July 17, 2010, 11:29 pm

en nombre de IPI de Londrina

A importância da oração

julho 14, 2009 em Sermões por Admin teste

Introdução

• Todos nós, como seres humanos, temos direitos e deveres. Quase sempre, há a tendência de reivindicarmos os nossos direitos sem uma disposição correspondente para o cumprimento os nossos deveres. Daí as dificuldades que as pessoas enfrentam tanto na vida pessoal quanto nas relações com a Sociedade.

• Na vida cristã a ênfase recai no cumprimento dos deveres. Dentre os deveres da vida cristã, a oração é o mais importante (Lucas 18.1), porque direciona a nossa vida nos caminhos de Deus. A felicidade e a sabedoria consistem em tornar prazeroso o cumprimento do dever! Exemplo: a alimentação é um dever. Mas quando nos alimentamos só pelo prazer, podemos arruinar nossa saúde e nossa vida. No entanto, quando tomamos consciência da nossa responsabilidade na preservação e/ou recuperação da saúde, podemos educar o nosso paladar para sentirmos prazer numa alimentação saudável! O cumprimento do dever torna-se prazeroso!

• Orar nem sempre é gratificante para a natureza humana, para a carne. Há coisas que nos dão mais prazer do que orar. Mas a oração é um dever. O não cumprimento desse dever causa danos irreparáveis na vida cristã. A pergunta é esta: Como tornar prazeroso o cumprimento do dever da oração? Cremos que a prática da oração se torna prazerosa quando temos consciência da sua importância. A ORAÇÃO É IMPORTANTE PORQUE ELA SE FUNDAMENTA NA NOSSA COMUNHÃO COM O DEUS TRINO.

1º – A ORAÇÃO SE FUNDAMENTA NO AMOR DO PAI

1. O Pai nos recebe na sala do trono (Hebreus 10.19-22). Seria uma honra para qualquer brasileiro ser recebido em audiência pelo Presidente da República. No entanto, o cristão mais humilde pode chegar à presença do Rei dos reis e do Senhor dos senhores pela mediação de Jesus para (a) agradecer, (b) confessar os pecados, (c) adorar, (d) suplicar e (e) interceder. Quando tudo o que nos preocupa é colocado diante de Deus em oração (Filipenses 4.6), a nossa mente e o nosso coração são guardados e protegidos pela paz de Deus que excede toda a compreensão humana (Filipenses 4.7).

2. O Pai dá boas coisas aos seus filhos (Mateus 7.7-11). As boas coisas que Deus nos dá pode às vezes contrariar o nosso egoísmo, mas podemos ter certeza de que ele dá sempre o melhor para os seus filhos! Os pais humanos podem falhar, mas o Pai celestial jamais falha!

3. O Pai quer que os seus filhos experimentem a sua vontade que é boa, perfeita e agradável (Romanos 12.1-2; 1 João 5.14-15). A oração deve ser feita em harmonia com essa vontade de Deus porque o nosso Pai é soberano e sabe o que é melhor para nós e quando deve responder nossas orações. A fé nos sustenta na fase da espera (Lucas 18.8) e quando perseveramos podemos dar testemunho (Salmo 40.1-3).

2º – A ORAÇÃO FUNDAMENTA-SE NA GRAÇA DO FILHO

1. Deus vem a nós através do Filho (João 1.14). A religião é o esforço feito pelo homem para chegar até Deus; mas a graça é Deus vindo até nós através do seu Filho (Apocalipse 3.20). É Jesus quem diz: “Eis que estou à porta e bato”. Em Jesus, Deus vem ao nosso encontro. Isto é pura graça! Para que possamos orar, é necessário abrir o coração e receber Jesus. Oramos quando temos comunhão íntima com o Pai através do Filho. Orar é conversar com o Deus que habita em nós.

2. Jesus é o nosso mediador (1 Timóteo 2.5). Só através dele podemos chegar ao Pai (João 14.6). Portanto, chegamos ao Pai em nome de Jesus (João 14.13-14; 15.16.23-23). Ele abriu esse caminho de acesso ao Pai através do sacrifício da cruz (Hebreus 1.19-20; 2 Coríntios 5.18-19, 21). Ele se coloca entre o Deus justo e o homem pecador e intercede com base no que ele fez por nós (Hebreus 7.25; 1João 2.1). Em João 1.14 está escrito que Ele é cheio de GRAÇA e VERDADE! A graça e a verdade precisam se encontrar (Salmo 85.10) para sermos salvos e termos uma vida de oração (1 João 1.8-9).

