September 1, 2010, 2:25 pm

en nombre de Gilbean Ferraz

Vencendo a ansiedade

outubro 2, 2009 em Sermões por Admin teste

Introdução

- Inicio este sermão lançando a seguinte pergunta: Você é ansioso e tem vivido em ansiedade? Pois, bem, quero através deste estudo, pela graça de Deus, mostrar na Palavra o caminho para a vitória sobre a ansiedade. Segundo o dicionário Aurélio, ansiedade significa: “Estado afetivo em que há o sentimento de insegurança”.
- Quer dizer, que quando damos vazão à ansiedade em nossos corações, estamos cultivando o sentimento de insegurança, que é algo que não vem de Deus. Na realidade, o ansioso não confia que Deus possa agir em tal área de sua vida, ele cultiva a ansiedade em saber como será o casamento daqui vinte anos, ansiedade por um negócio que ainda não se concretizou, ansiedade em possuir, em ter, em comprar, ansiedade em terminar aquele curso, ansiedade pelo nascimento de um filho e até ansiedade em esperar as promessas de Deus.
- Em Mateus 6:24-34 Jesus exorta seus discípulos a não viverem na ansiedade, a não se preocuparem, é como se Jesus estivesse dizendo em outras palavras: “Relaxe, No Stress, fique tranqüilo, deixa comigo”. Quando nos preocupamos (ansiedade) com as coisas da vida (Comida, bebida e vestuário) nos esquecemos das coisas de Deus.
- Quando focamos nossa vida e direcionamos nossas forças em buscar as realizações de nossos desejos carnais, não fazemos a vontade de Deus, pois deixamos a ansiedade tomar conta. Podemos dizer que a ansiedade atrapalha a vida cristã. Jesus procura combater a ansiedade de seus discípulos, que haviam deixado tudo para segui-lo, basta ver, as inúmeras vezes que aparece à expressão: “Não se preocupem” (5 vezes).
- O Apóstolo Paulo escreve em Romanos 8:37 que somos mais do que vencedores, por meio de Cristo Jesus, por isso, o tema da nossa meditação é vencendo a ansiedade, porque na cruz Jesus nos fez mais que vencedores, e nos deu a vitória sobre todas as coisas (1 Coríntios 15:57). Vemos em Mateus 6:24-34 três estratégias claras para vencermos a ansiedade em nossas vidas.

I – Optando em servir somente a Deus (v.24)

- Ao lermos o v.24 percebemos que há um conflito em servir a Deus e o dinheiro, que no grego significa Mamom (deus cultuado por muitos povos vizinhos do povo de Israel no período do Antigo Testamento). Sabemos que uma das primeiras orientações que Deus falou ao seu povo através de Moisés em Êxodo 20:1-6 é o culto exclusivo a ele, o serviço dedicado somente a Deus. Fica claro que Deus não divide o trono com ninguém, nem do universo e nem do nosso coração.
- O cristão precisa estar atento ao seu contexto, vivemos em uma sociedade do culto ao dinheiro, basta ligarmos um aparelho de TV, acessarmos a Internet, lermos uma revista, olharmos para as propagandas espalhadas pela cidade: “Compre, tenha, é seu, troque seu carro por uma ainda melhor, vai pagar quanto, tudo em 1000 vezes sem juros, compre e ganhe”.
- Segundo René Padilla vivemos na era da ideologia do consumo, sobre isso ele escreve: “Os meios massivos de comunicação se encarregam de difundir, tanto nos bairros ricos como nas favelas dos grandes centros urbanos, a imagem de felicidade, o homo consumens”.
- Imagine que como Satanás fez com Jesus em Mateus 4:8-9, oferecendo a Jesus todos os reinos da terra e seu esplendor pela sua adoração, hoje ele procura nos atingir oferecendo esse estilo de vida consumista, mas sendo necessário o serviço ao dinheiro (Mamom). Para Jesus não há como servir a dois senhores, por isso temos que professar publicamente a nossa fé declarando e crendo nas palavras de Jesus em Mateus 4:10: “Retire-se, Satanás! Pois está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto”.
- Podemos afirmar que a vitória sobre a ansiedade acontece quando optamos em servir somente a Deus, de viver segundo a sua vontade, seus princípios e suas ordenanças para nossas vidas. Podemos afirmar que a ansiedade é fruto do amor ao dinheiro, do serviço ao dinheiro (1 Timóteo 6:10). Nota: “O dinheiro é um ótimo servo, mas um péssimo senhor”.
- Nunca se esqueça que servir a Deus é a melhor opção, basta nos lembrarmos do Salmo 40:4: “Como é feliz o homem que põe no Senhor a sua confiança e não vai atrás dos orgulhosos (idolatras) dos que se afastam para seguir deuses falsos”, e de Marcos 12:29-30 onde Jesus nos ensina a amarmos a Deus acima de todas as coisas.

II – Crendo na paternidade de Deus (vv.25-32)

- Certa vez estava lendo uma reportagem sobre a pessoa de Jesus, e o autor daquele artigo afirmou que Jesus trouxe uma proposta de relacionamento com Deus inédita, algo que revolucionou a religiosidade humana. No Antigo Oriente, enfim, nos dias de Jesus as pessoas tinham a crença de um Deus distante e inacessível, até por isso, muitos afirmam que a religião é a busca do ser humano por Deus. Mas, qual foi à inovação de Jesus? Ele chamou Deus de Pai, e é no Sermão da Montanha que Jesus torna isso público (Conferir: Mateus 5:16; 5:48; 6:9; 7:21 e outros).
- E com toda certeza uma das principais características da paternidade de Deus é cuidar dos seus filhos e filhas. Por isso, Jesus inicia o v.25 dizendo que não devemos nos preocupar com a nossa vida, com o que vamos comer, beber e vestir, porque temos um motivo relevante para deixarmos a ansiedade, Deus é o nosso Pai Celestial.
- No v.26 vemos que o Pai celestial alimenta as aves do céu, no v.28 vemos que o Pai Celestial veste os lírios dos campos de forma magistral e no v.32 vemos que o Pai celestial sabe de tudo o que eles precisam, por isso Jesus iniciou o v.25 (Revista e Atualizada) dizendo: “Não andeis ansiosos pela vossa vida…”.
- Percebo que muitos cristãos vivem ansiosos em alcançar a proposta de vida do mundo, de ter, de possuir a qualquer custo, mesmo sacrificando a família, mesmo sacrificando a saúde física, mesmo sacrificando seu relacionamento com Deus. Interessante que as aves do céu, não semeiam, nem colhem e nem armazenam (v.26). Interessante que os lírios do campo não trabalham e nem tecem, mas se vestem melhor que o rei Salomão (vv.28-29). Não pensem que estamos pregando que ninguém precisa mais trabalhar, estudar ou correr atrás de seus objetivos, estamos pregando que devemos confiar na provisão e no sustento do Pai Celestial.
- Quando afirmo que devemos crer na paternidade de Deus é porque Jesus chama seus discípulos de homens de pequena fé (v.30). Sabemos que sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11:6), que a fé é a certeza de fatos que se não vem, de coisas que ainda não existem (Hebreus 11:1). Pela fé temos que crer, pois para Jesus, quem vive sempre na ansiedade, em busca das realizações terrenas é aquele que não crê (vv.31-32). Creia que nosso Pai Celestial nos abençoa com coisas boas (Mateus 7:11).

