por causa da fome fugiu para o Egito, saindo da terra de Canaã. Cadê a herança dada por Deus!?
Uma pergunta muito importante irmãos: Por que sempre escutamos que Abraão e seus descendentes são estrangeiros? Por que a Bíblia faz questão de mencionar que eles são estarngeiros? Por que? Por que irmãos?
Irmãos, Abraão é chamado de estrangeiro, mas em Gênesis 23 falando da morte de sua esposa Sara e que por causa disso ele compra a caverna de Macpela para enterrar sua esposa. Ele comprou um terreno! Então, ele poderia comprar mais terra e construir sua casa. Ele já não seria mais estrangeiro. E mais, ele já comprou um terreno. Mas mesmo assim a Bíblia chama-o de estrangeiro. Por que? Não é estranho?
Irmãos, se olharmos bem o meio em que Abraão e seus descendentes estão vivendo é um mundo hostil. Aqueles povos são povos idolatras! Aquelas nações vivem fazendo tudo o que são contrário aos mandamentos de Deus. Eles odoram ídolos. Eles servem a suas próprias invenções. São povos descrentes. Povos que não servem ao Deus de Abraão. Eles não se comportam em conformidade com as ordenanças do senhor.
Os irmãos entendem agora porque Abraão é chamado de estrangeiro? O motivo é a sua fé em Deus! Ele era estrangeiro por causa da sua fé. Por causa da sua fé, ele é tratado de maneira diferente. Ele não praticava idolatria e nem fazia o que aqueles descrentes faziam. Mas ele confiava em Deus com todo o seu coração. Ele buscava fazer o melhor para que o nome de Deus fosse glorificado no meio dos descrentes. Ele viveu como um crente fiel. Vivendo em santidade em meio a uma sociedade imoral. Com toda sua vida ele foi fiel a Deus. Uma fé imensa. É por isso que a Bíblia chama-o de o pai de todos os crentes.
Nós somos filhos na fé de Abraão. Por isso somos estrangeiros nessa terra. Nós somos brasileiros, porque nascemos no Brasil e por isso temos nossos direitos. Temos uma casa que se não for nossa mesma é do nosso pai e ninguém pode tirar esse direito. Porém, mesmo assim SOMOS ESTRANGEIROS. Estrangeiros por causa da nossa fé no Senhor Jesus. Nós não cremos como o mundo. Não vivemos como o mundo. Por isso somos estrangeiros. Somos muitas vezes motivos de piadas porque não fazemos o que os descrentes fazem. Também podemos ser estrangeiros dentro da nossa própria casa. Quando você se torna um cristão, sofremos perseguições até por parte da nossa própria família. Eles começam a criticar dizendo: “você agora não tem mais tempo para fazer nada em casa. Você só quer está na igreja agora”. Isso é apenas um dos modos pelo qual sofremos. Por causa da nossa fé no Senhor Jesus Cristo. Por causa do nome de Cristo somos perseguidos. O Senhor Jesus Cristo disse que aquele que servir a ele será perseguido por causa do seu nome. Ser estrangeiro é ser fiel ao que cremos. É ser um crente que sofre por causa do nome de Cristo.
Temos que confiar na promessa do senhor. Confiando como Abraão confiou nas promessas do senhor. Nunca duvide das promessas do SENHOR. Porque o SENHOR é fiel e Ele cumprirá o que prometeu. E isso nos leva ao terceiro ponto.