3. Em Cristo somos filhos e temos direito de pedir (João 1.12; Romanos 8.16-17). Esse direito é nosso pela graça. Não são nossos méritos que nos dão ousadia para entrar no santo dos santos, mas a graça de Jesus. Portanto, a base da oração é a fé em Jesus e a confiança plena no seu sacrifício por nós. Em nome de Jesus, podemos chegar ao Pai mesmo quando não estamos nos sentindo bem.

3º – A ORAÇÃO FUNDAMENTA-SE NA COMUNHÃO DO ESPÍRITO

1. A comunhão do Espírito envolve a nossa comunhão com o Pai e com o Filho na unidade do Espírito Santo (1 João 1.3; Efésios 4.3). Deus é o nosso Pai e o seu povo é a nossa família. Não é possível comunhão com Deus sem comunhão com os irmãos nem comunhão com os irmãos sem comunhão com Deus (1 João 4.20). Mesmo quando oramos sozinhos, dirigimo-nos a Deus como o Pai nosso e todas as petições são feitas no plural (Mateus 6.9-15)

2. A comunhão com os irmãos é essencial: a) na oração individual (Mateus 5.23-24). Quando há ofensa, as orações não são ouvidas nem respondidas (1 Pedro 3.7); b) na oração comunitária (Mateus 18.15-20).

3. O auxílio do Espírito Santo. A oração é algo tão sublima que está além da nossa capacidade. Por isso, dependemos ao auxílio do Espírito Santo em nossas fraquezas (Romanos 8.26-27). Todos podemos cumprir o dever da oração com o auxílio do Espírito Santo.

Conclusão

Nesta mensagem aprendemos que a oração cristã, de acordo com a Palavra de Deus, é feita ao Pai, em nome de Jesus e com o auxílio do Espírito Santo. Ela está fundamentada no Deus trino: Pai, Filho e Espírito Santo!
Podemos orar diretamente a Jesus e ao Espírito Santo? Sim, em circunstâncias especiais, quando conversamos com Jesus e com o Espírito Santo (Atos 7.59; Apocalipse 22.17). Devemos orar com atenção para não acontecer de invocarmos a Jesus, continuar falando com o Pai e terminando em nome de Jesus.
O essencial é que a oração e a Palavra é o meio de comunicação com Deus. Feita de acordo com a orientação bíblica ela glorifica o Pai, nos edifica, e manifesta no mundo o poder de Deus! Quando oramos de acordo com a Palavra, Deus faz justiça, ele salva, ele age!

www.ejesus.com.br

en nombre de Domingos Mendes Alves

Orando e jejuando

agosto 18, 2008 em Sermões por Admin teste

O exercício das disciplinas espirituais, entre elas a oração e o jejum, sob a liderança e a capacitação do Espírito Santo, é de fundamental importância para a nossa comunhão diária com Deus Pai e o próximo, para o nosso crescimento e fortalecimento espiritual, e para vivermos com bom êxito para o serviço, testemunho e glória de Jesus Cristo.

INTRODUÇÃO
Estamos lançando a campanha dos “40 DIAS DE JEJUM E ORAÇÃO”. Esta campanha, que envolve centenas de igrejas e milhares de discípulos de Jesus Cristo espalhados pelo Brasil, tem como ênfase a evangelização e como resultado da ação do Espírito Santo nós queremos ver: Vidas comprometidas com Deus e sua Palavra; Igrejas crescendo; Declínio da maldade; e, Cristo glorificado em nossa nação. Versículo chave da campanha – “Vão pelo mundo e preguem o evangelho a todas as pessoas”, Marcos 16.15.

I. Aprendendo a orar e a jejuar
1. Oração.
“Na oração, na verdadeira oração, começamos a pensar os pensamentos de Deus à sua maneira: desejamos as coisas que deseja, amamos as coisas que ele ama. Progressivamente, aprendemos a ver as coisas da perspectiva divina” (Richard Foster).

