July 13, 2010, 5:21 am

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A Igreja de Jesus Cristo

setembro 28, 2009 em Sermões por Admin teste

INTRODUÇÃO:

O vocábulo “igreja” vem do grego “eklesía”.

Eclesiologia é o estudo da Igreja. Trata da vida organizada da comunidade, sua missão, atributos, sacramentos, constituição, ordenanças e atividades”.

Na Eclesiologia, Igreja é muito mais do que uma comunidade, assembléia, congregação ou um aglomerado de pessoas reunidas.

Igreja é um grupo de “pessoas chamadas por Jesus ‘e entre’ a humanidade para o louvor da glória de Deus” (Efésios 1.3-6).

A Teologia bíblica identifica a Igreja como um povo eleito e separado por Deus e para Deus, que tem a Cristo como Rei e Cabeça.

A concepção neo-testamentária é a de que a igreja passou a ser uma realidade visível a partir do dia de Pentecostes (At 1.4-5;I Cor 12.13).

Na perspectiva de Deus, a Igreja é um Corpo Único. A Igreja é universal.

Na perspectiva do homem a Igreja está em vários lugares da terra. A Igreja é Regional:

1) NO PLANO UNIVERSAL

Com o estabelecimento da monarquia de Israel, a adoração e o serviço a Deus ficaram centralizados em Jerusalém.

· O culto e o serviço a Deus estavam centralizados numa nação: Israel.

· A revelação vinha através de um povo: os judeus

· Geograficamente o centro da fé estava numa cidade: Jerusalém.

· O espaço físico da congregação: era o Templo

· Temporalmente o povo se congregava no sábado e em festas religiosas.

· O encontro com Deus se dava prioritariamente através da hierarquia sacerdotal (o sacerdote era o mediador)

Com a inauguração da Igreja acontece uma evolução na implantação do Reino de Deus:

· Israel não é mais o centro da adoração.

· Os judeus não são mais o povo exclusivo.

· Agora, todos os povos, sem discriminação de raça, homem e mulher (Gal 3.28), são o povo de Deus.

· Em vez dos filhos de Deus ficarem circunscritos geograficamente em Israel, os cristãos são enviados de Jerusalém para Judá, Samaria e até os confins da terra. (Atos 1.8)

· A Igreja – o Israel espiritual – se torna universal.

Aquele lugar específico para adoração não é mais importante (Jo 4.20-23).

Onde estiver um cristão, ou um grupo deles, ali está o santuário do Espírito (I Co 3.16)

No lugar de uma liturgia que se centralizava temporalmente no sábado e nas festas judaicas, o culto cristão se fundamenta num relacionamento com Deus em espírito e verdade. (Jo 4.24)

Em vez de se enquadrar numa hierarquia sacerdotal, cada cristão é declarado sacerdote, com acesso direto a Deus através de Jesus Cristo (1 Pe 2:5).

Ainda que tenha sido instituída uma liderança exercida por pastores, presbíteros, bispos e anciãos (At 20:17, 28; 1 Pe 5:1-4), e também diáconos (servos) (At 6.1-6; Tm 3:8-11), a liderança não é sacerdotal, no estilo da Antiga Dispensação.

O sacerdócio universal dos crentes (entenda-se como: livre acesso pessoal, direto e imediato a Deus) agora é praticado por todos os cristãos.

Jesus Cristo é o cabeça da Igreja, que é “o seu corpo” (I Co 12:12-27).

Portanto, há uma só Igreja, formada por cristãos de todos os lugares (Ap 5.9) Esta é a Igreja Universal ou Católica.

2) NO PLANO REGIONAL

A igreja universal de Jesus tem suas agências espalhadas por toda a face da terra. De cada lugar da terra, Jesus tem chamado seus eleitos que se vão agrupando e formando comunidades. Essas comunidades são denominadas de congregações. Elas são igrejas que fazem a única Igreja de Cristo.

O uso mais numeroso de eclésia (igreja) é aplicado para congregações. (At 8:1; 11:22, 26; Rm 16:1.

A maioria das epístolas do Novo Testamento é enviada para igrejas regionais (1 Co 1:2; 1 Ts 1:1, I Pe 1.1,2),

Jesus instruiu o apóstolo João a escrever cartas às sete igrejas que se encontram na Ásia. São elas: Éfeso, Esmirna, Pergamo, Tiatira, Sardes, Filadélfia, e Laodicéia (Ap 2-3).

Todos os que freqüentam as igrejas regionais recebem o adjetivo de congregados. Eles fazem parte de uma Congregação, isto é, um grupo de pessoas de uma determinada região que participa com freqüência do culto ao Senhor.

Ainda que o cristão se congregue numa igreja regional ele tem consciência de que é membro da igreja universal.

Fazer parte de uma congregação não significa que ele esteja isolado da igreja universal

Fazer parte de uma congregação é o mesmo que fazer parte da igreja universal

O que faziam os cristãos quando se congregavam?

Adoravam a Deus (Sl 96.9; Jo 4.24) Exaltavam (Sl 107.32) reconheciam (louvavam) os feitos de Deus (At 2.47a) oravam (At 4.42) batizavam (At 2.41); celebravam a ceia do Senhor (I Co 11.23-25); praticavam a solidariedade (At 2.44,45). As congregações também ensinavam (At 15.35).

Aonde se reuniam os membros das congregações?

Os irmãos da igreja primitiva se reuniam no cenáculo At 1.13; no templo; Lc 24.53 e nas casas dos crentes I Co 16.19.

No início da igreja os irmãos se reuniam em qualquer lugar. Muitas vezes se reuniram em cemitério subterrâneo. (Isso acontecia por causa da perseguição nos primeiros séculos). Cessadas as adversidades do estado, a história registra que cada congregação passou a se reunir em templos. O melhor lugar para nos congregarmos é no templo. O templo é a Casa de todos.

As congregações eram comunidades organizadas:

1) Possuíam um rol de membros.Eles tinham o número dos convertidos At 2.41;4.4. (todos os congregados devem ser arrolados, identificados e conhecidos).

2) Possuíam uma confissão de fé At 2.42a – A Doutrina dos Apóstolos.

3) Tinham uma liderança formada por pastores, presbíteros e diáconos. Tt 1.5; At 6.1-6.

4) Observavam o Dia do Senhor e realizavam infalivelmente reuniões dominicais e faziam levantamento de ofertas (I Co 16.2).

É importante destacar que Cristo, por ter o atributo da onipresença, está presente na reunião congregacional.

1) Cristo está na congregação declarando o nome do Pai Hb 2.12a.

2) Cristo participa do cântico de louvor a Deus no meio da congregação Hb 2.12b.

3) Cristo está com os filhos que Deus lhe deu Hb 2.13b; Jo 17.6.

O cristão não pode deixar de se congregar (Hb10.25a), ou seja, o cristão não pode deixar de freqüentar a Congregação. Fazer parte de uma Congregação é o mesmo que fazer parte da igreja universal. Ausentar-se, é ficar sem esse encontro congregacional com Cristo.

Resumo:

O Novo Testamento utiliza a palavra Eclésia para referir-se:

1) Aos cristãos em geral – Hb 12.22,23.

2) Aos cristãos de uma congregação local ou regional – Rm 16.5, I Pe 5.13.

Às vezes adiciona-se esta palavra em expressões como “de Deus” ou “de Cristo” (At 20.28 e Mt 16.18). Isto indica que ser da igreja de Deus ou de Cristo significa pertencer à única Igreja.

en nombre de Luiz Carlos Ramos

A Igreja que queremos: A nobreza da comunidade hermenêutica

julho 30, 2009 em Sermões por Admin teste

Permitam-me recontar-lhes, resumidamente, a conhecida Parábola dos urubus e os pintassilgos: Certa feita, os urubus tomaram o poder na floresta e impuseram seu estilo de vida a todos os animais.
Sua culinária, sua moda, sua estética e mesmo suas preferências musicais tornaram-se o padrão e a referência para todos. Os pintassilgos, muito cordatos, esforçavam-se sobremaneira para corresponder
às exigências dos urubus. Entretanto, os pobres pintassilgos
não conseguiam se acostumar com o cardápio de carniça que deveria substituir sua dieta de frutas, tão pouco conseguiam andar como os urubus, reproduzir-lhe os requebros e os grunhidos que os urubus chamavam de música. Observando os desajeitados pintassilgos, os urubus concluíram sumariamente: “Não adianta. Um pintassilgo
sempre será um urubu de segunda categoria”.
Esta estória, escrita por Rubem Alves, demonstra muito bem
como todos nós procuramos modelos para pautar nosso estilo de vida.
E os há de toda espécie. Uns mais para urubus, outros mais para pintassilgos. Obviamente, alguns desses modelos nos fascinam e seduzem.
Entretanto, o povo chamado metodista tem nas Escrituras e no
testemunho dos primeiros cristãos o referencial para sua fé e para sua prática. E esta é uma oportunidade privilegiada para refletirmos sobre nossa identidade e decidirmos sobre a igreja que queremos. Um slogan de fundo positivista, aludindo ao que é ou não possível, reza: se podemos sonhar algo, então podemos realizá-lo! Se isso for verdade, só poderemos construir a igreja ideal se, primeiro, pudermos
imaginá-la. Esta é nossa pretensão: a partir do texto lido, idealizar a igreja da qual teríamos orgulho.
No texto de Atos 17, o autor deixa transparecer um juízo de valor que apresenta a Igreja em Beréia como sendo mais nobre que a de Tessalônica. Numa leitura atenta, podemos ver como a comunidade de Tessalônica se mostrou invejosa, intolerante, violenta, incapaz de fazer auto-crítica, hipócrita, incoerente, manipuladora, corrupta entre outras “qualidades”. Tessalônica era a comunidade da qual teríamos vergonha. Mas, a poucos quilômetros dali, uma outra igreja entrou para a história, pela pena de Lucas, recebendo os elogios que toda igreja gostaria de receber para si. Vejamos, então, quais as características que fizeram de Beréia uma igreja mais nobre. Primeiramente,
Beréia era Uma comunidade aberta