3. Pela, aguardava a cidade que tem fundamentos (Hb 11.10).

Irmãos, a fé de Abraão em Deus era muito grande. Ele creu nas promessas de Deus. Ele não precisou ver a terra para poder crer em Deus. Ele creu no invisível. Fé, como define o autor da carta aos Hebreus no capítulo 11.1: “Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem”. Não foi com os olhos físicos que Abraão viu a promessa de Deus. Mas foi com os olhos da fé que ele creu.
Mesmo sem ver a terra prometida, ele teve esperança e convicção nas coisas que estavam invisíveis aos olhos físicos, mas visível aos olhos da fé. A esperança dele foi além da terra de Canaã dada por Deus como herança.
A atitude de viver como peregrino não é contrária a promessa? Na promessa Deus diz que dará por herança a terra de Canaã. Cadê a herança? Afinal de conta: o que é uma herança? Até agora ele não recebeu a herança e como ele aguardava a cidade que tem fundamentos? Isso foi muito difícil para Abraão? Isaque e Jacó que eram co-herdeiros com ele, eles viveram do mesmo modo. Quanto mais longa era a espera, mais intenso era o desânimo, caso não rejeitassem todos os assaltos da dúvida, segurando, empunhando o escudo da fé.
Mesmo com todos os acontecimentos Abraão não duvidou que o Senhor daria a herança prometida. Ele perseverou na fé. Ele poderia ter desanimado quando chegou na terra e não pôde tomar posse. Em vez disso ele foi tratado como um estrangeiro na terra de outros. Quando tudo parecia estar errado, ele pela fé, perseverou nas promessas do Senhor. Ele confiou que o Senhor é fiel. Mesmo que o mundo mostre o contrário, Deus permanece firme com suas promessas. Esse foi o consolo, a confiança de Abraão. Em saber que no céu habita um Deus fiel. Em saber que esse Deus nunca o deixaria na mão.
Porque uma fé duvidosa é algo assim como fogo frio ou água seca. Fé e dúvida não se encaixam. E a fé de Abraão em Deus estava acima de qualquer dúvida ou desconfiança.
Esse é um exemplo de fé que nós crentes devemos ter. Uma fé que enfrenta as dificuldades. Que persevera em frente às provações e tentações. Que crer que Jesus Cristo pelo seu único sacrifício conquistou a vida eterna para nós. Que iremos viver com Deus. Obediência e fé estão intimamente ligadas. Pela fé Abraão foi obediente a ponto de ir de encontro contra tudo e contra todos neste mundo. Pela obediência da fé ele foi fiel a Deus. E isso agrada a Deus. Porque sem fé é impossível agradar a Deus.
E isso é verdade! Porque sem fé não podemos agradar a Deus. Porque no momento das dificuldades iremos fracassar se não temos uma fé firme em Deus. Devemos ter uma fé que não duvida nas promessas do Senhor. Mas que apesar das dificuldades, vamos levantar os olhos para os céus, lá onde nosso Senhor Jesus Cristo está sentado à direita de Deus Pai. Buscando consolo em sua proteção. Porque todos nós somos peregrinos como Abraão. Em todos os momentos devemos buscá-Lo. Isso é confiar no Senhor.
O fato de Abraão viver em tenda, mostra que ele confiava que herdaria a terra prometida por Deus. Como diz no verso 16 do capítulo 11 de Hebreus: “Mas, agora, aspiram a uma pátria superior, isto é, celestial”. Ele aguardava a cidade que tem fundamentos. Abraão confiava com muita fé na promessa do Senhor de herdar a terra. O que é uma herança? E como se pode receber? Uma herança é algo dado. Você não pode exigir para receber. Apenas receber de alguém que resolveu dar algo, só porque ele quis.
Em Hebreus 11.10 diz: “Porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador”. Ele sabia que era Deus que iria construir a cidade celestial. É por isso que Abraão disse ao rei de Sodoma, depois que libertou seu sobrinho que tinha sido preso.
Assim diz Gênesis 14.21-24: “Então, disse o rei de Sodoma a Abrão: Dá-me as pessoas, e os bens ficarão contigo. Mas Abrão lhe respondeu: Levanto a mão ao senhor, Deus Altíssimo, o que possui os céus e a terra, e juro que nada tomarei de tudo o que te pertence, nem um fio, nem uma correia de sandália, para que não digas: Eu enriqueci a Abrão; nada quero para mim, senão o que os rapazes comeram e a parte que toca aos homens Aner, Escol e Manre, que foram comigo; estes que tomem o seu quinhão”.
Abraão confiava que realmente o SENHOR iria construir a cidade que tem fundamentos. Que Deus daria a terra prometida. Essa promessa ia ser concedida por Deus a Abraão. Abraão era muito rico e por isso ele poderia comprar muitas terras. Também recebendo terra dos homens, como o caso do rei de Sodoma que ofereceu bens. Desse modo Abraão poderia conquistar a terra de Canaã.
Mas ele não recebeu bem algum e nem comprou terra para construir sua morada fixa. Por que não? Porque ele esperava o senhor entrega-lhe a terra proemtida. Ele creu que essa cidade iria ser planeja e edificada pelo próprio Deus. Da qual Deus é o arquiteto e edificador (Hb 11.10). Por isso ele recusou-se receber bens e comprar terras. Porque ele sabia que o senhor cumpriria a sua promessa.
Essa cidade é descrita em Apocalipse 21 como sendo a nova Jerusalém. A qual o autor aos Hebreus diz no verso 10: “da qual Deus é o arquiteto e edificador”. Quer dizer, foi Deus quem desenhou, planejou essa cidade. Ele planejou todos os detalhes dela. E mais do que isso. Ele mesmo foi quem lançou os alicerces. Ele mesmo edificou a cidade com seu imenso poder. Deus com seu poder criou uma cidade belíssima. Essa cidade era a morada que Abraão esperava. Sua fé em Deus permaneceu até o fim e Deus foi fiel em tudo. Em tudo o que prometeu a Abraão e a sua descendência. Abraão sabia muito bem que sua vida aqui na terra era passageira. Que os bens materiais de nada adiantavam para ele. Ele não acumulou bens algum nesta terra. Ele aguardava a cidade que tem fundamentos, a qual é a sua herança. A cidade que o próprio Deus construiu, que tem fundamentos eternos.
Ele teve paciência nas promessas de Deus. E por isso, Deus deu a herança, a morada na nova Jerusalém.
Irmãos, a nossa fé em Deus tem que ser uma fé viva. A nossa fé tem que ser uma chama que nos consome com um fervor imenso. Um fervor por confiar em Deus. De buscarmos ao nosso Senhor Jesus Cristo. A fé de Abraão foi imensa. Ele naquela época já esperava ansioso pela nova Jerusalém. Para ele estava perto. E para nós? Para nós está mais próximo ainda. O dia da volta de Cristo está próximo. E aquele que permanecer firme, Cristo o levará para si. E ele entrará nas bodas do cordeiro. Habitará na cidade de Deus. Deus será a luz da cidade. Só haverá alegria. Os fiéis estarão com Deus. “Por isso, Deus não se envergonhará deles, de ser chamado o seu Deus, porquanto lhes preparou uma cidade” (Hb 11.16b). Então, a promessa feita a Abraão e seus descendentes será cumprida completamente. A promessa de ser o Deus dele e de seus descendentes.
Isso é um consolo para nós também. Porque essa promessa é também para nós. A esperança de viver na nova Jerusalém. De pertencer a uma pátria celestial. Uma pátria em que Deus é o Rei celestial. E nós fazemos parte desse reino. Devemos desejar ardentemente por estar na nova Jerusalém. Em eterna felicidade para todo sempre, na presença de Deus. Esperando ansiosamente pela volta de Cristo. Para ser levado por Ele para a nova Jerusalém.
Nós que cremos em Deus. Que manifestamos nossa fé em Jesus Cristo. Que cremos com os olhos da fé. Estaremos junto de Jesus Cristo. Moraremos na cidade com Deus, a nova Jerusalém para todo sempre.
Amém.