Na época de Jesus, líderes ensinavam os seus discípulos a orar, assim como o fez João Batista, e os discípulos pediram a Jesus – “Certo dia Jesus estava orando em determinado lugar… Um dos seus discípulos lhe disse: “Senhor, ensina-nos a orar, como João ensinou aos discípulos dele”, Lucas 11.1.
Tal pedido revelava:
- O desafio proveniente da vida de Jesus e Seu hábito de orar;
- A humildade dos discípulos ao reconhecerem que precisavam aprender a orar.

Diante de tal pedido Jesus respondeu: “Quando vocês orarem, digam: “Pai! “Santificado, seja o teu nome, venha o teu reino…”

A oração padrão de Jesus nos ensina que:
- Orar é entrar na presença de Deus Pai ( ‘abba’ – modo como uma criança se dirigia ao seu pai humano) e falar com Ele, numa atitude de reverência e sujeição a Sua vontade (Nos tornamos filhos de Deus ao crer em Jesus Cristo… João 1.12);

- Aquele que ora deve reconhecer que Deus deve ser reverenciado, e que Ele tem autoridade, poder e é misericordioso (perdoa);

- Aquele que ora deve ter confiança que Deus diariamente supre as suas necessidades, e Dele deve depender para ter vitória nas tentações e na luta contra o pecado; que ele deve perdoar aos outros, assim como Deus o perdoa em Cristo.

2. Jejum
Algumas pessoas têm exaltado o jejum religioso elevando-o além das Escrituras e da razão; e outras o têm menosprezado completamente (John Wesley).

O jejum na Bíblia refere-se à abstenção de alimentos para finalidades espirituais. Pode ser um jejum total (Lc 4.2ss), ou parcial (Dn 10.3).
Há ainda um jejum absoluto (Et 4.16; At. 9.9). Jejuar não é um mandamento, mas é o exercício de uma disciplina espiritual que deve ser observado pela igreja de J esus Cristo enquanto aguarda a segunda vinda do Noivo (Mt 9.15; At 13.2,3; Mt 25.6). (Richard Foster).

Objetivo do jejum – M t 6.16-18
A. Centrar-se em Deus -
Lc 2.37; At 13.2 (cf. Mt 6.16; Zc 7.5) – jejuar não é negociar com Deus, para parecer espiritual, buscar benefícios físicos, buscar poder espiritual etc.;

B. Revelar o que controla o nosso coração –
SL 69.10; 1 Co 6.12; 9.27 – por vezes nosso coração é controlado por ira, amargura, vaidade, medo, futilidades etc.

II. Alguns desafios para a prática do jejum e oração:
1. É importante e necessário buscar a Deus… Lc 18.1-8
Assim como a viúva foi a juiz e insistiu até ter o seu pedido atendido, também devemos buscar a Deus em oração – sem desistir, sem desanimar, Lc 18.1.
Tiago nos alerta que quando pedimos mal, Deus não atende a nossa oração. Pedir mal é “… pedir por motivos errados, para gastar em seus prazeres”, Tg 4.3.

O apóstolo João escreveu: “… se pedirmos alguma coisa de acordo com a vontade de Deus, ele nos ouvirá. E se sabemos que ele nos ouve em tudo o que pedimos, sabemos que temos o que dele pedimos”, 1 Jo 5.14,15. João condiciona o pedir segundo a vontade de Deus para sermos ouvidos e atendidos.

Jesus Cristo nos ensinou a pedir em Seu Nome – “O que vocês pedirem em meu nome, eu farei”, João 14.14; 15.16; 16.24. Não há nenhum versículo na Bíblia que faça qualquer menção a orar em nome de Maria ou de qualquer outra pessoa. Temos que orar em Nome de Jesus Cristo. ‘Nome’ refere-se a totalidade do caráter de Cristo, e a suficiência de sua Pessoa e Obra (morte pelos pecados e ressurreição) na mediação perante Deus Pai.

Tendo em vista a necessidade de pedir bem, segundo a vontade de Deus e em Nome de Jesus Cristo, o ensino de Jesus é: peçam, busquem e batam (cf. Lc 11.9,10).

2. Perseverar em oração é demonstração de fé
A parábola da viúva diante do juiz nos ensina outro princípio sobre a oração, que é princípio da perseverança, da importância de não desanimar, de não desistir.