Uma igreja aberta é:
Dialógica: Beréia, ao contrário de Tessalônica, era uma comunidade aberta ao diálogo, pois está registrado que ela acolhe Paulo e Silas e se dispõe a conversar com eles (dieleksato). Em Tessalônica havia ordens, leis e condenações. Em Beréia: conversa, diálogo e respeito.
Ávida da Palavra: A comunidade de Beréia tinha sede da Palavra de Deus encarnada (cf. v. 11b: “receberam a palavra com toda
avidez”). Em Tessalônica a Palavra de Deus era ocultada pela tradição. Em Beréia a Palavra inovadora de Deus fecundava e dinamizava
a tradição. Acolhedora do novo: Disposta a ouvir as novidades trazidas
pelos missionários, a comunidade de Beréia estava aberta a novas experiências e a novos desafios (cf. v. 11b). Enquanto Tessalônica prendia, torturava e expulsava seus profetas, a comunidade de Beréia os acolhia, protegia e sustentava. Mas, mais do que aberta, Beréia era

Uma comunidade madura
Uma igreja madura é: Crítica (com senso crítico): Os bereianos e bereianas estavam abertos para as novidades, mas sem ingenuidade. Queriam conferir tudo nas Escrituras para ver se as cousas são de fato assim (cf. v. 11c). Se, por um lado Tessalônica rejeita, de saída, a mensagem dos missionários, os bereianos estão longe de, simplesmente, engolirem qualquer “sapo”. O grande cientista Karl Sagan costumava dizer: “devemos ter a mente aberta, mas não tão aberta a ponto do cérebro cair para fora”. Por isso a comunidade de bereia não vai atrás de qualquer novidade, não se ilude com a moda religiosa, não se embriaga com as novidades das paradas de sucesso, nem se deixa enganar por eloqüentes animadores de auditório. Diante da novidade propõem: “Vamos ver se as coisas são de fato assim, vamos conferir nas Escrituras Sagradas”.
Atualizada (preocupada com sua “reciclagem”): A expressão
“dia-a-dia” mostra como eles liam e reliam as Escrituras aplicando-as ao seu contexto e à sua vida, atualizando a sua mensagem para o dia de “hoje”. A Palavra não foi feita para ser lida apenas, dizia um velho pastor, mas para ser estudada. No início, nos alimentamos com leite, mas depois precisamos de alimento sólido para crescermos em estatura (quantidade) e graça (qualidade).
Constante (com uma fé que vai além do ritual formal do fimde- semana): Enquanto os de Tessalônica só se reuniam nos sábados, os bereianos viviam sua fé todos os dias. Tessalônica se ocupava das Escrituras uma vez por semana, mas a comunidade de Beréia a vivia todos os dias e buscava nas Escrituras a orientação necessária para viver a vontade de Deus diariamente. E porque era aberta e madura, Beréia era Uma comunidade missionária

Uma igreja missionária é:
Ortoprática: A comunidade de Beréia não somente era ortodoxa
(conhecia sua tradição), era, também, ortoprática, i.e., todos viviam de acordo com o que criam. Havia uma coerência e uma conseqüência entre fé e prática (cf. vv. 12 e 14-15).
Organizada: Expressões como “promoveram sem detença…” e
“os responsáveis por Paulo levaram-no…” mostram como os bereianos eram articulados, habilidosos, eficientes e ágeis na ação missionária.
Se tivessem uma estrutura excessivamente pesada, dependendo
de complicados conchavos políticos e intrincadas votações em onerosas assembléias, talvez a missão de Paulo e Silas tivesse sido abortada no capítulo 17 do livro de Atos.
Solidária: Diante da perseguição promovida pelos intolerantes tessalonicenses, os bereianos não se eximiram de suas responsabilidades, não lavaram simplesmente as mãos, antes, arregaçaram as mangas para proteger, financiar e promover Paulo, Silas e Timóteo.
Assim fazendo, promoviam, em última instância, a própria ação missionária da Igreja.

Conclusão
Afinal, que tipo de Igreja queremos ser? Qual a nossa mais legítima identidade? Quando simplesmente copiamos estranhos modelos, perdemos nossa identidade e passamos a ter vergonha do nosso nome, mas se revitalizarmos nossa tradição à luz da Palavra de Deus, teremos orgulho de sermos o que somos – e, talvez, descubramos, afinal de contas, que não é tão ruim, assim, ser pintassilgo. A conversão, verdadeiramente impressionante para nossos dias, seria a de nossas comunidades serem menos Tessalônica e mais Beréia: Uma comunidade que tem nas Escrituras Sagradas seu mais forte referencial.
Uma verdadeira e nobre comunidade hermenêutica: aberta, madura e missionária.
Assim Deus nos ajude!

* (Ao professor, teólogo e amigo, Dr. Juan Stam, com gratidão pelas suas
ricas orientações hermenêuticas)

en nombre de Elizeu C. Lira

A noiva que Jesus pediu para Deus

junho 22, 2009 em Sermões por Admin teste

Introdução
Quero falar sobre a Igreja dos Sonhos do Senhor Jesus. Para isso, vamos recorrer à Bíblia, que vai nos dar a descrição exata noiva que Jesus pediu para Deus:

O texto é: “…Cristo amou a Igreja e a Si mesmo Se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a Si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito.” (Efésios 5:25-27.)

A Expectativa do Noivo
Como leitores atentos do texto bíblico, somos convidados a acompanhar as cenas de um casamento. Mais do que isso, somos chamados a pensar nos inúmeros preparativos que a noiva faz para o casamento. A intenção da noiva é aparecer da melhor forma possível diante daquele que vai tomá-la como esposa.
Diz um velho ditado que não existem noivas feias. Todas elas se esforçam ao máximo para que, naquele momento inesquecível (singular, único), possam aparecer diante do noivo e futuro esposo como lindas, maravilhosas. É por isso que há casos de noivos que ficam atrapalhados – confusos – nesta hora.
Na hora da troca das alianças – quando aquele ser maravilhoso, angelical, chega – e o noivo, como que embriagado pela visão, dá a mão errada. A noiva pergunta: “É essa mão, mesmo?” O noivo responde singela e tolamente: “É!” Não era! Ele estava dando a mão errada.
A imagem da noiva entrando no corredor central da igreja, ao som da marcha nupcial, é uma imagem muito impressionante.
Chega a ser até indescritível. Só aqueles que já passaram diretamente por esta experiência podem entender a profundidade do seu significado.
Ocorre que é exatamente esta a imagem que Deus foi buscar, nas muitas experiências humanas, para ilustrar o mais profundo dos Seus anseios para a Sua Igreja!
A expectativa divina é apresentar a Igreja diante do Seu noivo, o Senhor Jesus, como “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”. É assim que a Igreja terá que apresentar-se diante do Noivo Celeste. Fazer diferente, apresentar-se de outra forma, significaria traição e deslealdade para com o Noivo Divino – o Senhor Jesus – que não poupou sacrifícios para lhe fazer as maiores declarações e as maiores demonstrações possíveis de amor.

A Medida do Amor
Crisóstomo, um dos pais da Igreja Primitiva, contrapõe estas duas verdades eternas classificando-as como “a medida do amor” e “a medida da obediência”. Quanto à medida do amor, nós a vemos expressa aqui nesta afirmação: “Cristo amou a Igreja e a Si mesmo Se entregou por ela…”
Esta é a afirmação máxima do Evangelho! A primeira sentença, “Cristo amou a Igreja”, motiva, dá origem, à segunda: “e a Si mesmo Se entregou por ela”. A segunda sentença é, neste caso, uma conseqüência natural da primeira: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira [com tanta intensidade, de forma tão profunda e sacrificial] que deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (S. João 3:16).
Na visão de Paulo, esta é a prova máxima do amor divino: “Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5:8).
João, o discípulo amado, reproduz esta mesma verdade destacando a primazia do amor divino: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que Ele nos amou e enviou o Seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” I João 4:10
A iniciativa da nossa salvação, portanto, não está com o ser humano, mas com Deus: “Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro” (I João 4:19). A salvação não é um ato nosso, mas, sim, uma obra 100% de Deus. Ela é obra e dom de Deus, oferecidos absolutamente de graça a seres humanos indignos e pecadores.
A fonte de nossa salvação eterna não é a nossa fé, nosso amor, nossas orações, nossas lágrimas, nossos esforços missionários ou nossa própria dignidade moral. Somos salvos por Cristo, mediante a fé nEle depositada: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).
A afirmativa “Cristo amou a Igreja e a Si mesmo Se entregou por ela” está afinada, podemos assim dizer, com as mais doces notas musicais provenientes de lábios humanos: a Justificação Pela Fé em Cristo Jesus, o Evangelho Eterno (Ap. 14:6).
Esta é a suficiência divina, face à insuficiência humana. Como disse a Sra. White, “é Deus jogar a glória do homem no pó, e fazer pelo ser humano aquilo que ele jamais poderia fazer por si mesmo”.
Foi à compreensão desta verdade maravilhosa que sacudiu o mundo, na chamada Reforma do Século XVI, e também impulsionou todos os reavivamentos espirituais experimentados pela Igreja através dos séculos. Como afirmava Martinho Lutero: “Portanto, um homem pode com confiança gloriar-se em Cristo e dizer: ‘Meu é o viver, o agir, o falar de Cristo; Seus sofrimentos e morte me pertencem como se eu houvesse vivido, agido, falado, sofrido e morrido como Ele”.