en nombre de Alexandrino Moura

Deus convoca os crentes a permanecer correndo a carreira de fé.

novembro 2, 2008 em Sermões por Admin teste

Como está vossa saúde? Vocês estão bem? Ou estão doentes? Eu não estou falando da vossa saúde física! Mas da vossa saúde espiritual. Você está se preparando espiritualmente para o grande dia? Você está tomando o leite espiritual todos os dias? Se vocês não estão se alimentando vão ficar fracos. E começar a deixar de fazer a vontade de Deus. O motivo de vocês vier a cair é porque você não está dando a atenção, a importância devida à palavra de Deus. Você está pecando não lendo a palavra de Deus.
Vocês têm que ser como um atleta que antes de competir se prepara bem. Ele se alto disciplina. Ele não faz nada que possa atrapalhar sua saúde e preparo físico. Para o crente o modo de ficar em forma para correr é através da palavra de Deus. Lendo sempre essa palavra maravilhosa. Tentando entender o que Deus requer de cada um de nós. É através da pregação da palavra de Deus que o Espírito Santo produz a fé. Então, a maneira de nos preparar espiritualmente é através da palavra de Deus. Ela produz a fé para crermos em Cristo. E para nunca cair. Mas prosseguir firme. Olhando para Jesus. Correndo pela fé.
Isso nos leva ao seguinte tema:

Deus convoca os crentes a permanecer correndo a carreira da fé.
1. Olhando para as testemunhas que estão a nos rodear.