III – Esperando nas promessas de Deus (vv.33-34)

- Certa vez um pastor pregou um sermão sobre oração, em certo momento, ele disse que Deus responde nossas orações de três maneiras: Sim, Não e Espera. Esperar nunca é fácil, aguardar por algo sempre nos causa ansiedade, que é o que nós não queremos mais ter em nossas vidas.
- Esperar em Deus é sempre a melhor posição pois o nosso Deus renova as forças daqueles que nele esperam (Isaías 40:31) e ele é o Deus que trabalha para aqueles que nele esperam (Isaías 64:4). No Salmo 27:14 o salmista nos exorta da seguinte maneira: “Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor”.
- Mas, que promessa de Deus encontramos em Mateus 6:33-34? De que Deus estará suprindo todas as nossas necessidades. Se olharmos para a Palavra de Deus como um todo, vamos perceber que toda promessa requer um compromisso, requer um posicionamento do cristão, não é uma barganha, porém, os que terão a provisão de suas necessidades por Deus, são aqueles que buscam o reino de Deus em primeiro lugar, que para o Apóstolo Paulo não é comida e nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17).
- Buscar a Deus em primeiro lugar é o remédio eficaz para combater a ansiedade. A pessoa que vive ansiosa não tem tempo em buscar o reino de Deus em primeiro lugar, a pessoa que é dominada por esse sentimento de insegurança, segundo a definição do dicionário Aurélio, jamais se derramará nos braços de Deus para o serviço cristão (completamente), para viver a vida cristã em sua plenitude. Não podemos esquecer que o grande diferencial da igreja, principalmente nos relatos do Novo Testamento, os cristãos sempre colocaram em primeiro lugar o Reino de Deus em suas vidas.
- Por isso Jesus diz no v.34 que não devemos nos preocupar (ansiedade) com o dia de amanhã, ele nos exorta a vivermos o dia de hoje, pois se esperamos na promessa de Deus, de que ele suprirá as nossas necessidades, não teremos espaço em nossa vida para ansiedade.
- Da mesma forma que ele alimenta as aves do céu, da mesma maneira que ele veste os lírios dos campos e vê as suas necessidades, ele estará suprindo a nossa. É nesse sentido, que o Apóstolo Paulo também exorta os cristãos filipenses a não andarem ansiosos (Filipenses 4:6-7), pelo contrário, eles são orientados a apresentarem a Deus, a esperarem em Deus, tendo seus corações cheio da paz de Deus que excede todo o entendimento humano. Os que esperam na promessa de Deus trocam a ansiedade pela paz de Deus.

Conclusão

- Como vencer a ansiedade? Creio que se optarmos em servir somente a Deus, se crermos que ele é nosso Pai Celestial e se esperarmos em suas promessas, com toda certeza teremos a vitória sobre a ansiedade. Algo que ficou claro em nosso coração é que viver em ansiedade é pecado, pois demonstra nossa falta de dependência e confiança em Deus, no seu cuidado e provisão, por isso que possamos seguir as orientações do Apóstolo Pedro: “Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês” (1 Pedro 5:7).
- Que Deus nos abençoe e nos ajude a caminharmos em vitória sobre a ansiedade e nos ajude a resistirmos a toda proposta de estilo de vida consumista, vivendo uma vida simples e que glorifique a Deus. Em nome de Jesus, Amém!

www.ejesus.com.br / www.ilustrar.com.br

en nombre de

A Igreja de Jesus Cristo

setembro 28, 2009 em Sermões por Admin teste

INTRODUÇÃO:

O vocábulo “igreja” vem do grego “eklesía”.

Eclesiologia é o estudo da Igreja. Trata da vida organizada da comunidade, sua missão, atributos, sacramentos, constituição, ordenanças e atividades”.

Na Eclesiologia, Igreja é muito mais do que uma comunidade, assembléia, congregação ou um aglomerado de pessoas reunidas.

Igreja é um grupo de “pessoas chamadas por Jesus ‘e entre’ a humanidade para o louvor da glória de Deus” (Efésios 1.3-6).

A Teologia bíblica identifica a Igreja como um povo eleito e separado por Deus e para Deus, que tem a Cristo como Rei e Cabeça.

A concepção neo-testamentária é a de que a igreja passou a ser uma realidade visível a partir do dia de Pentecostes (At 1.4-5;I Cor 12.13).

Na perspectiva de Deus, a Igreja é um Corpo Único. A Igreja é universal.

Na perspectiva do homem a Igreja está em vários lugares da terra. A Igreja é Regional:

1) NO PLANO UNIVERSAL

Com o estabelecimento da monarquia de Israel, a adoração e o serviço a Deus ficaram centralizados em Jerusalém.

· O culto e o serviço a Deus estavam centralizados numa nação: Israel.

· A revelação vinha através de um povo: os judeus

· Geograficamente o centro da fé estava numa cidade: Jerusalém.

· O espaço físico da congregação: era o Templo

· Temporalmente o povo se congregava no sábado e em festas religiosas.

· O encontro com Deus se dava prioritariamente através da hierarquia sacerdotal (o sacerdote era o mediador)

Com a inauguração da Igreja acontece uma evolução na implantação do Reino de Deus:

· Israel não é mais o centro da adoração.

· Os judeus não são mais o povo exclusivo.

· Agora, todos os povos, sem discriminação de raça, homem e mulher (Gal 3.28), são o povo de Deus.

· Em vez dos filhos de Deus ficarem circunscritos geograficamente em Israel, os cristãos são enviados de Jerusalém para Judá, Samaria e até os confins da terra. (Atos 1.8)

· A Igreja – o Israel espiritual – se torna universal.

Aquele lugar específico para adoração não é mais importante (Jo 4.20-23).

Onde estiver um cristão, ou um grupo deles, ali está o santuário do Espírito (I Co 3.16)

No lugar de uma liturgia que se centralizava temporalmente no sábado e nas festas judaicas, o culto cristão se fundamenta num relacionamento com Deus em espírito e verdade. (Jo 4.24)

Em vez de se enquadrar numa hierarquia sacerdotal, cada cristão é declarado sacerdote, com acesso direto a Deus através de Jesus Cristo (1 Pe 2:5).

Ainda que tenha sido instituída uma liderança exercida por pastores, presbíteros, bispos e anciãos (At 20:17, 28; 1 Pe 5:1-4), e também diáconos (servos) (At 6.1-6; Tm 3:8-11), a liderança não é sacerdotal, no estilo da Antiga Dispensação.

O sacerdócio universal dos crentes (entenda-se como: livre acesso pessoal, direto e imediato a Deus) agora é praticado por todos os cristãos.

Jesus Cristo é o cabeça da Igreja, que é “o seu corpo” (I Co 12:12-27).

Portanto, há uma só Igreja, formada por cristãos de todos os lugares (Ap 5.9) Esta é a Igreja Universal ou Católica.

2) NO PLANO REGIONAL

A igreja universal de Jesus tem suas agências espalhadas por toda a face da terra. De cada lugar da terra, Jesus tem chamado seus eleitos que se vão agrupando e formando comunidades. Essas comunidades são denominadas de congregações. Elas são igrejas que fazem a única Igreja de Cristo.

O uso mais numeroso de eclésia (igreja) é aplicado para congregações. (At 8:1; 11:22, 26; Rm 16:1.