Nossa Resposta
O nosso texto base, Efésios 5:25-27, mostra que o sacrifício de Cristo, Sua entrega e morte por nós, tem um objetivo claro, definido: “para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela Palavra, para a apresentar a Si mesmo Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”.
A “medida do amor” deve ser correspondida com “a medida da obediência”. Nas palavras do apóstolo Paulo, “Ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para Aquele que por eles morreu e ressuscitou” (II Coríntios 5:15).
Experiência: Uma jovem foi informada acerca de um famoso romance. Ela queria muito ler o livro, mas, ao começar a leitura, sentiu-a seca e maçante e logo pôs o livro de lado. Apesar de todas as recomendações dos amigos, nem assim o livro conseguia conquistar a sua atenção.
Então, certo dia, ela conheceu o autor do romance – um homem muito simpático, elegante e atraente. Eles se interessaram um pelo outro, e ela se apaixonou por ele. Acabaram se casando. Agora, ela quase não podia esperar para reiniciar a leitura do livro. Pareceu-lhe ser o livro mais interessante entre todos que já havia lido – porque apaixonara-se pelo autor.
É precisamente isto o que acontece com a leitura da Bíblia – e todos os demais deveres da vida cristã – quando conhecemos o Autor da nossa salvação, quando nos apaixonamos por Ele.
Aquilo que para nós era monótono, passa a ser alegre, gostoso, agradável. A obrigação se torna missão. O dever vira prazer. Porque o amor, quando experimentado verdadeiramente, gera de forma natural e espontânea uma resposta positiva. Jesus afirmou:
Se Me amardes,guardareis os Meus Mandamentos”João 14:15
Durante séculos, o Noivo Celestial – o Senhor Jesus – vem alimentando um anseio. Ele sonha que a Sua Igreja se apresente a Ele da seguinte forma: “Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”.
Fazendo uma análise lógica, não há nada irrazoável nisto! Não se trata de nenhuma exigência absurda! Este é o legítimo direito de todo noivo! Não seria razoável e nem justo que, após tamanha demonstração de amor da parte do Noivo Divino, a noiva, a Igreja, fosse aceita de forma esculhambada e leviana!
Este é, também, o acalentado desejo de todo Pastor consciencioso! Este era o objetivo que o apóstolo Paulo mantinha para o seu próprio ministério: “Porque zelo por vós com zelo de Deus; visto que vos tenho preparado para vos apresentar como virgem pura a um só esposo, que é Cristo” (II Coríntios 11:2).
A despeito dos baixos padrões morais do mundo, Deus jamais rebaixa os Seus padrões! É por isso que o sonho e os anseios do Noivo Divino, Jesus, continuam os mesmos. Ele espera que a Sua noiva, a Igreja, se apresente diante dEle como “Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”.

A Grande Diferença
Em muitos aspectos, a preparação individual dos crentes e o preparo coletivo da Igreja para encontrar-se com Jesus assemelha-se ao preparo da noiva para o casamento. Daí o uso que Paulo faz desta figura, aqui em Efésios e em outras epístolas, e o uso que o próprio Jesus faz na Parábola das Dez Virgens (Mateus 25:1-13).
Em todas ocasiões está clara a idéia de que, para o Noivo Celestial, não bastam às intenções da noiva, a Igreja, de mostrar-se pura e vigilante. Dizem que “de boas intenções, o inferno está cheio!”
É preciso mais do que boas intenções; a Igreja tem que ser verdadeiramente encontrada pronta – pura e vigilante – para ir ao encontro do Noivo, o Senhor Jesus!
É exatamente aqui que entra a grande diferença entre o preparo comum das noivas e o preparo da “grande noiva, a Igreja” .
As noivas podem produzir-se bem e, desta forma, apagar ou ao menos disfarçar as falhas físicas.
Através da maquiagem e outros recursos, elas podem “”esconder as suas falhas e defeitos físicos – parecendo, assim, mais belas e atraentes aos olhos dos noivos.

Com o Noivo Celestial, é diferente: Nada disso funciona!
Para Ele, não existem artifícios ou simulações….
A Bíblia nos adverte: “E não há criatura que não seja manifesta na Sua presença; pelo contrário, todas as cousas estão descobertas e patentes aos olhos dAquele a quem temos de prestar contas” (Hebreus 4:13).
Jesus observa tudo com uma visão mais poderosa que raios X. Nada escapa à Sua atenção. Nada pode obscurecer a Sua visão. Nenhum conhecimento está fora do Seu alcance. Ele vê perfeitamente cada líder e cada membro de Sua igreja.
Com “os Seus olhos como chamas de fogo”, Jesus está a olhar e acompanhar a vida de cada membro de Sua Igreja.
E o que é que Ele procura? O que é que o Senhor Jesus busca nos membros de Sua Igreja? A resposta pode ser dada numa única palavra: Santidade.
Jesus busca. Jesus espera. Jesus sonha encontrar santidade na vida dos membros de Sua Igreja, para que ela possa apresentar-se a Ele como “Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”.

Conclusão e Apelo
Uma vez que Jesus conhece tudo – não existem disfarces diante dEle – e Ele nos vê como verdadeiramente somos, torna-se patente outra grande verdade: A Igreja, por si mesma, nada pode fazer para parecer bela aos olhos do Noivo celeste!
É aqui que entra em ação, novamente, a graça divina: Até mesmo isso, a preparação da noiva, a santificação da Igreja, é obra do Senhor Jesus. É por isso que o nosso texto-chave, antes de apresentar o ideal de Cristo para a Sua Igreja: “Igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem cousa semelhante, porém santa e sem defeito”, traz a esclarecedora informação: “para a apresentar a Si mesmo…”
Isso significa que a Igreja só poderá ficar sem mácula, nem ruga, sem as manchas do pecado, sem a decadência da idade e sem as marcas da corrupção do pecado, através da obra renovadora de Cristo em nossa vida. O maravilhoso, nisto tudo, é que hoje, agora, Jesus está apelando a você e a mim.
Jesus contrasta a nossa incapacidade com a Sua suficiência. A nossa ignorância com o Seu conhecimento. Jesus mostra que – apesar da nossa situação deplorável e da falta de conhecimento que temos da nossa verdadeira situação – Ele pode operar maravilhas em nossa vida se, tão somente, aceitarmos a Sua oferta: Apocalipse 3:15-22

www.ejesus.com.br

en nombre de Silvio Galli

A Igreja festeira

junho 4, 2009 em Sermões por Admin teste

Celebrar e festejar é algo que está na vida de todos os seres viventes e em todos os reinos da Terra. Quando festejamos no Reino de Deus, corremos um risco de sofrermos críticas e injuriações, mas, a Palavra de Deus diz que nós devemos nos alegrar no Senhor, pois é Ele quem abençoa a nossa colheita e todo trabalho de nossas mãos. Temos a vida de Cristo em nós, e da mesma forma que há festa no céu quando um pecador se arrepende assim a igreja deve festejar quando cumpre sua missão e conquista algo para Deus, como o fez Davi ao trazer a Arca da Aliança (I Cro. 15.19). Vejamos 3 características de uma igreja festeira:

1 – DESCOBRIU QUE DEUS GOSTA DE FESTA (Dt 16:14-16): Ao passar dos tempos a Igreja se afastou de sua essência e comunhão com o Pai, agregando conceitos errôneos sobre quem é o Senhor. Apesar da Igreja acatar estes conceitos podemos conferir na Palavra que Deus é tão algre que Ele mesmo criou festa de celebração para si e para que o Corpo pudesse estar reunido (ex. Festa do Sábado (Shabat), Festa da Páscoa e Festa das Colheitas ou Pentecostes). Isso quer dizer que o nosso Deus é um Deus que se alegra, Ele é um Deus que canta, Ele é um Deus que exulta, Ele é um Deus que se regozija. Ele é um Deus que convida o céu para se alegrar.

2- APRENDEU QUE SÓ EXISTE CELEBRAÇÃO QUANDO SE CUMPRE A MISSÃO (Lc 10:21):
Existe uma cadeia espiritual que traz para o nosso coração a alegria que está no coração de Deus, como funciona esta cadeia: O céu da uma ordem. O Reino é anunciado. Os homens obedecem. As pessoas recebem o Reino. Os céus entram em festa e é tomado por uma grande alegria. A alegria do céu chega a terra e contagia os homens… Podemos ver que é necessário uma missão cumprida para que a alegria se concretize. Uma igreja que não tem missão é como um rio sem nascente que não tem origem. A missão sem adoração é a mesma coisa de um rio que não desemboca no mar, que não tem destino e não chega a lugar algum. A missão de Jesus aqui na terra resultava em adoração á Deus, porque Ele sabia que estava agradando o coração de Deus com seus feitos. Assim devemos nos posicionar aos fazermos algo para o Senhor, buscar render-lhe adoração, através de nossos feitos.

3- OBTEVE REVELAÇÃO DO PRINCÍPIO DAS PRIMÍCIAS (Mt. 6:33): Podemos ver em muitas situações o agrado de Deus ao ser lembrado e reconhecido como o primeiro (ex. a oferta de Abel Gn. 3.4-5) a vida de Jesus (Mt. 6.33). Primícias não se refere somente a dinheiro, mas de termos um princípio em nosso coração. Na nossa vida cristã o primeiro sempre deve ser de Deus. Quando Deus separa algo exclusivamente para Ele, está mostrando a nós que é o Senhor. Quando passarmos a entender a importância de Deus estar em primeiro lugar, tudo em nossa vida fluirá melhor. Deixar Deus ser o primeiro fala também de deixá-lo tomar conta das nossas finanças, pois sabemos que tudo que temos vem do Senhor.