Quando temos algo para pedir, para interceder diante de Deus, nós devemos fazer “dia e noite” até Deus responder.
“Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, e depressa…”, Lc 18.7.
Como facilmente desistimos diante de situações, nas quais Deus parece demorar em atender.

Perseverar demonstra fé, confiança em Deus – “… Contudo, quando o Filho do homem vier, encontrará fé na terra?”, Lc 18.8.

Ore com fé e perseverança sabendo que Deus responderá, e sua resposta poderá ser “sim” ou “não”. Seja qual for, sua resposta será o melhor para nós como demonstração do Seu grande amor e poder.

Ele poderá dizer “sim”, como no caso de Jabez que pediu a Deus: “Ah, abençoa-me e aumente as minhas terras! Que a tua mão esteja comigo, guardando-me de males e livrando-me de dores”. “E Deus atendeu ao seu pedido”, 1 Crônicas 4.9,10.

Deus também poderá dizer “não”, como no caso de Paulo – “Para impedir que eu me exaltasse por causa da grandeza dessas revelações, foi-me dado um espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para me atormentar. Três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim. Mas ele me disse: “Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza…””, 2 Coríntios 12.7-9.

3. Buscar a Deus com um coração humilde
A parábola do fariseu (homem religioso) e do publicano (cobrador de impostos, e visto como ‘pecador’ pelos fariseus e judeus), foi citada por Jesus por causa de “alguns que confiavam em sua própria justiça e desprezavam os outros” (Lc 18.9).
O fariseu com uma atitude soberba e de auto confiança disse que não vivia roubando, adulterando e nem corrompendo como os demais homens. E que jejuava e dava o dízimo, Lucas 18.10-12.
O que ele fazia estava correto, procurando inclusive fazer mais do que a lei exigia. No entanto seu erro estava em confiar em si mesmo, em seus méritos e obras pessoais, em abrigar orgulho no coração e Ter uma atitude de superioridade e de desprezo para com os outros.
Não havia nele humildade, nem consciência do pecado e da sua necessidade de Deus. E, isto o tornava condenado e rejeitado na presença de Deus “pois quem se exalta será humilhado…”, Lucas 18.14.
A semelhança do fariseu quantas vezes não corremos o perigo de achar que Deus vai responder as nossas orações porque somos mais justos que os outros e/ou por causa das coisas que fazemos no contexto religioso. Puro engano e tolice!

Mas, o publicano teve uma atitude oposta a do fariseu. Ele agiu com humildade, não tendo coragem de erguer os olhos para os céus. Manifestou tristeza ao bater no peito, e seu único pedido era “Deus tem misericórdia de mim, que sou pecador”, Lucas 18.13. Ele suplica ‘hilastheti’, significando que Deus removesse a sua ira. Ele reconhece-se pecador, digno da ira de Deus e clama pela misericórdia e o perdão divino.
Com resultado da sua atitude sua oração foi ouvida, atendida e achou o perdão divino, “…. foi para casa justificado diante de Deus… Pois quem se humilha será exaltado”, Lucas 18.14.
É como a mesma atitude do publicano que devemos entrar na presença de Deus, em jejum e oração.

O apóstolo Pedro escreveu: “… “Deus se opõe aos orgulhosos, mas concede graças aos humildes”. Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido. Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês”, 1 Pedro 5.5-7.

A oração de Daniel, registrada em Daniel 9, nos revela esse exemplo de humildade quando ele diz: “… Não te fazemos pedidos por sermos justos, mas por causa da tua grande misericórdia…”, v. 18.

Será que não temos tido respostas as nossas orações, por que temos buscado a Deus confiados na nossa justiça, nos nossos méritos, ou por que nos achamos mais dignos e merecedores do que os outros? Se essa for a nossa postura, nós devemos reconhecê-la como pecado, nos arrepender e voltarmos para Deus em humildade.

4. Confiar que Deus dá boas dádivas a quem O busca.
Estas parábolas nos revelam que Deus dá boas dádivas a quem ora, a quem pede.
“Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai que está nos céus dará o Espírito Santo a quem o pedir!”, Lucas 11.13 ((nota: o Espírito Santo já foi dado (cf. Jo 7.37-39; At 2), e aquele que crê em Jesus Cristo já tem o Espírito Santo (cf. Ef 1.13,14; Rm 8)).