A maioria das epístolas do Novo Testamento é enviada para igrejas regionais (1 Co 1:2; 1 Ts 1:1, I Pe 1.1,2),

Jesus instruiu o apóstolo João a escrever cartas às sete igrejas que se encontram na Ásia. São elas: Éfeso, Esmirna, Pergamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, e Laodicéia (Ap 2-3).

Todos os que freqüentam as igrejas regionais recebem o adjetivo de congregados. Eles fazem parte de uma Congregação, isto é, um grupo de pessoas de uma determinada região que participa com freqüência do culto ao Senhor.

Ainda que o cristão se congregue numa igreja regional ele tem consciência de que é membro da igreja universal.

Fazer parte de uma congregação não significa que ele esteja isolado da igreja universal

Fazer parte de uma congregação é o mesmo que fazer parte da igreja universal

O que faziam os cristãos quando se congregavam?

Adoravam a Deus (Sl 96.9; Jo 4.24) Exaltavam (Sl 107.32) reconheciam (louvavam) os feitos de Deus (At 2.47a) oravam (At 4.42) batizavam (At 2.41); celebravam a ceia do Senhor (I Co 11.23-25); praticavam a solidariedade (At 2.44,45). As congregações também ensinavam (At 15.35).

Aonde se reuniam os membros das congregações?

Os irmãos da igreja primitiva se reuniam no cenáculo At 1.13; no templo; Lc 24.53 e nas casas dos crentes I Co 16.19.

No início da igreja os irmãos se reuniam em qualquer lugar. Muitas vezes se reuniram em cemitério subterrâneo. (Isso acontecia por causa da perseguição nos primeiros séculos). Cessadas as adversidades do estado, a história registra que cada congregação passou a se reunir em templos. O melhor lugar para nos congregarmos é no templo. O templo é a Casa de todos.

As congregações eram comunidades organizadas:

1) Possuíam um rol de membros.Eles tinham o número dos convertidos At 2.41;4.4. (todos os congregados devem ser arrolados, identificados e conhecidos).

2) Possuíam uma confissão de fé At 2.42a – A Doutrina dos Apóstolos.

3) Tinham uma liderança formada por pastores, presbíteros e diáconos. Tt 1.5; At 6.1-6.

4) Observavam o Dia do Senhor e realizavam infalivelmente reuniões dominicais e faziam levantamento de ofertas (I Co 16.2).

É importante destacar que Cristo, por ter o atributo da onipresença, está presente na reunião congregacional.

1) Cristo está na congregação declarando o nome do Pai Hb 2.12a.

2) Cristo participa do cântico de louvor a Deus no meio da congregação Hb 2.12b.

3) Cristo está com os filhos que Deus lhe deu Hb 2.13b; Jo 17.6.

O cristão não pode deixar de se congregar (Hb10.25a), ou seja, o cristão não pode deixar de freqüentar a Congregação. Fazer parte de uma Congregação é o mesmo que fazer parte da igreja universal. Ausentar-se, é ficar sem esse encontro congregacional com Cristo.

Resumo:

O Novo Testamento utiliza a palavra Eclésia para referir-se:

1) Aos cristãos em geral – Hb 12.22,23.

2) Aos cristãos de uma congregação local ou regional – Rm 16.5, I Pe 5.13.

Às vezes adiciona-se esta palavra em expressões como “de Deus” ou “de Cristo” (At 20.28 e Mt 16.18). Isto indica que ser da igreja de Deus ou de Cristo significa pertencer à única Igreja.

en nombre de Pedro Leal Junior

Vidas frutíferas no Espírito

setembro 24, 2009 em Sermões por Admin teste

Ler ainda João 15. 1-17

Introdução
- Estamos no mês de maio falando sobre o Espírito Santo. Vimos sobre o Poder para Servir (Estevão), depois vimos sobre Famílias cheias de Deus (Espírito) em Efésios 5.18, e hoje falaremos sobre o fruto do Espírito Santo.
- Grande ênfase é dada nos dias de hoje, nas igrejas, a respeito dos dons do Espírito Santo. E concordamos que este tema é de fundamental importância para a vida cristã, conforme o apóstolo Paulo nos exorta em 1 Coríntios 12.1 “A respeito dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes”. Mas, entendemos que juntamente com os dons precisamos olhar para o que deva ser o resultado primeiro da ação do Espírito Santo em nossas vidas, o fruto. Em Gálatas 5. 22-23 encontramos a descrição precisa do fruto do Espírito que é o amor e suas ramificações, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio.
- Porque precisamos do fruto? Mateus 12.33 “Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore”. Este é o sinal de espiritualidade na vida do cristão.

- Para termos uma vida frutífera no Espírito devemos:

1) Permanecer ligados à Cristo
- Precisamos aprender com a criação de Deus. Deus tem uma lógica, e nos ensina através das coisas mais simples. Quando olhamos para uma árvore, não vemos nenhum esforço dos ramos para produzir frutos. O que os ramos precisam é de estar ligados à arvore.
- Jesus usa da figura do agricultor, da videira e dos ramos para nos ensinar sobre a vida cristã e seu fruto que é o amor.
- Ele começa dizendo que os ramos que estão Nele e não dão fruto, ele corta (vs. 2) e aquele que não permanecer Nele será lançado fora (vs. 6) e no fogo.
- Jesus nos ensina que o ramo não pode produzir fruto em si mesmo (vs. 4). Isto deve aquietar nosso coração. Muitos cristãos tem se esforçado para serem mais amorosos, mais pacientes, mais pacíficos etc., mas apenas se esforçado, e muitas vezes têm se frustrado. Jesus nos diz que em nós não há capacidade nenhuma de darmos frutos bons.
- Jeremias 17.9 “Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá”?
- Nosso papel é permanecer (11 vezes) em Cristo. Como permanecemos? Através da oração, experiência com a Palavra, comunhão com irmãos em Cristo, guardando os Seus mandamentos (vs. 10). Precisamos deixar de só irmos à Cristo nas necessidades, mas também na adoração e com fidelidade.
- Quando permanecemos na videira (Cristo) somos alimentados pela seiva (Espírito Santo) e os frutos começam a ser produzidos em nós.
- Sem a graça e ação de Cristo em nós, nada podemos fazer (vs. 5).
- Vamos nos assustar com as mudanças em nós mesmos. É obra do Espírito Santo.

2) Permitir ser limpos por Deus
- Em primeiro lugar devemos permanecer em Cristo. Mas mesmo quando permanecemos não estamos livres de surgirem em nós os ladrões da seiva.
- Árvores com muitos brotos e ramos têm a seiva roubada da ponta. Deus que é o agricultor sabe disto. Quais são os ramos que estão roubando a seiva de nossas vidas? Por isso Deus, mesmo vendo que damos fruto, nos limpa (vs. 2), para que sejamos mais produtivos.
- Algumas pessoas nos dizem “Não entendo, estou na igreja, servindo a Deus, envolvido em ministério, dando frutos, Deus tem mudado minha vida, mas ainda tenho lutas”. É Deus limpando, podando, tratando.
- O que em nossa vida tem roubado o fluir do Espírito Santo para que possamos ser mais frutíferos? Precisamos nos entregar à poda de Deus.
- São as obras da carne, são os vícios, os maus comportamentos, a falta de interesse pelas coisas de Deus, o não levar Deus a sério. Mas existem alguns “brotos” que parecem que vão dar frutos. Confiança nas boas obras, orgulho, falta de humildade. Só roubam a seiva, e destroem os frutos.
- Limpeza ou poda de Deus fala de santidade. Somente uma vida limpa, santificada por Deus será muito produtiva no Reino de Deus. Precisamos pedir para Deus e permitir que sejamos limpos por Ele. Lev. 20.8 “Guardai os meus estatutos e cumpri-os. Eu sou o SENHOR, que vos santifico”. 26 “Ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus”.
- Uma vida frutífera no Espírito é uma vida que vive em santidade.