Irmãos, a fé é um dom de Deus. É um dom muito precioso que recebemos de Deus. A fé faz com que homens e mulheres fracos façam coisas inimagináveis para a mente humana. Ela faz com que nós vençamos muitos obstáculos em nossa vida. Torna homens fracos em homens fortes. É exatamente isso que o autor aos Hebreus quer de nós. Nos transformar em homens e mulheres fortes. O autor aos Hebreus quer que corramos a carreira da FÉ. Ele quer que corramos com um objetivo em nosso coração. Por isso ele manda correr a carreira da fé. A fé é a certeza de coisas que esperam, a convicção de fatos que se não vêem (Hb 11.1). Ter fé é ter certeza de que Deus é fiel em cumprir o que prometera. Ter fé é ter esperança naquilo esperado. Sabendo que a fé tira qualquer dúvida. É ter convicção de fatos que não podemos ver. É ter convicção em nosso Senhor Jesus. Mesmo sem vê-lo, cremos Nele. Isso é fé no Senhor Jesus.
Muitas vezes passamos por momentos difíceis em nossa vida. Ficamos doentes e por isso começamos a sofrer. Muitas vezes por esse motivo, inventamos mil desculpas para não vir à igreja. Pode ser também que temos um parente doente, e por isso ficamos preocupados. Pode ser também porque perdemos nosso emprego e pensamos: como vou sobreviver? Também pode ser que um irmão tenha falado algo que nos machucou. Isso nos deixa triste. Talvez ainda pior. Podemos ter cometido um pecado como: fofocar, provocar discórdia, deixar de ir às atividades da igreja, trabalhar aos domingos e muito mais. Por ter cometido pecado ficamos muitas vezes tristes, porque não conseguimos permanecer firme. De não vencer muitas vezes o pecado, as aflições em nossa vida. Então, o que devo fazer para vencer tudo isso na minha vida? Como?
O autor aos Hebreus dá a solução para vocês irmãos. Para você que está passando por momento difícil na sua vida. E para você que está passando por momentos bons. A receita que ele dar é essa: corram! corram a corrida da fé! Ele quer que corramos de tudo que nos atrapalhe na corrida em direção a Cristo. Devemos deixar para trás todo pecado em nossa vida. Pode surgir a pergunta: como eu posso vencer?
Com relação a essa pergunta o autor aos Hebreus chega a uma conclusão. No verso 1 do nosso texto diz: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposto”.
Ele quer dizer: tudo o que você está passando ou vai passar, muitos já passaram e venceram. Não coloque desculpas para pecar. Olhe para o passado e veja uma multidão de pessoas que venceram muitas provações e tentações. Essas testemunhas são os heróis da fé descritos em Hebreus 11. Olhem para eles. Eles estão vendo vocês. Eles deixaram seus testemunhos para que vocês corram com um objetivo na vida. Esse objetivo é a perseverança em Jesus.
O autor aos Hebreus usa a linguagem esportiva para falar da corrida da fé. Um atleta que corre num estádio. Onde há muitas pessoas sentadas nas arquibancadas vendo esse atleta. Mas, esse atleta para correr precisa se preparar bem. Ele cuida bem de sua saúde; seu preparo físico tem que estar em ótimas condições. E também, alguém que vai correr não vai de terno e gravata ou de calça jeans. Porque não são apropriados para correr. Ele tem que usar roupas leves para facilitar sua corrida. E esse atleta também tem um alvo que é a vitória e ganhar o tão desejado premio. Por isso, ele não pode deixar nada atrapalhá-lo.
A mesma coisa é com o crente. Ele está numa corrida. E seu alvo é alcançar a salvação em Cristo. Por isso, ele tem que ter um alvo. Esse alvo é Cristo. O crente nessa carreira não pode parar ou cair. Ele não pode deixar nada atrapalhar. O peso que o autor fala é o medo do sofrimento. Muitos quando começam a sofrer desistem e ficam no meio do caminho. Tudo isso porque não se prepararam bem para a corrida. E também do pecado que nos envolve. A sensualidade é um perigo grande demais. Tem também aquele que está correndo, mas nas arquibancadas tem mulheres que estão acenando para ele. Ele olha e acena também. Então, sai do percurso da corrida e é desclassificado. Então, está fora da corrida.
A minha resposta de encorajamento para essas pessoas e para todos vocês são as seguintes:
São as mesmas de Hebreus 11.32-38 diz: “E que mais direi? Certamente, me faltará o tempo necessário para referir o que há a respeito de Gideão, de Baraque, de Sansão, de Jefté, de Davi, de Samuel e dos profetas, os quais, por meio da fé, subjugaram reinos, praticaram a justiça, obtiveram promessas, fecharam a boca de leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, da fraqueza tiraram força, fizeram-se poderosos em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros. Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, pra obterem superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnio e acoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados homens dos quais o mundo não era digno, errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra”.
Tudo isso pode acontecer com o crente. Ele pode cair em pecados, mas ele se levanta e continua a corrida. Ele não se deixa dominar por esses pecados. Ele vai olhando para frente. E também olhando para as testemunhas do passado. Sabendo que os heróis do Antigo Testamento passaram pelos mesmos problemas e dificuldades. Muitos morreram a fio da espada; outros torturados; outros foram motivos de zombarias e chicoteados, sim, até acorrentados e presos; foram apedrejados, provados, serrados pelo meio e muitos mais. Homens como Davi, Gideão, Samuel e muitos outros. Tiraram força da fraqueza, foram poderosas em guerra, puseram em fuga exércitos de estrangeiros.
Irmãos olhem para essas testemunhas. Sigam o exemplo deles. Eles morreram, mas ainda pelo seu testemunho através das Escrituras Sagradas. O exemplo deles é para que nós corramos sem deixar o pecado nos derrubar.