Na parábola de Lucas 18, podemos perceber que se um juiz injusto que não temia a Deus e nem se importava com o homens, pode fazer o bem, “Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e noite? Continuará fazendo-os esperar? Eu lhes digo: Ele lhes fará justiça, e depressa…”, vv. 7,8.

Com certeza a maior benção é a doação do Espírito Santo, o que garante que somos pertencentes a Deus e somos herdeiros da vida eterna em Cristo Jesus.
Lucas 11.13, faz menção a ‘pedir’ o Espírito Santo! O que naquele contexto era natural pois o Espírito Santo da promessa ainda não havia sido dado.

Conforme o Evangelho de João, capítulo 7.37-39, até aquela altura o Espírito Santo ainda não havia sido dado, pois Jesus ainda não havia sido glorificado. Essa mesma passagem esclarece que a condição básica para receber o Espírito Santo era crer em Jesus Cristo.

Pedro em Atos 2, no dia de Pentecostes revela que o Espírito Santo foi dado, pois Jesus após a Sua ressurreição foi glorificado, tendo subido aos céus e assentando-se a direita do Pai (v. 33).

O apóstolo Paulo em Efésios 1.13,14 nos ensina que aquele que ouve o Evangelho de Jesus, a palavra da verdade, e crê, é selado com o Espírito Santo.
O mesmo Paulo em Romanos 8, um dos capítulos que mais menções faz ao Espírito Santo, deixa claro que quem tem o Espírito é de Cristo, e quem não tem o Espírito não é de Cristo. E ele continua “… da mesma forma o Espírito nos ajuda em nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis”, v.26.

O Deus que nos dá Seu Filho e nos dá o Espírito Santo, com certeza tem prazer em nos abençoar e atender as nossas orações conforme a Sua vontade.

Ao nos aproximarmos de Deus devemos crer que Ele existe e galardoa aqueles que O buscam (Hebreus 11.6).

Conclusão

“40 DIAS DE JEJUM E ORAÇÃO”, tem como ênfase a evangelização e como resultado da ação do Espírito Santo nós queremos ver: Vidas comprometidas com Deus e sua Palavra; Igrejas crescendo; Declínio da maldade; e, Cristo glorificado em nossa nação.
Versículo chave da campanha – “Vão pelo mundo e preguem o evangelho a todas as pessoas”, Marcos 16.15.

- Quem participará da campanha? Todos aqueles que aderirem à campanha, com o compromisso de serem fiéis (1 Co 4.1,2).

- Como será a minha participação? (1) Assumir o desafio de nestes quarenta dias, de modo sacrificial abrir mão de comida e ou bebida e ou diversão… (2) Separar diariamente um tempo para meditação e oração… (3) Alistar o nome de 3 pessoas pelas quais estarás orando e jejuando, e buscando oportunidades para debaixo da liderança e capacitação do Espírito Santo demonstrares o amor de Deus Pai e falares de Jesus Cristo…

- Como nos apoiaremos uns aos outros durante a campanha? Na IB Nova Aliança o apoio uns aos outros será através dos Grupos Pequenos – Grupos Semanais nos Lares. Se você não faz parte de um GP procure se envolver, mas se você não pode participar por um motivo de força maior (viagens a trabalho, grave enfermidade etc.) procure ter um membro da igreja a quem possas prestar contas (Hb 10. 24,25).

No material por nós distribuído (disponível no site) você encontrará os textos bíblicos para as devocionais, e os motivos para oração diária…

Lembre-se: O exercício das disciplinas espirituais, entre elas a oração e o jejum, sob a liderança e a capacitação do Espírito Santo, é de fundamental importância para a nossa comunhão diária com Deus Pai e o próximo, para o nosso crescimento e fortalecimento espiritual, e para vivermos com bom êxito para o serviço, testemunho e glória de Jesus Cristo.