3) Participar da missão do Reino
- Devemos em primeiro lugar permanecer em Cristo, em segundo lugar permitir ser limpos por Cristo. Agora devemos entender que o permanecer e o santificar vai gerar em nós frutos com o propósito de sermos agentes do Reino nesta terra.
- Quando cumprimos isto, Deus é glorificado (vs. porque daremos muitos frutos. Fomos escolhidos para esta obra (vs. 16), nossa missão é irmos (Mt. 28.19), darmos frutos e que estes frutos permaneçam.
- Vemos aqui dois tipos de frutos, o fruto do Espírito em nós (caráter), e o fruto de nossa missão, vidas ganhas para Jesus. Através do amor, contaminaremos o mundo à nossa volta. João 13.35 “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. Vamos impactar a nossa sociedade pelo que somos e não apenas pelo que fazemos. É caráter mais testemunho, e os sinais seguirão os que crêem (Mc. 16.19).
- Não é necessário apenas que os frutos sejam gerados, mas que eles permaneçam (discipulado). Falta de discipulado é falta de amor. Precisamos refletir nesta hora: Somos um povo que se importa?Precisamos voltar ao início (Ap. 2.4-5), e estarmos apaixonados pelos perdidos.
- Deus vai nos dar vidas frutíferas quando nos dispusermos a participar de sua missão integralmente.

Conclusão
- Vimos que devemos em primeiro lugar permanecer em Cristo, em segundo lugar permitir ser limpos por Cristo e ainda participar da missão do Reino.
- Uma boa notícia. Temos promessas lindas de Deus para aqueles que quiserem e se tornarem frutíferos pelo Espírito Santo.
- Não é pelo esforço, é pela graça e provisão de Deus. Pela graça fomos salvos e chamados à toda boa obra preparada para nós. (Efésios 2. 8-10)
- Vs. 7 e 16 – Pediremos o que quisermos, e nos será feito. Vs. 11 – nossa alegria será completa – vs. 15 – seremos chamados amigos
- As promessas são lindas, mas são para aqueles que permanecem e dão frutos. Que Deus nos ajude a sermos cristãos produtivos através do Espírito Santo.

Visite os seguintes sites:

www.ejesus.com.br
www.gospelonline.com.br – debates sobre cristianismo
www.portalvida.com
www.icurriculo.com – melhore seu estilo de liderança

en nombre de Marcelo Jorge

A igreja de Jesus é a única esperança para a sociedade

setembro 22, 2009 em Sermões por Admin teste

Em hebraico, “Deus é salvação”
Profeta de Israel no séc. 9 a.C.
Família de classe alta
Sucessor de Elias
Respondeu ao chamado de Deus
Ministério amplo: Acabe, Acazias, Jeorão-Jeú, Jeoacaz e Joás

Como a Igreja pode ser a única esperança para a sociedade?

1. Temos que crer no potencial das pessoas da cidade .

2 Reis 2.19-21

“A cidade está bem localizada”
“A água não é boa”
Abortos espontâneos
Mortes
“A terra é improdutiva” Todos nós estamos cercados por “fontes de morte”
Dor
Angústia
Agonia
Deus quer o bem estar da cidade e das pessoas.

Como penetrar nestes ambientes?

Como identificar as “fontes de morte” que nos cercam?

Possíveis Fontes de Morte:

Escolas, faculdades
Meios de comunicação
Famílias destruídas
Sistema financeiro
Hospitais
Sincretismo religioso
Favelas – comunidades carentes
Eliseu viu potencial na cidade e nas pessoas
As pessoas e as cidades podem ser transformadas!
Marcos 10.27
Jesus olhou para eles e respondeu: “Para o homem é impossível, mas para Deus não;
todas as coisas são possíveis para Deus”.

Compaixão

Temos que olhar uma multidão em desespero com o olhar de Jesus Mateus 9. 35-38
Lucas 19 – Zaqueu
João 4 – Mulher samaritana
João 8 – Mulher adúltera
2. Temos que ter uma estratégia inteligente

2 Reis 2.21-22

Eliseu usou bom senso e inteligência
O sal tem valor medicinal
Mateus 5.13
“Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.”

Devemos nos opor às injustiças sociais e às corrupções.
Devemos agir como agentes transformadores.
Temos uma missão a cumprir.
As melhores oportunidades podem estar ao nosso lado.
3. O poder do sal só dá resultado pelo poder da palavra.

2 Reis 2.22 Conforme a palavra de Eliseu, as águas ficaram saudáveis até o dia de hoje. A cidade e as pessoas sabiam que Deus fez o milagre.

Mateus 5.13 “Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.”

A Igreja, como sal, transforma a cidade, as comunidades e as pessoas.

Significa

Presença de Deus
Vida cristã coerente
Coragem para ser diferente
Identidade do Cristão
Testemunho da Palavra + Presença de Deus = Gerar e Transformar Vidas.

Isaías 61.1-3

O Espírito do Senhor está sobre nós e nos ungiu para:

Pregar boas novas
Restaurar contritos
Proclamar Libertação aos cativos
Consolar os tristes

VAMOS TRANSFORMAR AS FONTES DE MORTE AO NOSSO LADO, EM LUGAR DE VIDA E RESTAURAÇÃO.
E PROCLAMARMOS COM AUTORIDADE COMO FEZ ELISEU.

www.ejesus.com.br

en nombre de Paulo Rogério Petrizi

A igreja de Jesus carece de levitas fiéis

setembro 20, 2009 em Sermões por Admin teste

Juízes 17 e 18

Aprendamos com os erros que o levita Jônatas, descendente de Gérson, filho de Moisés, cometeu:

1o.) A Igreja precisa de levitas submissos à vontade do Espírito Santo:

Jz 17:8 “Este homem partiu da cidade de Belém de Judá para peregrinar onde quer que achasse conveniente. Seguindo ele o seu caminho…”
Jz 17:9 “E ele lhe respondeu: Sou levita de Belém de Judá, e vou peregrinar onde achar conveniente”.
A diferença para com os servos de Deus da Igreja de Antioquia: Atos 13:1-4
Ora, na Igreja em Antioquia havia profetas e mestres, a saber: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes o tetrarca, e Saulo. (2) Enquanto eles ministravam perante o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. (3) Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram. (4) Estes, pois, enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre.
Nadabe e Abiu, filhos de Arão, são exemplos de levitas rebeldes: Levítico 10:1 e 3
Ora, Nadabe e Abiu, filhos de Arão, tomaram cada um o seu incensário e, pondo neles fogo e sobre ele deitando incenso, ofereceram fogo estranho perante o Senhor, o que ele não lhes ordenara. (2) Então saiu fogo de diante do Senhor, e os devorou; e morreram perante o Senhor.
Jz 18:3 tem as perguntas que os espiões da tribo de Dã fizeram ao levita. Estas perguntas, se respondidas com sinceridade, desmascaram qualquer levita rebelde: “quem te trouxe para cá? Que estás fazendo aqui? O que é isto que tens aqui?”.