Deus convoca os crentes a permanecer correndo a carreira da fé.
2. Desembaraçando-nos do que nos atrapalha.

Irmãos, quando um atleta vai correr ele usa roupas leves. Roupas que o deixe confortável para correr. Ele não vai correr de terno ou de calça jean. Ele usa roupas com o mínimo possível de peso para facilitar a sua corrida. Ele também é um atleta que tem disciplina. Ele faz bastantes exercícios para eliminar o peso a mais e para fortalecer os músculos. Ele tem que estar em perfeitas condições para a sua corrida. Se ele não usa uma roupa leve, não elimina o peso a mais e não fortalece seus músculos. Ele vai se atrapalhar! O atleta tem que se livrar do que atrapalha na conquista do prémio. Sem esforço e sacrifício não há vitória. Por isso um atleta treina o ano todo para ser um vitorioso. Alguém que sobe ao topo do pódio.
Assim é o crente! Ele está em uma corrida! Mas, a corrida do crente não é para ganhar uma coroa corruptível. A corrida do crente é uma corrida de vida ou morte. Ele está correndo para Jesus Cristo. Ele quer, ele deseja alcançar a coroa da vida. O prémio que Deus dará aos vitoriosos nessa corrida.
O autor aos Hebreus diz que tem algo que está nos embaraçando. Que está amarrando nossas pernas e pesando. Dificultando a nossa corrida de fé. São três os nossos inimigos: o mundo, a nossa carne e o diabo. Todos os três trabalham para nos desviar da corrida da fé. E dos três inimigos é a nossa carne pecaminosa que mais nos atrapalha. Porque constantemente estamos lutando para contra nosso velho homem. Por isso Jesus disse em Lucas 21.34: “acautelai-vos por vós mesmos, para que nunca vos suceda que o vosso coração fique sobrecarregado com as conseqüências da orgia, da embriaguez e das preocupações deste mundo, e para que aquele dia não venha sobre vós repentinamente, como um laço”.
O pecado constantemente está nos assediando. Devemos lutar contra o pecado em nossas vidas. Se estamos pecando, devemos nos arrepender disso. Devemos pedir ajuda. Pedir forças a Deus para vencer o pecado. Também devemos procurar a ajuda de um irmão nosso para receber orientação, conselho, encorajamento. Para lutarmos contra o pecado que estar atrapalhando a nossa corrida da fé. Como Paulo diz em Colossenses 3.8: “agora, porém, despojai-vos, igualmente, de tudo isto: indignação, maledicência, linguagem obscena do vosso falar”.
Paulo manda que nós despojemos o pecado. Despojar é você deixar algo, lançar fora. Ele não diz que devemos deixar o pecado mais tarde. Pelo contrário, ele diz: agora, imediatamente. O pecado deve ser deixado imediatamente. O pecado pode destruir as nossas vidas. Ele pode nos levar a desviar do percurso da corrida. Quando um atleta corre em um estádio cheio de espectadores, ele não vai durante a corrida ficar olhando para os espectadores e acenando para eles. Pelo contrário, ele vai se concentrar ainda mais para vencer. Ele não vai deixar nada atrapalhar a sua corrida vitoriosa.
Assim deve ser o crente! Ele não deve deixar nada atrapalhar a sua corrida. Ele vai lutar com todas as suas forças, em Cristo, contra o pecado. Nós devemos lutar e nunca desistir. O nosso texto diz que devemos correr com perseverança a carreira que nos está proposta. Eu quero chamar a atenção dos irmãos para a para perseverança. Perseverança é nunca desistir. É permanecer firme até o fim. Sem desanimar. Mas confiante que em Cristo venceremos os obstáculos de nossas vidas.
Você deve viver de modo disciplinado. Devemos nos preparar para essa corrida. Devemos furgir do pecado. Se tivermos pecados em nossa vida, devemos deixá-los para trás. Um pecado sempre é pecado para Deus. Se você continua um rebelde, então Deus o castigará severamente. Mas devemos evitar o pecado. Devemos tirar aquilo que nos atrapalha nessa corrida. Vamos nos preparar para essa corrida: lendo a Bíblia em casa todo dia. Meditando nela. Orando todos os dias. Evitando falatório da vida alheia. Vivendo em santidade e muito mais. Sempre nos aperfeiçoando na corrida da fé. Crendo em Jesus. Correndo para o alvo glorioso. Tendo um objetivo certo que é chegar até a perfeição. Alcançar a vida eterna. Somente pelo mérito de Jesus.