Como entregar as primícias para o Senhor:

Primícias: Divida todos os rendimentos mensais por 30, para saber quanto você ganha por dia. O resultado deverá ser entregue como prímicia para Deus.
Dízimo: 10% de tudo que você ganha.
Ofertas: Valor livre!

CONCLUSÃO:
Viver como igreja festeira nos dias de hoje não é muito fácil, mas temos que tomar posse da alegria dos céus e impactar os lugares onde passarmos com a vida de Cristo que está em nós. Assim Deus deseja ver seus filhos vivendo com alegria no coração e desfrutando do melhor dessa terra dando a Ele também o melhor em tudo aquilo que fazemos.

en nombre de Mathias Quintela de Souza

A igreja fiel

junho 2, 2009 em Sermões por Admin teste

Introdução

Temos sempre experimentado como crentes e como Igreja o cumprimento de todas as promessas que Deus tem feito para nós em sua Palavra. Por isso, nossa gratidão quando celebramos o 68º aniversário da nossa Igreja em Londrina e o 103º aniversário da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil. Deus tem sido e continuará fiel à sua igreja.
A fidelidade de Deus pressupõe e exige a nossa fidelidade como filhos dele. Por esse motivo, a primeira mensagem de uma série, com base nas cartas envidas às igrejas da Ásia, tem como texto básico a exortação de Jesus à igreja de Esmirna: “Sê fiel até à morte” (Ap 2.10). Estaremos atentos à afirmação nas cartas às sete igrejas: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas”.
Na carta à igreja de Esmirna, registrada em Apocalipse 2.8-11, o Espírito Santo nos ensina preciosas lições sobre a FIDELIDADE.

1ª – A FIDELIDADE EXIGIDA.

Jesus, o Senhor da Igreja, exorta: “Sê fiel até à morte…” (2.10). A fidelidade faz parte do caráter do cristão como filho de Deus: “Se somos infiéis, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo” (1 Tm 2.13). Portanto, crente infiel é contradição de termos.
Fidelidade a despeito das circunstâncias. A fidelidade cristã não nos isenta de dificuldades. Pelo contrário: “Todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3.12; Jo 15.19; 16.33). Em Esmirna havia muitos judeus que eram ricos, influentes e hostis aos cristãos. O sofrimento vinha de dentro; os judeus e os cristãos tinham a mesma raiz na aliança feita com Abraão (Gl 3.29). Jesus nos ensina que a igreja deve ser fiel:
 Nas tribulações. Ele conhece a tribulação (2.9) que é como um peso que oprime os cristãos. A igreja é fiel nas tribulações porque a “tribulação produz perseverança; e a perseverança, experiência; e a experiência, esperança. Ora a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Rm 5.3-5). As tribulações levam os crentes à maturidade.
 Na pobreza. O Senhor conhece também a pobreza dos seus filhos (2.9). A palavra traduzida por pobre (ptojia) significava pobreza extrema, a falta de coisas essenciais à vida. Os judeus viam a prosperidade como bênção e a pobreza como maldição. A Bíblia, no entanto, diz que os pobres são bem-aventurados (Lc 6.20). São participantes das riquezas de Cristo (2 Co 8.9; Rm 8.16-17).
 Prisão (2.10). Os erminenses perseguiam os cristãos instigados pelos judeus, que pertenciam à sinagoga de Satanás (Jo 8.39, 41, 44). Mais tarde o bispo Policarpo foi martirizado por causa da sua profissão de fé (155).
Jesus encoraja os cristãos para que permaneçam fieis: “Não temas as cousas que tens de sofrer” (2.10). O tempo da provação seria curto. O tempo da nossa peregrinação é breve comparado com a eternidade. Por isso, somos confortados pelas Escrituras (2 Co 4.17-18; Rm 8.18).

2ª A FIDELIDADE É POSSÍVEL EM CRISTO
Fidelidade a Roma.
A cidade de Esmirna era conhecida no mundo antigo pela sua fidelidade a Roma. Por isso, era sempre favorecida pelo poder imperial. Os cristãos eram perseguidos porque se recusavam a participar do culto ao imperador. As religiões tinham liberdade desde que demonstrassem sua fidelidade ao império, participando desse culto.
Fidelidade a Jesus
Os cristãos se recusavam a fazer a confissão “César é Senhor” porque, para eles, só Jesus era “o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver” (2.8). Confessavam a divindade de Jesus, porque em Isaías 44.6 e 48.12, a afirmação “Eu sou o primeiro e eu sou o último” é feita pelo Senhor (Javé) referindo-se a ele mesmo. Mas Jesus também morreu por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação. Ele é Todo-Poderoso e compassivo.
Fidelidade pela graça de Jesus
a) Ele é Deus e soberano sobre os reis da terra. Sejam quais forem os nossos sofrimentos, seremos finalmente vitoriosos em Cristo; b) Ele se encarnou para morrer em nosso lugar. Por isso, ele sofreu tudo o que o ser humano pode sofrer e se compadece das nossas necessidades (Hb 4.15-16); c) Cristo venceu a morte pela ressurreição e esse poder da ressurreição já opera em nós e faz tudo além do que pedimos ou pensamos (Ef 3.20). Pela graça de Jesus podemos permanecer fieis em qualquer situação.

3ª – A FIDELIDADE É RECOMPENSADA POR JESUS.
A recompensa da vida eterna.
As palavras do Senhor são claras: “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida” (2.10). Para sermos aprovados como cidadãos do Reino de Deus, precisamos ser provados pelo Rei. Por isso, Tiago escreveu: “Feliz é aquele que nas aflições continua fiel!. Porque, depois de sair aprovado dessas aflições, receberá como prêmio a vida que Deus promete aos que o amam” (Tiago 1.12).

A recompensa do galardão
Paulo fala da coroa da justiça reservada aos que cumprem cabalmente o seu ministério e que amam a vinda do Senhor (2 Tm 4.7-8).
O uso adequado dos talentos nos dá acesso ao grande banquete com o Senhor (Mt 25.21).

Conclusão
O Cristo ressuscitado e glorioso nos faz grandes ofertas e uma grande exigência! Mas ele vem morar, pelo Espírito Santo, em nossos corações, para nos fortalecer interiormente para que sejamos fieis em quaisquer circunstâncias e herdeiros da vida eterna! Ele nos chama à fidelidade e ele nos capacita a sermos fieis.

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www.portalvida.com
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en nombre de Jonadab D. de Almeida

Sois da família de Deus

fevereiro 12, 2009 em Sermões por Admin teste

O texto acima é parte de uma das epístolas da prisão, de cunho doutrinário e exortativo, que reflete sobre a natureza da Igreja e traz ensinamentos sobre a salvação. Escrita pelo Apóstolo Paulo, provavelmente entre 60 e 61 d. C, é considerada por alguns estudiosos como uma “carta circular” dirigida a diversas congregações.

Os “santos que vivem em Éfeso” são os primeiros destinatários, também chamados de “fiéis em Cristo Jesus” (v.1).

O capítulo 2 fala sobre a salvação pela Graça em Cristo Jesus. Diz que estávamos “mortos nos nossos delitos e pecados”, nos quais estávamos “andando outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência” (2.2). Diz que entre eles “todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne…” (2.3).

No texto, a condição de “família de Deus” é colocada em contraposição à condição de “estranhos e peregrinos”.

• “Estrangeiros e peregrinos”, era a nossa condição anterior, que fica muito mais clara quando lemos os versículos 11 e 12, que diz: “Portanto, lembrai-vos de que, outrora, vós gentios na carne, chamados incircuncisão por aqueles que se intitulam circuncisos, na carne, por mãos humanas, naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Isael e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo”. Uma condição terrível.

• “Família de Deus” é a nossa condição atual, em Cristo Jesus, que também fica muito mais clara, quando lemos o versículo 13: “Mas agora, em Cristo Jesus, vós que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo”. Uma condição maravilhosa.
Antes, ou outrora, éramos “estrangeiros e peregrinos”. Agora, somos “concidadãos dos santos e da família de Deus”. Essa mudança radical só foi possível mediante a obra que

Deus fez em Cristo Jesus.
Um cântico antigo diz:

Eu sou membro real da família de Deus,
Salvo por Cristo e indo por céu.
Sou irmão de Jesus e de todos os seus.
Eu sou membro real da família de Deus.

Afirmar nossa condição de Família de Deus é afirmar nossa identidade, nossa cidadania – uma condição de direitos e deveres.
Fica muito claro que somente em Jesus, sua vida e obra, é possível esta mudança de condição, a nossa salvação. Como diz o versículo 8: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus”.
A expressão “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas”, nos remete às promessas, ao amor e à misericórdia de nosso Deus. Não somos intrusos! Nossa salvação foi planejada e anunciada por Deus. No fundamento desse edifício Cristo é a Pedra Angular.

en nombre de Gilbean Ferraz

A autoridade na igreja

dezembro 18, 2008 em Sermões por Admin teste

Introdução
- Neste mês de agosto estamos refletindo sobre o tema: “Princípios de Autoridade”, que está baseado no Salmo 62:11: “Uma vez Deus falou, duas vezes eu ouvi, que o poder pertence a Deus”. Cremos que toda autoridade no universo pertence ao Senhor, pois o poder pertence a ele. Na realidade foi Deus quem instituiu todas as autoridades (Romanos 13:1).