2o.) A Igreja precisa de levitas libertos do deus Mamon:

Jz 17:10 “Então lhe disse Mica: fica comigo, e sê-me por pai e sacerdote; e cada ano te darei dez moedas de prata, o vestuário e o sustento. E o levita entrou”.
Jz 18:4 (aos espias da tribo de Dã) “Assim e assim me tem feito Mica; ele me assalariou, e eu lhe sirvo de sacerdote”.
Jz 18:18-20 (quando 600 homens de Dã vieram saquear a casa de deuses de Mica) “Quando eles entraram na casa de Mica, e tomaram a imagem esculpida, o éfode, os terafins e a imagem de fundição, perguntou-lhes o sacerdote: que estais fazendo? (19) E eles lhe responderam: Cala-te, põe a mão sobre a boca, e vem conosco, e sê-nos por pai e sacerdote. Que te é melhor? Ser sacerdote da casa dum só homem, ou duma tribo e duma geração em Israel? (20) Então alegrou-se o coração do sacerdote, o qual tomou o éfode, os terafins e a imagem esculpida, e entrou no meio do povo”.
O plano de Deus era de que os levitas não fossem seduzidos pelas riquezas. Por isso eles não tiveram herança na divisão da terra, senão as 48 cidades onde habitar.
Josué 13:14 Tão somente à tribo de Levi não deu herança; as ofertas queimadas ao Senhor, Deus de Israel, são a sua herança, como lhe tinha dito. (33) Contudo, à tribo de Levi Moisés não deu herança; o Senhor, Deus de Israel, é a sua herança, como lhe tinha dito”.
Eis o ensino do apóstolo Paulo acerca das riquezas, em I Timóteo 6:7ss:
Porque nada trouxemos para este mundo, e nada podemos daqui levar; (8) tendo, porém, alimento e vestuário, estaremos com isso contentes. (9) Mas os que querem tornar-se ricos caem em tentação e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, as quais submergem os homens na ruína e na perdição. (10) Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.
Jesus mesmo explicou sobre a impossibilidade de servir ao “senhor riquezas” em Mateus 6:24: Ninguém pode servir a dois Senhores; porque ou já de odiar a um e amar a outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas (ou Mamon).

3o.) A Igreja precisa de levitas arautos de Deus!

Jz 18:5 e 6 “Então lhe disseram: Consulta a Deus, para que saibamos se será próspero o caminho que seguimos. (6) Ao que lhes disse o sacerdote: Ide em paz; perante o Senhor está o caminho que seguis”.
Jônatas, o levita rebelde, sabia que lucraria “profetizando” o que os homens queriam ouvir.
A pouco mencionei a Igreja de Antioquia, quando o Espírito Santo mandou aquela Igreja apartar a Barnabé e a Paulo para uma obra específica. Pois bem, naquela primeira viagem missionária houve um fato que bem pode ilustrar o procedimento do verdadeiro levita fiel. Conforme Atos 14:8ss:
Em Listra estava sentado um homem aleijado dos pés, coxo de nascença e que nunca tinha andado. (9) Este ouvia falar Paulo, que, fitando nele os olhos e vendo que tinha fé para ser curado, (10) disse em alta voz: levanta-te direito sobre teus pés. E ele saltou, e andava. (11) As multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a voz, dizendo em língua licaônica: fizeram-se os deuses semelhantes aos homens e desceram até nós. (12) A Barnabé chamavam Júpiter e a Paulo, Mercúrio, porque era ele o que dirigia a palavra. (13) O sacerdote de Júpiter, cujo templo estava em frente da cidade, trouxe para as portas touros e grinaldas e, juntamente com as multidões, queria oferecer-lhes sacrifícios. (…) E dizendo isto, com dificuldade impediram as multidões de lhes oferecerem sacrifícios. (19) Sobrevieram, porém, judeus de Antioquia e de Icônio e, havendo persuadido as multidões, apredrejaram a Paulo, e arrastaram-no para fora da cidade, cuidado que estava morto. (20) Mas quando os discípulos o redearam, ele se leantou e entrou na cidade. No dia seguinte partiu com Barnabé para Derbe. (21) E, tendo anunciado o evangelho naquela cidade e feito muitos discípulos, voltaram para Listra, Icônio e Antioquia (da Psídia).
O profeta Jeremias é um exemplo de verdadeiro levita profeta e das conseqüências que isto pode trazer. Jr 20:
Ora Pasur, filho de Imer, o sacerdote, que era superintendente da casa do Senhor, ouviu Jeremias profetizar estas coisas (inclusive com um ato profético de quebrar a botija – cap 19) (2) Então feriu Pasur ao profeta Jeremias, e o meteu no cepo que está na porta superior de Benjamim, na casa do Senhor. (…) (9) Se eu disser: não farei menção dele, e não falarei mais no seu nome, então há no meu coração um como fogo ardente, encerrado nos meus ossos, e estou fatigado de conte-lo e não posso mais. (10) Pois ouço a difamação de muitos, terror por todos os lados! Denunciai-o! Denunciemo-lo! Dizem todos os meus íntimos amigos, aguardando o meu manquejar; bem pode sr que se deixe enganar; então prevaleceremos contra ele e nos vingaremos dele. (11) Mas o Senhor está comigo como um guerreiro valente…!

cONCLUSÃO
Apresente-se ao serviço do Senhor com a disposição de cumprir exatamente os planos que Ele tem para sua vida. Cumpra a vontade do Espírito Santo e não se deixe levar pelo amor ao dinheiro (cuide para que o espírito de sedução não conquiste seu coração, pois ele leva o crente a colocar a bênção acima do provedor da bênção). Disponha-se a ser nada mais do que um arauto do Rei Jesus. A Ele toda a glória!

en nombre de Mathias Quintela de Souza

A obra missionária e a volta de Jesus

setembro 18, 2009 em Sermões por Admin teste

Ler também Mateus 24.14

Introdução

• Nesta mensagem, o foco da nossa atenção é Mateus 24.14, o texto básico para as reflexões sobre a volta de Jesus. Nas mensagens que já pregamos, a segunda vinda de Jesus foi considerada sempre em relação com a nossa responsabilidade missionária, seguindo as instruções de Jesus (Atos 1.6-8).
• De acordo com Atos 1.8 temos o poder para testemunhar. Em Mateus 9.35-38, temos um modelo de missões. Capacitados pelo Espírito Santo, e seguindo nas pisadas de Jesus, o nosso Mestre, podemos cumprir perfeitamente a missão de pregar o evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Esta é a nossa parte para que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e para que ele envie o Cristo que o céu retém até os tempos da restauração de todas as coisas (Atos 3.19-21).
• Temos no mundo cerca de 300 países que são representados em nossas intercessões dominicais pelas suas bandeiras. Esses países abrigam cerca de 12000 nações. Dessas, mais ou menos 3000 não foram ainda alcançadas e são as mais resistentes à pregação do Evangelho. Temos um grande desafio missionário, pois o foco em Mateus 24.14 são as nações. Fomos informados na Conferência Missionária que, além de etnias, temos centenas de povoados no sertão do norte e nordeste brasileiro que não foram ainda alcançados!
• Aprendamos, com Jesus, como cumprir essa nobre missão.