en nombre de Carlos Carvalho

Deus quer de nós a geração de filhos espirituais

julho 29, 2008 em Sermões por Admin teste

O propósito desta mensagem é reafirmar que Deus só se agrada de nós quando geramos filhos espirituais para Ele.
Às vezes não entendemos a vontade e o coração de Deus. Tudo o que Deus faz e diz tem o objetivo de nos abençoar como Seus filhos, mas não necessariamente como nós queremos.
Caminhemos neste ensino de Jesus em busca do entendimento do coração de Deus e em descobrir o que Ele quer de nós, Seus filhos:

1. “VOCES NÃO ME ESCOLHERAM A MIM…” (v. 16):
Nossa vida cristã começou quando fizemos a escolha de recebermos Jesus como Salvador e Senhor. Às vezes os pregadores transmitem uma idéia falsa nos apelos, como se Jesus precisasse de nós. Nós é que precisamos dEle! A escolha feita por Jesus é para SERVIÇO e não para a SALVAÇÃO: “Escolhi… designei…” a todos, como um Embaixador é designado por seu País.
O propósito é “para que… vão a toda parte…”, continuamente. É a Grande Comissão: “Então, Jesus aproximou-se deles e disse: Foi-me dada toda a autoridade nos céus e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.” (Mateus 28.18-20). “… frutificando”, gerando outras vidas… “…frutos permanentes…” Ouro, prata e pedras preciosas: “Porque ninguém pode colocar outro alicerce além do que está posto, que é Jesus Cristo” (1 Coríntios 3.11).
Vivemos dias difíceis na história da Igreja, numa sociedade egoísta, imediatista e hedonista, características que têm afetado nossa relação com Deus.
Somos muitas vezes arrogantes, pretensiosos, e “senhores” em vez de servos. Existe promessa ligada ao cumprimento do propósito: “a fim de que o Pai lhes conceda o que pedirem em meu nome” (v. 16b), ou seja, pedir e ser atendido!
Nossos pecados impedem a atuação completa de Deus em nos abençoar; não frutificar é um deles! Somos uma geração que canta e dança em louvor e adoração a Deus, mas não frutificando podemos pecar!

2. DEUS DESEJA QUE SEJAMOS FRUTÍFEROS:
O coração de Deus deseja tanto que sejamos frutíferos e que sejamos abençoados, que Ele promete agir em nosso favor para que alcancemos esse fim em contraposição com Israel que deveria ter sido a videira plantada por Deus, mas que se tornou “videira brava”: “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor” (v.1); “Todo ramo que, estando em mim, não dá fruto, ele corta; e todo que dá fruto ele poda, para que dê mais fruto ainda.” (v. 2). Fala de ramos legítimos, que fazem parte da videira e não de parasitas. Fala de níveis de frutificação e suas implicações para nós: “não dá fruto”, arranca, tira de onde está plantado e muda para outro lugar. “Dá fruto… Mais fruto” limpa (esfrega!), poda, tira o excesso para dar mais fruto, muito fruto… “Estai em mim e eu em vós…” (v. 5) fala de comunhão íntima de Jesus – a Videira – com os ramos, os salvos: “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se alguém permanecer em mim e eu nele, esse dará muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma” (v. 5). Deus é glorificado quando participamos da geração de filhos espirituais para Ele: “Meu Pai é glorificado pelo fato de vocês darem muito fruto; e assim serão meus discípulos” (v.8).

Concluindo, Deus deseja ser glorificado. Deus deseja e determinou que sejamos frutíferos. Deus agirá em nós para que sejamos frutíferos, sempre!
Pergunto, o que você está fazendo para “gerar filhos espirituais” para Deus? Quando foi que Jesus o escolheu e o designou para ir e dar frutos?
Você está fazendo “bolo de chocolate” para Deus ou está gerando filhos espirituais para Ele?

Que Deus assim nos abençoe.

en nombre de Lauro Celso de Souza

Oração, estilo de vida.

julho 13, 2008 em Sermões por Admin teste

A oração não muda os propósitos de Deus com relação as nossas vidas, mas nos ajusta, nos coloca, nos alinha a eles.

1. Quando oramos, Deus nos revela seus propósitos.

Paulo, neste texto, profetizou ao irmãos da região da galácia de que eles passariam por aflições e tribulação. Isto aconteceu literalmente. Paulo envia Timóteo para fortalecê-los e animá-los na fé e a permanecerem firmes em Cristo. Você, adotando a oração como estilo de vida, estará sempre dentro dos planos de Deus. Ainda que passe por aflições e dificuldades.