- Apenas para relembramos, no primeiro domingo do mês (06/08) refletimos sobre a Autoridade Suprema, a soberania de Deus; no domingo passado (13/08) refletimos sobre a Autoridade na Família e suas implicações na vida de pais e filhos; neste domingo, pela graça de Deus, vamos refletir sobre a autoridade na igreja.

- Alguns motivos levam-nos a compartilhar com a igreja este tema tão importante: 1. Entendermos como a autoridade é exercida e praticada na igreja. 2. Estamos a uma semana das eleições de oficias (Presbíteros – Presbíteras/ Diáconos – Diaconisas), sendo importante, uma compreensão bíblica para participarmos desse momento tão importante na vida da igreja. 3. Entendermos porque devemos ser submissos às autoridade constituídas na igreja.

- Quando falamos de autoridade na igreja, estamos falando de algo que emana das mãos de Jesus, pois em Mateus 28:18-20 Jesus afirma que toda autoridade nos céus e na terra lhe foi dada (v.18). No v.19 somos comissionados para a pregação do Evangelho, somos revestidos dessa autoridade, isso significa que Jesus delega essa autoridade a todos os crentes e devemos exercê-la como Cristo (Filipenses 2:5-11), sendo servo. Isso é tão relevante que até dentro das grandes multinacionais e empresas do mundo inteiro, tem se enfatizado a necessidade do exercício da autoridade através da postura de servo (O livro “O Monge e o Executivo”). Algo que parece uma novidade foi pregado e anunciado por Jesus a cerca de 2000 anos!

- Ao lermos 1 Tessalonicenses 5:12-13 temos algumas considerações de Paulo que podem nos ajudar a compreendermos a autoridade na igreja, pois ele aconselha a igreja em sua postura para com aqueles que exercem autoridade, sua liderança. O que aprendemos com a exortação de Paulo a esta igreja?

I – Devemos respeitar a liderança escolhida por Deus (v.12)
- Paulo é enfático, claro e direto, dizendo que a igreja deve respeitar sua liderança, aqueles que trabalham entre eles (tessalonicenses) (v.12). Quem são essas pessoas para nós? Para nós são os pastores, superintendentes de área, supervisores, líderes de célula, presbíteros e diáconos. É sobre esta liderança que estamos nos referindo.

- Mas o que significa respeitar? Com toda certeza é considerar, é tratar bem, é ter estima, enfim, é valorizar. O Dicionário Aurélio define: “Tratar com reverencia ou acatamento; honrar. Ter em conta; considerar. Cumprir e acatar”. Uma das expressões que nos chamou a atenção foi o ter em conta, considerar, cumprir e acatar. Nesse sentido, gostaríamos de definir respeito à orientação que encontramos em Hebreus 13:17 (Obediência e Submissão).

- Devemos respeitar nossa liderança espiritual por um motivo muito relevante: eles não foram escolhidos por homens, mas sim, pela vontade soberana de Deus. Sempre que lemos o livro de Atos, nos impressiona o respeito que a igreja tinha para com sua liderança espiritual. Em Atos 2:42 lemos que a igreja se dedicava a receber o ensino dos apóstolos. No capítulo 4:36-37 José, um levita de Chipre, mais conhecido como Barnabé depositou o dinheiro da venda de uma propriedade sua aos pés dos apóstolos.

- Porque será que a igreja em Atos tinha esta postura? Porque eles respeitavam os apóstolos como líderes escolhidos por Deus (Lucas 6:13-16), pois foi Jesus quem delegou essa autoridade a eles, foi Cristo, a quem Paulo se refere como a cabeça da Igreja (Colossenses 1:18). Podemos dizer que Jesus governa através de pessoas escolhidas por ele. Na realidade, toda liderança de uma igreja é escolhida por Deus (1 Coríntios 12:28; Efésios 4:11). Basta nos lembrarmos da escolha de Matias como apóstolo no lugar de Judas Iscariotes (Atos 1:21-26) e também da escolha de Barnabé e Paulo para serem missionários da igreja de Antioquia, ao serem escolhidos pelo Espírito Santo (Atos 13:1-3).

- A igreja deve respeitar sua liderança, pois a mesma foi escolhida por Deus. Porém, da mesma forma que a igreja deve respeitar (obediência e submissão) sua liderança, como Paulo escreve em 1 Coríntios 16:15-16, a liderança não pode se esquecer que essa escolha de Deus não é motivo de soberba, não legitima opressão às ovelhas, o querer “mandar” nas pessoas, porque possui uma autoridade delegada por Jesus. A liderança foi escolhida por Deus para servir ao rebanho (1 Pedro 5:1-3).

II – Devemos reconhecer o trabalho realizado pela liderança (v.13ab)
- Ao iniciar o v.13 Paulo lança mão de algumas expressões para salientar a importância do reconhecimento da igreja para com sua liderança, por parte do trabalho realizado. A Bíblia Viva traduz o v.13 assim: “Tenham grande consideração por eles e dêem-lhes o seu amor de todo coração, porque eles estão se desgastando para ajudar vocês…”. Entende-se reconhecer por valorizar e aprovar.

- Paulo aconselha-nos, como igreja, a valorizar e reconhecer aqueles que trabalham entre nós e orienta-nos que o líder é reconhecido e respeitado como liderança pelo que ele faz. Neste caso, Paulo enfatiza que a liderança dos tessalonicenses estava trabalhando no ensino da igreja e guiando na caminhada (vv.12-13).

- Paulo em sua exortação à igreja de Tessalônica, incentiva os cristãos a reconhecerem o trabalho de seus líderes, tanto a liderança passada, quanto a atual (Hebreus 13:7). Como as horas mal dormidas dos pastores e pastoras, devido ao atendimento de pessoas; o empenho dos diáconos e diaconisas em entregar aquelas cestas básicas; a dedicação dos presbíteros e presbíteras reunidos como Conselho por horas para decidirem assuntos de extrema relevância para a caminhada da igreja; homens e mulheres, líderes de células, que pastoreiam os membros, orando e visitando; e supervisores e supervisoras que semanalmente visitam células e cuidam de seus líderes.

- Na Bíblia não vemos nenhum exemplo de homens e mulheres que são reconhecidos por Deus e pelo seu povo, sem terem feito algo no sentido de serviço. Samuel quando estava no Templo se preparando para o serviço do Senhor, já tinha o reconhecimento do povo de Israel (1 Samuel 3:20). Quando Estevão e outros seis cristãos foram escolhidos pela igreja para a função de servidores da mesa e distribuição das doações recebidas pela igreja, eles tiveram seus ministérios reconhecidos pela igreja (Atos 6:3-5). Aqui na 1ª IPI de Londrina sempre nos lembramos de um pastor, que serviu esta igreja por décadas, Reverendo Jonas Dias Martins. Ele, em vida, foi reconhecido pelo seu rebanho, porque serviu, porque realizou um trabalho para Deus. As ovelhas reconheciam nele a autoridade de líder não pelo título de Reverendo, que é importante, mas sim, pelo que ele fazia.

- Como igreja devemos reconhecer o trabalho realizado por nossa liderança. Paulo nos mostra em 1 Timóteo 3:1-13 e Tito 1:5-9, como reconhecer um líder e as principais posturas e característica que os que almejam servir a Deus na liderança da igreja devem possuir, para serem reconhecidos pela igreja.

III – Devemos viver em paz com nossa liderança (v.13c)
- Quando Paulo está escrevendo esta carta para os cristãos da igreja de Tessalônica, ele está preocupado em fazer algumas considerações finais no capítulo 5, em especial dos vv.12-28, porém nos vv.12-13 há uma orientação específica do relacionamento da igreja para com sua liderança, dentro disso, ele finaliza o versículo: “Vivam em paz uns com os outros”.

- Sobre esta expressão a Bíblia Viva diz: “E lembrem-se: Proibido Desavenças entre vocês”. William Hendriksen comentando esta expressão escreveu o seguinte: “Em conexão com o que precede imediatamente, isso deve significar: “Parem com as reclamações. Em lugar de criticar constantemente os líderes, segui suas instruções, de modo que a paz (nesse caso: ausência de dissensão) venha reinar”.

- Quando nos reportamos ao povo de Deus no Antigo Testamento, nos lembramos do povo de Israel e seu líder Moisés, em vários momentos desde a saída do Egito até a chegada na terra prometida por Deus. Pessoas se levantaram contra a liderança de Moisés causando tumultos, discussões e murmurações que, entre outras coisas, levaram o povo de Deus a peregrinar por quarenta anos no deserto, impedindo que aquela geração tomasse posse da promessa (Êxodo 14:11-12; Êxodo 16:3; Êxodo 17:6-7; Números 16:41; 1 Coríntios 10:1-10).

- Se não vivemos em paz uns com os outros e com nossa liderança, estamos em desacordo com a vontade de Deus. Nunca se esqueça que quando alguém tem algum conflito, reclamação ou murmuração contra sua liderança espiritual é com o próprio Deus que está se levantando (Êxodo 16:6-8). Muitos cristãos querem questionar a autoridade espiritual de seus líderes, causando tensões dentro da igreja, promovendo dissensões, partidarismo e murmurações. Porém, Paulo é taxativo em seu ensino, dizendo que devemos viver em paz, que é proibido desavenças.

- A paz é fruto do espírito (Gálatas 5:22). O salmista nos exorta no Salmo 34:14: “Afaste-se do mal e faça o bem; busque a paz com perseverança”. Uma igreja que não vive em paz com sua liderança está propensa a perder o foco, por isso sempre em suas cartas Paulo ressalta isso, como em Romanos 12:18: “façam todo o possível para viver em paz com todos”. 1 Coríntios 14:33; 2 Coríntios 13:11; Efésios 4:3; 2 Timóteo 2:22 e a carta pastoral de Hebreus 12:14.