1 – A DINÂMICA MISSIONÁRIA

• Jesus, o missionário modelo, é dinâmico, é homem de ação (9.35). Observemos os verbos percorrer, ensinar, pregar e curar.
• Para cumprir Mateus 24.14 é preciso ir aonde as pessoas estão. Jesus, para cumprir a sua missão, desceu às partes inferiores da terra (Efésios 4.9). Era consciente de que devia PERCORRER cidades e povoados para cumprir a sua missão (Marcos 1.37-39; Mateus 9.35). O nosso campo missionário começa em nossa casa, alcança os nossos relacionamentos sociais e inclui a responsabilidade de enviarmos pessoas chamadas por Deus para ir aonde não haja igrejas com condições de dar um testemunho eficaz do evangelho. Vamos nos lembrar do testemunho do Pr. Ezequias na evangelização de povoados no sertão do Maranhão e Piauí e do Pr. José João que lidera a obra missionária junto às populações ribeirinhas da região amazônica.
• O modelo de Jesus deixa claro também o conteúdo da nossa missão: pregar o evangelho do reino (evangelização), ensinar os princípios desse reino (discipulado) e curar os enfermos do espírito, alma e corpo (diaconia). Para isto, somos capacitados pelo Espírito Santo. Através das células, podemos ir de casa em casa no cumprimento dessa missão.

2 – A VISÃO MISSIONÁRIA

• Jesus viu nas multidões aflitas e exaustas pessoas que estavam maduras para serem colhidas no reino de Deus (Mateus 9.36-37). Essas pessoas estavam como ovelhas sem pastor. Os que deviam ser os pastores (João 7.32) tinham visão diferente (João 7.45-49). Para esses “pastores” a plebe (multidão) era maldita. Servia só para combustível do fogo do inferno.
• Precisamos ver as pessoas com os olhos de Jesus. Ele viu na samaritana renegada como hereje e pecadora uma pessoa sedenta da água da vida; ele viu em Zaqueu, um possível ladrão do colarinho branco, uma pessoa contrita, arrependida, faminta e sedenta da justiça divina, candidato a ser admitido na família de Abraão; ele viu na mulher de rua que lavava os seus pés com lágrimas e os enxugava com os seus cabelos uma cadidata a receber a salvação pela graça mediante a fé. Por outro lado, ele se referiu a líderes e teólogos como hipócritas e merecedores de duras reprimendas (Mateus 23.13-15).
• Vivendo em comunhão com Jesus, temos condições de atender à sua exortação: “Erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa” (João 4.35).

3 – A PAIXÃO MISSIONÁRIA

• Jesus, o missionário modelo, se compadeceu das multidões aflitas e exaustas. A visão correta desperta a compaixão. A paixão procede do coração e vai além da razão. Às vezes, parece loucura. Esse foi o julgamento da mãe e dos irmãos de Jesus (Marcos 3.21, 31) e de Festo (Atos 26.24-25).
• Como entender um amor tão apaixonado que leva Jesus ao sacrifício da cruz para salvar os pecadores? Esse amor nos constrange na obra missionária (2 Coríntios 5.14-15).
• Quando o Espírito de Jesus habita em nós e nos impulsiona na obra missionária, agimos como Jesus agiu; vemos como Jesus viu; compadecemo-nos como Jesus se compadeceu. Estamos identificados com Jesus, ou com os escribas e os principais sacerdotes que viam as multidões aflitas e exaustas como combustível para o inferno?

4- O SEGREDO MISSIONÁRIO

• A grande necessidade: obreiros, ceifeiros, operários! As pessoas estavam como ovelhas sem pastor porque os pastores que existiam não tinham disposição para agir, não tinham olhos para ver e não tinham coração para sentir, como Jesus agia, via e sentia. O trabalho precisa ser feito com pessoas comuns como os apóstolos que eram, quando chamados, pescadores, funcionários públicos, revolucionários políticos que eram leais, responsáveis, disponíveis e ensináveis!
• O segredo do sucesso na obra missionária está em pessoas que estão a serviço de Deus como resposta de oração. Todo o obreiro que está fora de foco, infrutífero, insatisfeito, murmurador, não é resposta de oração. Vamos orar para que Deus nos dê evangelistas e discipuladores nas células, que nos dê líderes de células, supervisores de líderes, superintendentes de áreas, pastores de distritos, missionários para pregar onde não há igrejas em condições de um efetivo testemunho do evangelho. Devemos orar também pela mobilização de todo o povo de Deus, pois “cada crente é um ministro e cada casa é uma igreja”.

Conclusão

Não nos preocupemos com épocas ou estações que o Pai reservou para a sua exclusiva autoridade (Atos 1.7), mas abramos os nossos corações para que fiquemos cheios do poder do Espírito Santo (Atos 1.8) a fim de que, seguindo o modelo de Jesus, nosso Senhor e Mestre, sejamos testemunhas dele em Jerusalém (Londrina), Judéia (Brasil), Samaria (grupos em Londrina não alcançados) e até aos confins da terra (missões transculturais). Essa missão precisa ser cumprida para que o Senhor volte e nos invista na posse do reino que nos está preparado desde a fundação do mundo!

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en nombre de Franco

Um coração de ouro

setembro 14, 2009 em Sermões por Admin teste

Uma das maiores verdades deste texto bíblico é a seguinte:

O CRISTÃO VERDADEIRO TEM UM CORAÇÃO DE OURO.

- Seu coração tem qualidades especiais. Seu coração é…

1. UM CORAÇÃO FIRMADO NA PALAVRA DE DEUS – vs 7-9.
Seu coração não fica oscilando de um lado para outro.
è Ele se lembra do exemplo e imita a fé dos primeiros cristãos – vs 7.
è Ele crê que Jesus Cristo é o mesmo (e, é claro, sua doutrina também não muda).
è Ele não se deixa envolver com doutrinas várias e estranhas.
è Ele sabe que o que vale é o coração estar confirmado com graça (e não com alimentos).

2. UM CORAÇÃO PREOCUPADO COM O CÉU – vs 14.
Seu coração sabe que aqui não há cidade permanente para os crentes.
è Ele marcha em direção à cidade que há de vir.

3. UM CORAÇÃO QUE FAZ SACRIFÍCIOS QUE AGRADAM A DEUS – vs 15-16.
Seu coração quer agradar a Deus…
è Com sacrifícios de louvor (que é o fruto de lábios que confessam o seu nome).
è Com sacrifícios de boas obras.
è Com sacrifícios de mútua cooperação.

4. UM CORAÇÃO QUE RESPEITA SEUS PASTORES – vs 17.
Seu coração é respeitoso.
è Ele obediência seus pastores.
è Ele é submisso aos seus pastores.

CONCLUSÃO
Por ter um coração firmado na Palavra de Deus, que está preocupado com o céu, faz sacrifícios que agradam a Deus e respeita seus pastores, podemos dizer que verdadeiramente o cristão tem um coração de ouro.

en nombre de Silvio Galli

Tudo posso naquele que me fortalece

setembro 12, 2009 em Sermões por Admin teste

1 – “TUDO POSSO” TRAZ IMPLÍCITO UM GRANDE DESAFIO (v.13): O “tudo posso” existe por causa de um problema, pois se não tivermos problemas, não precisaremos da força, do milagre de Deus, da fé. Os problemas são apenas uma oportunidade para crescimento, uma ocasião para milagres.

2 – “TUDO POSSO” NOS TIRA DA TOCA DA MEDIOCRIDADE: Medíocre é deixar-se governar pela média. No entanto, os que desejam sair da mediocridade, temem qualquer expressão de seu ser que carregue o “carimbo” da maioria. Jesus ama o medíocre, mas odeia a mediocridade. Nos tornamos MILAGRE quando saímos da média. A média é o que qualquer um pode ser, porém o “tudo posso” nos coloca fora da média.