Deus convoca os crentes a permanecer correndo a carreira da fé.
3. Olhando para o autor e consumador da fé.

Irmãos, a fé nos proporciona uma alegria imensa. Em saber que o nosso futuro será glorioso. Glorioso somente se permanecermos firme em Cristo. É por isso que o autor aos Hebreus manda olharmos firmemente para Jesus, que é o autor e consumador da fé. Em que sentido Jesus é o Autor e Consumador da fé? Ele é o Autor da nossa salvação, que como pioneiro, entrou no santuário celestial e abriu um novo e vivo caminho que conduz ao santuário. Ele é o começo e o fim, o alfa e o ômega. E aquele que foi aperfeiçoado por meio do sofrimento, aperfeiçoa seus irmãos e irmãs que colocaram sua confiança nele. Como autor e Aperfeiçoador de nossa fé, Jesus colocou a base em nosso coração e com o tempo leva a fé a uma realização. Ele pode fazer isto porque é capaz, e ele fará isso porque é nosso irmão. “Aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6). Portanto, “olhe firmemente para Jesus”.
Jesus também é um exemplo de fé. Ele sofreu muito mais do que todos os heróis da fé descritos no capítulo 11 de Hebreus. Ele foi maltratado. Ele foi abandonado perante os anciãos dos judeus, quando estava sendo julgado; ficou sozinho perante Pilatos; suportou a agonia do Getsêmani. Uma humilhação atrás da outra. E pior, Ele sofreu a morte da cruz. Ele carregou sozinho também a ira de Deus no calvário contra o pecado. Por nossa causa. Jesus visivelmente mostrou sua fé em Deus, obedecendo até a morte da cruz.
Os judeus queriam colocar Jesus debaixo da ira de Deus. Eles sabiam que Deus havia dito, “o que for pendurado no madeiro é maldito de Deus” (Dt 21.23). Eles queriam que Jesus experimentasse a maior de todas as desonras. Ser considerado como maldito de Deus. Os judeus riam da morte de Jesus, por ser crucificado. Mostrando que aquele pendurado no madeiro não é digno de morrer nem encima da terra e nem é digno entrar nos céus. Mas tem que ficar entre ambos para mostrar que a ira de Deus está sobre ele e que Deus o amaldiçoou.
Mas, Jesus não fez caso dessa desonra. Ele suportou até o fim. Não abandonou a sua fé em Deus. Ele olhou para o futuro. A alegria que era proposta para ele. E Ele alcançou essa alegria. Conquistando o direito de sentar no lugar de maior honra no céu. Sentar a direta do trono de Deus. A sua obra começou na encarnação, passou pela morte, depois a ressurreição e depois a ascensão e por fim a entronização do Filho de Deus. Ele foi entronizado. Ele sentou-se no trono e continuará para todo sempre.
Jesus sentado no trono está nos governando e nos protegendo. Ele é o Autor e Consumador. Ele começou a sua obra em nós e vai consumá-la na vida de cada crente. Por isso, corram a carreira da fé. A corrida de crer em Jesus Cristo. Ele nos aperfeiçoará para a vida eterna. Não desanimem, mas creiam que Jesus é o nosso Salvador. Ele ganhou esse direito e por isso devemos confiar Nele. Porque Ele é o autor e consumador da nossa fé. O autor e consumador de nossa salvação.
Por isso devemos correr a corrida da fé olhando para aquele que pode nos salvar de pecado e da morte eterna.
Amém.





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