Conclusão

- Ao meditarmos a respeito do tema “A Autoridade na Igreja”, percebemos que o exercício de liderança em todos os níveis da igreja (liderança de células, oficiais da Igreja e pastores), vem de Jesus.

- Aprendemos que por crermos e entendermos essa autoridade: devemos respeitar a liderança escolhida por Deus, devemos reconhecer o trabalho realizado por essa liderança e devemos viver em paz com nossa liderança.

- Que Deus nos abençoe e nos ajude a colocarmos em prática esses conselhos que encontramos em 1 Tessalonicenses 5:12-13 e a respeitarmos esse princípio de autoridade, pois o mesmo foi projetado e arquitetado por Deus. Em nome de Jesus, Amém!

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en nombre de Gelson Magalhães

Porque Precisamos da igreja?

novembro 26, 2008 em Sermões por Admin teste

Por várias razões:
1. Porque ela nos proporciona o povo de Deus para viver:

Precisamos uns dos outros. Ninguem pode ser um verdadeiro cristão isolado. “Ovelha que vive sozinha vira petisco de lobo”. Como diz a Palavra: “Não abandonemos, o costume de assistir as nossas reuniões. Ao contrário, animemo-nos uns aos outros” (Hb.10.25).

2. Porque ela nos proporciona os princípios para viver.

Na igreja somos nutridos e alimentados pela Palavra de Deus, através dos estudos, mensagens e pregações, o Senhor nos guia. “Lâmpada para os meus pés é a tua Palavra e Luz para o meu caminho” (Sl 109:105).

3.Porque ela nos dá os propósitos para viver.

Na igreja descobrimos que a nossa existência não é fruto do acaso, mas que há um significado e objetivo para nossas vidas. “Vocês foram escolhidos para anunciar os atos poderosos de Deus, que os chamou da escuridão para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9). Somos embaixadores de Deus neste mundo!

4. Porque ela nos dá o poder de Deus para viver:

Na comunhão da igreja, experimentamos o poder de Deus que transforma o ser humano. Muitos querem mudar de vida e não conseguem, só a mensagem do evangelho anunciada pela igreja pode fazer isso. “Pois não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para a salvação do todo o que crê”(Rm 1.16)
O Jornalista e escritor americano Philip Yancey foi criado e educado na igreja, mas após a faculdade saiu da igreja e depois de um tempo afastado voltou para a comunidade de fé e escreveu em um dos seus livros “Saí da igreja porque encontrei muito pouco da graça de Deus lá mas retornei porque não encontrei a Graça divina em nenhum outro lugar”.
Jesus ama a igreja e morreu por ela.
Enquanto viver quero servir à Noiva de Jesus e você?

en nombre de Jorge barro

O que é necessário a igreja crescer e ser edificada?

novembro 4, 2008 em Sermões por Admin teste

O que é necessário a igreja crescer e ser edificada?

1. É necessário direção:

“cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo” (v.15):
É a partir de Cristo, a cabeça, que o corpo cresce e desenvolve sua capacidades. Cristo é centro, que dá a direção e a motivação para estarmos juntos. O que faz sentido a essa comunidade não deve ser suas atividads, mas Cristo. Se Ele não nos motiva, nada nos motivará e qualqer outra motivação que não Cristo é passageira, circunstancial. Os membros só podem ser saudáveis e fortes quando cada um é obediente á direção que ele nos dá. Reconhecemos e declaramos nessa comunidade que Cristo é a nossa direção. Ele é o nosso caminho, a nossa verdade e a vida da igreja.

2. É necessário o envolvimento de todos:

“Dele todo o corpo” (v.16):
Por amor a Cristo e seu corpo, todos agora se envolvem. Cristo é a nossa motivação para o envolvimento. Nosso envolvimento não é fruto de alguém ficar te pedindo “faça isso, faça aquilo”. Todos se envolvem porque amam o Senhor. Jesus pergunto a Pedro: “você me ama?” “Se você me ama, cuida das minhas ovelhas”, disse Ele. Ou seja, demonstre esse amor no envolvimento com as ovelhas. O envolvimento não é de uma ou outra pessoa, é de todo o corpo. Todos são importantes.

3. É necessário organização:

“ajustado” (v.16):
Para que a igreja cresça e se desenvolva é necessário que todos trabalhem de forma coordenada. Não se trata de estarmos envolvidos em projetos de interesse pessoal. Temos senso de direção por causa de Cristo; por causa todos se envolvem, e para isso é necessário organização e administração. O corpo é um organismo que necessita de organização. A palavra de ordem aqui é “ajustado”. O desajuste é fruto da ausência de organização. Ajuste o organização não significa perda de criatividade e espontaineidade. Ajustar significa ter a estrutura correta para que a criatividade e espontaneidade tenham um ambiente adequado para florecer.

4. É necessário trabalhar em equipe:

“unido pelo auxílio de todas as juntas” (v.16):
A palavra “junta” significa: toque, contato, pegar, ponto de contato. Isso complementa o que foi dito no ponto anterior: Não podemos trabalhar de forma descoordenada, bagunçada, sem organizaão. Antes o nosso trabalho deve ser coordenado. É trabalho em equipe onde todos são importantes, um entrando em contato com o outro, um apegado ao outro, onde todos são pontos de contato. Cada pessoa funciona como uma junta da equipe coordenada. Vejam: estamos (o corpo) ligado ao cabeça e a cada um de nós é a liga, o ponto de contato para fluir o alimento para o corpo. Uma igreja sem senso de equipe jamais será uma igreja unida, forte, que cresce, antes, teremos cada um querendo fazer o que bem entende. Ao contrário disso, somos dependentes de todos e todos dependentes de Cristo, a cabeça.

5. É necessário que todos saibam sua missão no corpo:

“cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função” (v.16):
O todo é constituido das partes. Cada parte deve cooperar visando o suprimento do corpo. Cada parte realiza sua função, seja ela qual for. Por isso cada um de nós deve possuir um profundo senso de missão, ou seja, quem sou eu e o que devo fazer. Deus respeita a identidade de cada um dentro do corpo, mas é necessário que cada um de nós saiba claramente qual é o seu ministério para poder cooperar. Enquanto apenas uns se procupam em trabalhar e outros estão apenas observando, nunca conseguiremos desenvolver a missão para a qual Deus tem nos chamado. Note como você é importante aqui, pois o corpo “cresce e edifica-se a si mesmo em amor, na medida em que cada parte realiza a sua função”

Conclusão:

Estamos experimentando algo muito forte e bonito. Nos reunimos cinco vezes: duas no prédio do Edcesar e Claudia, depois no prédio do Marcio e Silvia, e nas duas últimas vezes no Morada do Sol. Hoje Deus nos reuniu aqui, aos domingos, para qe todos pudéssem participar. Todos aqui podem testemunhar que “o amor de Cristo nos constrange” a fazer o que estamos fazendo (2 Co 5:14). Nossa vocação é amar: por duas vezes esse texto nos convida a amar: (1) seguindo a verdade em amor e (2) cresce e edifica-se a si mesmo em amor.

en nombre de Domingos Mendes Alves

Zelando pela igreja – comunidade de Deus

agosto 26, 2008 em Sermões por Admin teste

“Se o seu irmão pecar contra você, vá e, a sós com ele, mostre-lhe o erro. Se ele o ouvir, você ganhou seu irmão. Mas se ele não o ouvir, leve consigo mais um ou dois outros, de modo que ‘qualquer acusação seja confirmada pelo depoimento de duas ou três testemunhas’. Se ele se recusar a ouvi-los, conte à igreja; e se ele se recusar a ouvir também a igreja, trate-o como pagão ou publicano…” (Mt 18:15-20 / NVI).
“Irmãos, se alguém for surpreendido em algum pecado, vocês, que são espirituais, deverão restaurá-lo com mansidão…” (Gl 6:1-5 / NVI).

Mensagem: A salvação eterna pela fé em Cristo Jesus é individual, mas não individualista. Deus Pai nos adota como filhos, em Cristo Jesus, e pelo Seu Espírito nos insere na vida em comunidade, nos ensinando e exortando a zelarmos pelo bem estar espiritual desta mesma comunidade.

INTRODUÇÃO:

Ef 5:25ss – Cristo amou a igreja, se entregou por ela… Cristo tem como projeto apresentar a igreja gloriosa, santa e irrepreensível. Todo verdadeiro de Cristo deve amar a igreja, se entregar por ela, e ter como projeto apresentar a igreja gloriosa, santa e irrepreensível – consagrada a Deus Pai, e sem a marca da cumplicidade e ou complacência com o pecado, com o que não agrada a Deus.

I. Indivíduos em comunidade

“Se teu irmão pecar… Dize à igreja…”, Mt 18:15-17; “… família da fé”, Gl 6:10. Textos que nos ensinam que a vida cristã é para ser vivida e desenvolvida no contexto da igreja, da comunidade de Cristo, da família na fé, e não no isolamento, no individualismo, nos rlacionamentos sem comprometimento com Deus e uns com os outros.