3 – “TUDO POSSO” NOS FALA DA GRAÇA DE DEUS: Para sermos qualificados para o “tudo posso”, precisamos primeiramente do “nada posso”, pois é nesse momento que nos levantamos em fé, porque confiamos em Sua graça.

4 – “TUDO POSSO” NOS FALA DE UMA OBRA ALÉM DA NOSSA FORÇA: Para que uma obra seja chamada de obra de Deus, ela tem de ser feita na força Dele. E somente precisamos da força Dele quando a obra que temos de fazer está além das nossas próprias forças.

5 – CARACTERÍSTICAS DAQUELES QUE TUDO PODEM:
1º – Ele é Fraco (II Co.12.9-10): A fraqueza que produz força, não é a fraqueza da carne, ou dos inconstantes, ou dos que caem constantemente no pecado, ou daquele que guarda mágoas, na verdade, os que assim procedem, possuem muita força em si mesmos e em seus conceitos humanos. Mas a fraqueza que precisamos ter, é a de reconhecer o quanto somos fracos e dependentes de Deus. Deus não usa força humana. A verdadeira obra de Deus é a que é feita na força Dele.

2º Ele é Pobre (Mt.5.3): Essa pobreza não é material, mas é a atitude de reconhecer que não possuímos nada de nós mesmos, sempre teremos duas posturas a escolher diante de Deus, a da humildade de um pobre ou a arrogância de um rico. Algumas características do pobre que devem fazer parte de nossa postura diante de Deus:
- o pobre é consciente de sua carência e necessidade;
- o pobre reconhece sua dependência dos outros;
- o pobre não deposita sua confiança em coisas, mas em pessoas;
- o pobre não tem um senso exagerado de importância própria;

3º Ele é Desprezado Pelo Mundo (I Co.1.26-29): Deus não usa aquele que se julga alguma coisa, Ele usa os que não são. Os valores do Reino dos céus são opostos aos valores desse mundo, aquilo que é desprezado pelo mundo, torna-se aceitável diante de Deus. O mundo valoriza os fortes, mas Deus valoriza os fracos. O mundo valoriza os famosos, bonitos e poderosos, mas Deus usa aqueles que são poderosos unicamente Nele e que são ilustres desconhecidos.

en nombre de Antonio Carlos Barro

A prática cristã deve transcender as circunstâncias desse mundo

setembro 10, 2009 em Sermões por Admin teste

Introdução
O relacionamento entre o ser humano e Deus é algo difícil de ser explicado. Por que quereria Deus ter amizade conosco? Por que quereria Deus ter comunhão conosco? Deus nos procura (João 4. 23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem), e nos encontra em Cristo: Eu sou o caminho… e ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Transição
O pecado tornou a vida de todos miserável. Desumanizou e desfigurou a todos. Tornou-nos pessoas vazias e egoístas.
A graça de Deus é que mitiga a dor e permite que a vida torne-se suportável. Imagine viver sem a graça de Deus? Não temos noção do que seria o mundo, sem a presença daquele que detém a maldade.

No Sermão do Monte, Cristo mostra o caminho, mostra quais as atitudes deveríamos ter todos os dias da vida.

O porquê das bem-aventuranças

1. Para mostrar a nossa humanidade
• Estes ensinos são para pessoas de carne e osso.
• Pessoas que sofrem e choram; que se desesperam e lutam cada dia para viver aquele dia.
• A nossa humanidade é reconhecida e apreciada quando estamos sofrendo.
• A nossa esperança é exercitada e fortalecida quando estamos em situações sem saídas aparentes.

2. Para mostrar que as circunstancias são transitórias
Cristo nos recorda no início desse sermão que as circunstâncias desse mundo por mais avassaladoras que possam ser ou parecer, não se esgotam nelas mesmas.

os humildes de espírito
os que choram
os mansos
os que têm fome e sede de justiça
os misericordiosos
os limpos de coração
os pacificadores
os perseguidos por causa da justiça
os injuriados e perseguidos e recebedores do todo mal

Podem nos humilhar, fazer com que choremos seja por fome ou por falta de justiça, podemos ser incompreendidos por causa da nossa maneira de viver, sofrer até mesmo perseguições por causa do ideal cristão ou por causa do próprio Cristo e nada disso poderá tirar a nossa alegria de pertencermos ao Reino de Deus.
As circunstâncias desse mundo são transitórias e têm um fim nelas mesmo.

3. Para mostrar que existe um tesouro que circunstância nenhuma deste mundo pode destruir

porque deles é o reino dos céus.
porque serão consolados.
porque herdarão a terra.
porque serão fartos.
porque alcançarão misericórdia.
porque verão a Deus.
porque serão chamados filhos de Deus.
porque deles é o reino dos céus.
porque é grande o vosso galardão nos céus

O reino é uma realidade eterna, é uma promessa de Deus.
A de Cristo mensagem transcende esse universo e aponta para uma realidade maior – o reino de Deus.

Conclusão
Chega um momento das nossas vidas em que não temos muita coisa para fazer. Então neste momento fazemos o que?
Ter noção que por causa de Cristo muitos, mas muitos mesmos sofreram e sofrem:

• …pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.
• Recordar as palavras de Pedro 1: 5 – Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo, 6 Em que vós grandemente vos alegrais, ainda que agora importa, sendo necessário, que estejais por um pouco contristados com várias tentações, 7 Para que a prova da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro que perece e é provado pelo fogo, se ache em louvor, e honra, e glória, na revelação de Jesus Cristo; 8 Ao qual, não o havendo visto, amais; no qual, não o vendo agora, mas crendo, vos alegrais com gozo inefável e glorioso; 9 Alcançando o fim da vossa fé, a salvação das vossas almas.

Porque em Cristo, para Cristo e por meio de Cristo são todas as coisas.

www.ejesus.com.br

en nombre de Ricardo Aurino

Tradicionalistas: adorando a Deus por meio de rituais, símbolos e sacrifícios

setembro 4, 2009 em Sermões por Admin teste

Hoje vamos estudar dois tipos de adoradores: os tradicionalistas e os ascéticos.

TRADICIONALISTAS – ADORANDO A DEUS POR MEIO DE RITUAIS, SÍMBOLOS E SACRIFÍCIOS

* Nos últimos anos a palavra tradicional tem sido muito criticada. A idéia por traz disso é que ser tradicional é ser alguém ultrapassado, retrógrado, fechado.

* No entanto é preciso corrigir algo aqui. O problema está não em ser tradicionalista e sim em compreender a diferença entre a boa a e a má tradição.
* A boa tradição é cultivar a fé viva dos que já morreram.
* A má tradição é cultivar a fé morta dos que ainda vivem.
* O verdadeiro adorador tradicional é aquela pessoa que tem mais facilidade de se aproximar de Deus por meio de rituais, símbolos e aspectos visíveis do sacrifício de Jesus na cruz.
* Para descobri o seu estilo de adorador, além de ouvir e estudar estes sermões faça o teste que acompanha cada capítulo do livro.

VERDADES ESPIRITUAIS SOBRE A TRADIÇÃO

1 – A BÍBLIA REVELA QUE DEUS MESMO INCENTIVOU O USO DE SÍMBOLOS, RITUAIS E FIGURAS DE SACRIFÍCIO

* Através dos aspectos visíveis da fé o povo renovava as alianças com Deus.
* Através da tradição se preservava a essência da fé para um povo analfabeto.
* Através da tradição verdades espirituais profundas foram reveladas – teofania.

2 – A IGREJA CRISTÃ POSSUI MUITOS SÍMBOLOS TRADICIONAIS

* O batismo é uma tradição.
* A Santa Ceia é uma tradição.
* A imposição de mãos é uma tradição.
* A unção com óleo é uma tradição.

ELEMENTOS DE ADORAÇÃO DA TRADIÇÃO

1 – RITUAIS

* O poder do rito é reforçar o comportamento cristão. Com eles podemos discernir um pouco melhor a glória de Deus sem sermos consumidos.
* Os rituais dão forma e estrutura para a nossa fé.
* Os rituais mais comuns são a liturgia, a observância de datas especiais, disciplinas espirituais, repetição de orações (não confundir com rezas).

2 – SÍMBOLOS

* Os símbolos nos ajudam a lembrar das verdades espirituais.
* A cruz (não o crucifixo) é um símbolo. NO Brasil, durante muito tempo as igrejas evangélicas tiveram medo de usar a cruz para não serem confundidas com os católicos. Esta prática remota do tempo do Império, quando as igrejas “protestantes” foram proibidas de usar a cruz.
* O peixe é um símbolo
* A forma do batismo (imersão) é um poderoso símbolo.
* A arquitetura (interna e externa) de uma igreja é um símbolo

3 – SACRIFÍCIOS

* O sacrifício nos faz entender um pouco o poder remidor da obra de Cristo.
* O sacrifício nos ajuda a vencer o materialismo.
* O jejum é um sacrifício.
* O voto é um sacrifício.
* A entrega de dízimos e ofertas é um sacrifício.
* A dedicação a um ministério é um sacrifício. Envolve o uso do tempo e talentos.

PERIGOS DE UMA ADORAÇÃO TRADICIONALISTA

1 – SERVIR A DEUS SEM CONHECÊ-LO

* Para alguns os símbolos, ritos e sacrifícios são mais importantes do que o Deus que eles revelam.

2 – DESPREZAR AS OBRIGAÇÕES SOCIAIS

* Jesus declarou que a verdadeira religião está em cuidar dos órfãos e das viúvas. É preciso tomar cuidado para que a tradição não fique mais importante do que a essência da fé.

3 – JULGAMENTO

* Os fariseus eram tradicionalistas e por isso mesmo eram os maiores julgadores. O tradicionalista tende a ver com desprezo quem não valoriza a tradição da mesma forma que ele.

4 – REPETIÇÃO MECÂNICA

* É possível ser religioso sem ser adorador. Basta repetir mecanicamente os rituais, adotar os símbolos e praticar alguns sacrifícios.
* Deus busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade.

4 – DEIFICAÇÃO DA TRADIÇÃO

Deus não está nos ritos, símbolos ou sacrifícios. Estes nos ajudam a conhecer melhor a Deus, guardar seus ensino e reforçar a fé. Os fariseus eram tradicionalistas

ASCETAS – ADORANDO A DEUS NA SOLIDÃO E NA SIMPLICIDADE

* Ao contrário do que se pensa o asceta não é um eremita, uma pessoa estranha, vestida de peles, cabelo grande, suja, e com cara de bicho.
* O verdadeiro asceta é uma pessoa que vive sua fé de maneira mais simples do que a média. O asceta também tende a ser uma pessoa solitária. Também é uma pessoa que adota um comportamento austero, mas não agressivo.
* Este comportamento é contracultural: nossa cultura celebra sempre a festa, a badalação, o agito, as cores, o movimento, as luzes.
* A alma do asceta precisa de um afastamento do estilo rápido e complexo de nossa cultura para poder adorar melhor a Deus.
* O drama de Jesus no Jardim do Getsêmani é o grande exemplo do poder de uma vida asceta. É na solidão que normalmente acontecem as grandes batalhas da alma.

VERDADES ESPIRITUAIS SOBRE O ASCETISMO

1 – A BÍBLIA TEM MUITOS EXEMPLOS DE PESSOAS ASCETAS

* Muitos adotavam a conduta do NAZIREU – pessoa consagrada que nunca bebia vinho, cortava o cabelo ou tocava em mortos
* Profetas como Elias eram ascetas.
* João Batista era asceta.

2 – JESUS E OS APÓSTOLOS MUITAS VEZES ADOTARAM COMPORTAMENTO ASCÉTICO

* Jesus muitas vezes adotou um comportamento asceta – Ele se refugiava nos desertos
* Antes de começar seu ministério, o apóstolo Paulo ficou 3 anos no deserto da Arábia, estudando as Escrituras.

ELEMENTOS DE ADORAÇÃO ASCETA

1 – SOLITUDE OU SOLIDÃO

* O asceta precisa muito ficar sozinho por longos períodos de tempo.
* Embora seja muito difícil praticar isso na sociedade moderna, é possível. Podemos ficar sozinhos mesmo em meio ao barulho e a agitação.

2 – AUSTERIDADE

* Ser austero significa ser um pouco mais sério do que a maioria das pessoas.
* O asceta é mais fechado, fala menos e sorri menos. Mas isso não significa que ele seja menos feliz.

3 – RIGOR

* A vida do asceta é mais desconfortável. Ele procura se afastar das coisas que distraiam as sua alma.
* Ele possui mais disciplina.
* Os ascetas têm prazer em se privar de algumas coisas como uma forma de adorar a Deus.

4 – AS PRÁTICAS ASCETAS

* Vigílias – ouvir Deus na madrugada
* Silêncio – sufocar a voz humana para ouvir a voz de Deus
* Jejum – privar o corpo do alimento para aumentar a sensibilidade espiritual.
* Obediência – este é um aspecto muito interessante do asceta. Ele é mais obediente do que a média das pessoas porque a obediência também é uma forma de sacrifício e mortificação pessoal.
* Trabalho – o asceta é mais dedicado ao trabalho porque ele encara o esforço como uma disciplina espiritual.
* Retiros – no retiro nos afastamos do dia-a-dia e podemos focar mais em Deus.
* Simplicidade – esta se revela nas coisas mais simples como roupas, adornos, bens, etc.
* Suportar a dor – os ascetas são mais resistentes e reclamam menos.
PERIGOS DE UMA ADORAÇÃO ASCETA

1 – SUPERVALORIZAÇÃO DA PIEDADE PESSOAL

* O asceta é tentado a se sentir mais santo do que os demais.

2 – MASOQUISMO

* A dor, a disciplina, a privação não são um fim em si mesmo, mas sim um meio de nos aproximarmos de Deus.
* O asceta tem a tentação de buscar a dor pela dor.

3 – JUSTIFICAÇÃO PELAS OBRAS

* O esforço adicional e as privações pelas quais passam os ascetas fazem com que eles se julguem mais merecedores da graça e do favor de Deus o que os outros.

CONCLUSÃO

* Descubra o seu estilo de adoração.
* Potencialize os elementos deste estilo que aproximam mais você de Deus.
* Se você se identificou com o estilo tradicionalista ou asceta, percebeu que há virtudes e defeitos em cada um deles.
* Fuja dos perigos e defeitos de cada um dos estilos.
o Seja um melhor e verdadeiro adorador.

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