“Não haverá comunidade cristã senão na base de uma comunhão pessoal com o Deus pessoal, através de Cristo… É possível haver indivíduos cristãos sem uma comunidade cristã, mas não podemos ter uma comunidade cristã sem ter indivíduos cristãos” (Schaeffer, Francis. A Igreja no Final do Século XX, Ed. Sião, 1988, 2ª. ed., p. 67, 68).
“Cristo… amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5:25). Todo o cristão precisa estar de acordo com este texto. Se Jesus amou a igreja, eu também devo amá-la… No Novo Testamento, a igreja só pode ser compreendida como um produto do evangelho da graça sobrenatural de Deus… A igreja é uma comunidade de pessoas – o povo de Deus – que deve sua existência e peculiaridade a um fato fundamental – o chamado de Deus ( 1 Pe 2:10)… A igreja é igualmente uma comunidade de pessoas – o povo de Deus – ligados uns aos outros por estarem ligados a Deus – numa aliança… A igreja é uma comunidade de pessoas – o povo de Deus – escolhidos por Deus para refletir a sua glória e espalhar o evangelho a todos os povos…” (Bruce L. Shelley, p. 8-17, Vida Nova, 1984).

“A palavra “igreja” traz à tona imagens muito diferentes. Para alguns a igreja não é nada mais que um esnobe clube religioso… Para outros, a igreja é um grupo de ação política [...] batalhando contra os males da sociedade. Alguns vêem a igreja como uma espécie de sala de espera [...] estão esperando o próximo ônibus para o céu. Alguns a vêem como um tipo de sobremesa especial para o regime, para aqueles que desejam algo bonitinho, que não prejudique a sua imagem junto ao público. Outros pensam dela como se fosse uma reunião comum de fanáticos religiosos, gozando seu transe de fim de semana. Para muitos a igreja é uma tábua de salvação no jogo da vida ou de uma democracia religiosa, que quer legislar sobre moral para o resto do mundo…”
“[...] Como é que a mesma instituição pode ser, uma só vez, uma fonte de mágoas, desilusão e desespero para muitos, e uma fonte de alegria, vida e conforto sem fim para tantos outros? A resposta que a Bíblia nos dá é que aquilo que chamamos de igreja, na realidade são duas igrejas. Ambas são religiosas, mas uma é egoísta, ávida de poder, cruel e diabólica. A outra é fonte divina, que ama e perdoa… A última é a verdadeira igreja, iniciada por Jesus Cristo; é ela que manifesta um cristianismo autêntico. A outra é uma igreja falsa, uma organização satânica, um simulacro de cristianismo… Em Mateus 13 [...] a parábola do trigo e do joio [...] diz que [...] o Filho do Homem, semearia trigo (cristãos verdadeiros, que chamou de filhos do Reino) no campo do mundo. Mas enquanto os homens não se dessem conta, o diabo viria a semear o joio (falsos cristãos, chamados filhos do maligno) no meio do trigo. Ambos cresceriam juntos sem que pudessem distinguir de início… Os filhos do maligno são falsos cristãos, jamais nascidos de novo pelo poder do Espírito Santo através da fé na Palavra de Deus, mas que pensam ser cristão porque passaram por um certo ritual, associaram-se à igreja local ou se fiam em sua conduta moral exterior ou numa intensa preocupação social, para sua aceitação diante de Deus. Para eles mesmos e para muitos fora da igreja, eles não se distinguem dos cristãos verdadeiros”.
“Não é de admirar, pois, que a igreja apresente ao mundo uma imagem tão confusa” (Ray Stedman, “Igreja Corpo Vivo de Cristo – Igreja a mais poderosa força na face da terra”, São Paulo: Mundo Cristão, 2ª. Ed. 1981, p. 10,11).

Igreja é antes de tudo o corpo de discípulos de Jesus Cristo unidos pela fé Nele… A Igreja é antes de tudo universal, invisível – Mt 16:18; Hb 12:22,23, a união de todos os discípulos de Cristo em todos os tempos e lugares.
Mas a Igreja também se torna visível – Mt 18:17. Há aqui uma indicação de uma estrutura. Em At 13:1,2 nós temos uma congregação local chamada “igreja”. O Novo Testamento nos revela que igreja locais, visíveis, eram formadas onde quer que as pessoas se tornassem verdadeiramente cristãs. A salvação é individual, mas não individualista, solitária. O povo de Deus é reunido e vive em comunidade.

II. Indivíduos valorizando a forma e a liberdade da comunidade

“Frequentemente me perguntam: “A igreja institucional terá desaparecido aos nos aproximarmos do fim do século XX?” Minha resposta é absolutamente “Não”, pois a Igreja está claramente definida como ordenação do Novo Testamento até a volta de Cristo. Entretanto isto é bem diferente do fato de esquecermos que o Novo Testamento nos dá liberdade, bem como forma para sabermos como poderá vir a ser a igreja institucional… Afirmações do Novo Testamento referentes à constituição da Igreja como igreja” (Schaeffer).
Primeira – … congregações locais devem existir e são formadas por cristãos… (At 16:4,5; 2 Co 12:80;
Segunda – … estas congregações se reuniam de uma maneira especial, no primeiro dia da semana… (1 Co 16:2; At 20:7);
Terceira – … deve haver oficiais na igreja que têm responsabilidades para com as igrejas locais (At 14:23;
Quarta – … deve haver diáconos responsáveis pela comunidade da igreja, no campo das coisas materiais (At 6:1-6);
Quinta – … a igreja deve levar a sério o problema disciplinar (1 Co 5:1-5);
Sexta – … há qualificações específicas a serem exigidas dos presbíteros e diáconos (1 Tm 3:1-13; Tt 1:5-9);
Sétima – … há um lugar para uma organização formal numa base maior do que a igreja local (At 15:1ss);
Oitava – … os dois sacramentos dos Batismo e da Ceia do Senhor devem ser praticados (Mt 28:18-20; 1 Co 11:17-34).
“[...] Qualquer coisa que o Novo Testamento nos ordena com respeito à forma da igreja é um campo livre para ser exercido sob a liderança do Espírito Santo de acordo com cada época e cada lugar… Numa época de mudanças rápidas como a nossa fazer absoluto o que não é garante o isolamento da igreja organizada, institucional” (Schaeffer, p. 74-84).

Sobre este assunto Horrel escreveu: “A igreja local é um grupo de pessoas que confessam sua fé em Cristo, foram batizadas e se organizam para fazer a vontade de Deus. Isto implica pelo menos cinco aspectos relacionados com a sua forma”.
1. É um grupo que confessa a fé em Jesus Cristo…
2. Exige o batismo nas águas…
3. Implica membros (a membresia é uma forma de compromisso com a igreja local)…
4. Envolve organização (é impossível funcionar como comunidade sem organização)…
5. A igreja local existe para fazer a vontade de Deus (Horrel, Scott, “Ultrapassando Barreiras – a essência da igreja”. São Paulo: Vida Nova, p. 18, 19).

Os propósitos da igreja: adoração, comunhão, edificação, evangelização e ministérios (serviços).

Desafio:
1. O poder, o potencial e vitalidade da igreja (Hybells, Bill, “Liderança Corajosa”, São Paulo: Vida, 2002, p. 18-25);
2. Gl 5:13 “… Chamados para a liberdade… sirvam uns outros…”

A salvação eterna pela fé em Cristo Jesus é individual, mas não individualista. Deus Pai nos adota como filhos, em Cristo Jesus, e pelo Seu Espírito nos insere na vida em comunidade, nos ensinando e exortando a zelarmos pelo bem estar espiritual desta mesma comunidade.

III. Indivíduos zelando pela pureza (integridade) da comunidade

“[...] Se devemos falar sobre cristianismo com conteúdo claro e ênfase na verdade, em contraste ao que não é verdade, devemos igualmente praticar a verdade… Devemos praticar a verdade, mesmo quando difícil… Esta é a oportunidade de mostrar a uma geração que pensa o conceito da verdade [...] que nós realmente levamos a verdade a sério, considerando o princípio da pureza da igreja visível, o que significa a disciplina em relação à vida e à doutrina” (Schaeffer, p. 48).

Uma das características da instituição é o exercício da disciplina: Estado – Rm 13, punir o mal e recompensar o bem; Família – Ef 5:21ss; 6:1-4, sujeição mútua, mulheres sujeitas ao maridos e maridos liderando em amor, filhos honrando e obedecendo aos pais, e sendo criados na disciplina e admoestação do Senhor; Igreja – Mt 18:15-20; 1 Co 5, restaurar o pecador, zelar pela pureza, integridade da igreja e desenvolver o temor a Deus.

1. O princípio de Mt 18:15-20
“Teu irmão pecar…” (v. 15) – é provável que esta palavra não se limite ao irmão na fé, mas possa ter um sentido mais amplo… Mas, neste contexto da “igreja” se refere ao irmão na fé…
“A palavra traduzida igreja, Gr. ‘ekklesian’, significa uma assembléia escolhida. Nunca se usa em referência à organização exterior da igreja, mas refere-se a toda companhia dos fiéis para incluir toda a alma regenerada. Esta é a primeira menção da palavra no Novo Testamento. Seu uso na LXX corresponde ao hebraico ‘qahal’, “congregação” (Novo Comentário Bíblico, Vida Nova).

A. Repreende-o (v. 15)…
Aquele que peca deve ser repreendido, confrontado no seu erro, pecado… É preciso que ele reconheça o seu pecado…
A última parte do v. 16 vem de Dt 19:15… O Senhor Jesus incorpora ao Novo Testamento este justo e razoável princípio da lei mosaica, onde serve de benefício da Igreja Cristã.
O Dr. Russell Shedd ao escrever sobre disciplina na igreja, faz o seguinte comentário sobre a passagem bíblica de Mateus 18: “Repreensão e convicção (‘elegxis’, ‘elegchos’, ‘elegmos’; “expor à luz”, “convencer”, “punir”). “… O Novo Testamento descreve a obra do Espírito Santo convencendo (inclui o sentido de “trazer convicção”) o mundo (isto é, “os incrédulos”) do pecado, da justiça (que eles não possuem) e do juízo (isto é, reproduzindo temor, Jo 18:8ss; 3:20). Devemos guardar na mente que sem ação convencedora e profunda de Deus, não há esperança alguma de conduzir um pecador ao arrependimento… Confessar pecado a Deus e mudar de pensamento no sentido de arrependimento (‘metanoia’) resulta da operação do Espírito Santo. Persuadir cabe ao ser humano; quebrantar o coração, ao Espírito Santo (cf. Sl 51:4,6; At 2:37).

B. O propósito
“Se teu irmão pecar, vai argui-lo (‘elegxon’) entre ti e ele só” (Mt 18:15). Jesus tem a igreja em vista (o pecador é teu irmão na fé, que pecou…). Se for possível convencê-lo (“se ele te ouvir, ganhaste o teu irmão”, 18:15), um membro da família será restaurado, preservado.

C. Os passos
Jesus não cogitou a opção de simplesmente encobrir o pecado com panos quentes…
O chamado ‘gradus admonitions’ (degraus de admoestação) começando com a admoestação individual (a sós), seguida pela admoestação de três ou quatro pessoas, capazes de tratar a coisas sigilosamente… Se não houver arrependimento, depois desses dois passos, então o mesmo deve ser exposta a igreja… Se não ouvir a igreja, deve ser considerado como gentio e publicano (isto é, incrédulo) ainda que o mesmo fosse batizado e considerado membro da igreja, corpo de Cristo (Mt 18:16,17). Estes passos são fundamentais para o exercício da disciplina na igreja…

D. Se não se arrepender…
“… Considera-o gentio e publicano…” (v. 17). Tais pessoas não devem se aceitas na comunhão com a igreja. O pecador obstinado deve ser afastado da comunhão cristã, enquanto não se arrepender. Exemplos disso são dados em 1 Co 4:4,5,11-13; 1 Tm 1:20.
Mt 18:18 cf. 16:19 – Mt 18:19 é uma das grandes promessas do evangelho com respeito a oração. É preciso notar a conexão do verso com todo o contexto. A promessa é dada aos discípulos reunidos, com Cristo no meio (v. 20), com o fim de disciplinar um irmão que está em pecado (v. 17). R para repete-se a autoridade de Cristo para cumprir esta função – disciplinar, (v. 18), e a promessa é cumprida porque agem da parte do Pai, em Nome do Filho. Esta frase subentende o direito a Sua autoridade (Novo Comentário).
Os vv. 18-20 revelam que esse processo deve ser feito em oração, comunhão e debaixo da autoridade do Pai, em plena sintonia com os “céus”.
Foi Jesus Cristo que preveniu sobre a necessidade de um processo disciplinar na igreja. O membro que pecou não deve ser “desligado” (ver v. 18) por ter pecado, mas porque, mesmo depois de confrontado, não se humilhou, não se arrependeu do seu pecado. Jesus prometeu que a exclusão da igreja na terra já teria sido precedida pelo desligamento no céu (Mt 18:18). “A reação do irmão errante mostra que não foi convicto nem regenerado pelo Espírito” (Shedd, “A disciplina na igreja”, São Paulo: Vida Nova, 1983, p. 29, 30).

2. O princípio de Gálatas 6:1-5
A. Surpreendido…
“Irmãos”… Bengel diz que o “um argumento inteiro jaz oculto sob essa palavra”. “Se”, ou “mesmo que”… “Surpreendido”, apanhado; talvez no próprio ato do pecado, de modo que sua culpa fica além de qualquer dúvida. “Nalguma falta”, ou qualquer transgressão. A mesma palavra ocorre em Mt 6:14, lit., “uma queda ao lado”, de modo que o ofensor saia da vereda reta pela qual o Espírito Santo orienta (Gl 5:25).

B. Vós que sois espirituais…
Vós, que sois espirituais… Isto é, vós, que tendes o Espírito, e que sois guiados pelo Espírito e que andais por Ele (Gl 3:2,14; 4:6; 5:18-25); vós em cuja via o fruto da Espírito – do qual a mansidão faz parte, está crescendo cada vez mais.

C. Corrigi-o…
Corrigi-o… Um verbo interessante, usado de várias maneiras no Novo Testamento. Nos clássicos é empregado para indicar o ajustamento de ossos fora de lugar; no Novo Testamento, porém, é usado para indicar equipamento e preparação (Hb 10:5; 11:3), e o concerto de redes de pesca (Mt 4:21). É o verbo traduzido como “aperfeiçoar”, em Hb 13:21, e 1 Pe 5:10. O dano provocado pelo irmão faltoso, por causa da sua transgressão, deve ser reparado, e ele deve ser novamente posto em seu lugar no corpo de Cristo.

D. Guarda-te…
Guarda-te… A exortação é dirigida à consciência de cada um: que cada um considerasse sua própria tendência e possibilidade de pecar, relembrando que algum dia talvez venham a necessitar do mesmo tratamento misericordioso.
Uma atitude mental inteiramente diferente é em seguida descrita no v. 3, a atitude de reivindicar superioridade espiritual sobre um irmão caído. Tal atitude só pode ser assumida por alguém que ilude a si mesmo – a si mesmo se engana (v. 3); isto é, por suas próprias fantasias. O verbo grego ocorre somente nesta passagem no Novo Testamento, e o adjetivo correspondente ocorre em Tt 1:10. Todas as comparações entre nós mesmos e os outros devem cessar, e cada qual deveria ter como alvo fazer com que sua própria obra seja digna (v. 4), e “então ele terá algo em que gloriar-se em sua própria conta, e não em comparação com seus semelhantes” (Moff).
“Prove” (v.4)… Verbo empregado nos escritos clássicos para indicar a avaliação de metais e moedas. Ocorre neste sentido em Pv 17.3 (LXX), e em 1 Pe 1:7, com o sentido de examinar e testar ocorre também em 1 Co 3:13; 11:28; 1 Ts 5:21.
“Em outro” (v. 4), lit., “no outro”, algumas versões traduzem “em seu próximo”.

E. Levai as cargas e os fardos uns dos outros…
As cargas uns dos outros… (v. 2). A ênfase recai sobre “uns dos outros”; a auto centralização é condenada. As cargas são o peso do pecado, por causa do pecado que o irmão faltoso está carregando, bem como todos os outros pesos da tristeza e da preocupação que podem sobrecarregar o coração dos nossos semelhantes. Aqui temos cargas melhores a serem carregadas do que o peso da lei, e aqui temos a melhor de todas as leis que devemos cumprir, a lei de Cristo.
Fardo… (v. 5). Palavra diferente da que aparece no v. 2. A palavra empregada destaca o peso da carga; esta palavra simplesmente denota o fato que se trata de algo que deve ser transportado ( “phortion”, do verbo “phero”, “eu carrego”). Para cada indivíduo há certa carga de responsabilidade pessoal que ele não pode transferir para ombros alheios, e, se ele devotar sua mente à mesma ele não terá nem o tempo nem a inclinação de comparar-se com os outros.

Desafio:
1. Zele pela sua doutrina e conduta, 1 Tm 4:15,16.

2. Zelemos uns pelos outros, Mt 18;Gl 6 – cumpramos a “lei de Cristo”.

3. A beleza espiritual, individual e coletiva da igreja é o alvo de Cristo, e deve ser o alvo de cada verdadeiro discípulo de Cristo e membro de Sua Igreja, Ef 5:25-27.

A salvação eterna pela fé em Cristo Jesus é individual, mas não individualista. Deus Pai nos adota como filhos, em Cristo Jesus, e pelo Seu Espírito nos insere na vida em comunidade, nos ensinando e exortando a zelarmos pelo bem estar espiritual desta mesma comunidade.

IV. CONCLUSÃO

“Apesar de suas numerosas fraquezas e de seus trágicos pecados, a igreja tem sido através de todos os séculos, desde o seu início, a mais poderosa força em prol do bem na face da terra. Tem sido uma luz no meio da escuridão tão densa, que pode ser sentida. Ela tem sido o sal dentro da sociedade, retardando o alastramento da corrupção moral e dando tempero e sabor à vida humana” (Schaeffer).

Que o nosso estilo de vida em comunidade, testemunhe que verdadeiramente somos discípulos de Cristo e resulta na glória do Seu Nome – Mt 5:13, 14; Jo 13:34,35; Ef 3:10-21.

A salvação eterna pela fé em Cristo Jesus é individual, mas não individualista. Deus Pai nos adota como filhos, em Cristo Jesus, e pelo Seu Espírito nos insere na vida em comunidade, nos ensinando e exortando a zelarmos pelo bem estar espiritual desta mesma comunidade.

Cristo amou a igreja, se entregou por ela… Cristo tem como projeto apresentar a igreja gloriosa, santa e irrepreensível. Todo verdadeiro de Cristo deve amar a igreja, se entregar por ela, e ter como projeto apresentar a igreja gloriosa, santa e irrepreensível – consagrada a Deus Pai, e sem a marca da cumplicidade e ou complacência com o pecado, com o que não agrada a Deus.

Lembre-se:
A sua responsabilidade, debaixo da graça e capacitação divina, é a de perseverante e confiantemente aplicar os princípios e as verdades divinas que tens ouvido (Fp. 2.12,13; 1 Tm. 4.7-9; Tg. 1.22-27). Ao meditar nesta mensagem, pergunte-se:
• O que Deus quer transformar no meu modo de pensar e agir?
• Como eu posso colocar isto em prática na minha vida?
• Qual o primeiro passo que darei nessa direção (para que haja real transformação em minha vida)?
Conheça… Creia… Aproprie-se…E, pratique a verdade divina para que experimentes a vida plena que há em Jesus Cristo (Jo. 10.10; 8.24).

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