2. Quando oramos, Deus coloca sempre alguém para nos ajudar.

Timóteo foi instrumento de Deus para ajudá-los no momento que mais necessitavam. Leve todas as suas preocupações, necessidades a Deus em oração. A recomendação é do Senhor Jesus: “Quando orar, entra no teu quarto e ore ao Pai, e, Ele lhe responderá, e te recompensará”. Use esse meio de graça, a oração.

3. Quando oramos, causamos alegria aos nossos líderes:

Paulo ficou feliz com o relatório que Timóteo lhe trouxe. Os irmãos suportaram as tribulações e permaneceram firmes na fé. Na presença do Senhor há abundancia de alegria. Jesus venceu a dor do Getsâmane pela oração. No terceiro momento de oração, volta para os seus discípulos, e disse-lhes: “Levantem-se, vamos! É chagada a minha hora”. Paulo dá-lhes o exemplo dizendo: oro dia e noite para que eu possa estar com vocês e ajudá-los na fé e crescimento espiritual.
Concluindo, espero que você se sinta motivado a orar sem cessar, segundo a orientação da Bíblia. Isto significa, adotar a oração como estilo de vida.
Convide sua família e tenha seu momento de oração, de culto, da adoração, do investimento na vida espiritual.




en nombre de Davi Ferraz de Almeida

Oração…

junho 13, 2008 em Sermões por Admin teste

O tempo que passamos com o Senhor em oração pode liberar um poder capaz de transformar nossas vidas. A oração é o poder mais dinâmico que este mundo jamais conheceu. A Bíblia descreve muitas e diferentes formas de oração, mas neste estudo examinaremos a oração individual. A nossa oração, quando estamos reunidos como um Corpo, somente será forte, se o nosso tempo pessoal com o Senhor for prioridade.

1. O Lugar Secreto (Mateus 6:6) Uma oração íntima pressupões que:
a) As motivações corretas (Mateus 6:5);
b) Um correto relacionamento com Deus na qualidade de Pai (Lucas 11:11-13);
c) Uma verdadeira confiança no Senhor (Salmos 55:16-17);
d) Uma renúncia de hipocrisias (Marcos 7:6-7).

2. Cinco Mandamentos relacionados à oração:

a) Vigiarmos e orarmos sempre (Lucas 21:36; Marcos 13:35-37);
b) Orarmos para não cairmos em tentação (Mateus 26:41);
c) Orarmos pelos obreiros (Lucas 10:2);
d) Orarmos pelos que estão em autoridade (I Timóteo 2:1-2);
e) Orarmos pelos nossos inimigos (Lucas 6:28).

3. Quando devemos orar (Salmos 55:16-17):

a) Cedo de manhã (Marcos 1:35);
b) Durante toda a noite (Lucas 6:12);
c) Antes de cada refeição (Marcos 6:41).

4. Pelo que devemos orar:

a) Por nós mesmo (I Crônicas 4:10);
b) Uns pelos outros (Tiago 5:16);
c) Pelos ministérios do Corpo de Cristo (II Tessalonicenses 3:1);
d) Pelos enfermos e atormentados (Tiago 5:14-16);
e) Pelos que estão enredados pelo pecado (I João 5:16).

5. Ajuda na Oração (Romanos 8:26-27; Lucas 12:12).

6. Companheiros de jugo (Mateus 18:19).

7. Oração da Igreja (Atos 4:24).

Conclusão:
Através desse estudo podemos compreender as maravilhosas oportunidades da oração, não somente em nosso relacionamento com Deus, mas também nos resultados sobrenaturais que se seguem. Comprometendo-nos a fazer da oração uma prioridade em nossas vidas.

en nombre de Arival Dias Casimiro

Precisamos orar mais

maio 24, 2008 em Sermões por Admin teste

E. M. Bounds escrevendo sobre a maior necessidade da igreja, disse: “O que hoje a Igreja necessita não é de mais e melhor maquinismo, de novas organizações ou mais e novos métodos, mais homens a quem o Espírito Santo possa usar – homens de oração, homens poderosos na oração. O Espírito Santo não se derrama através dos métodos, mas por meio dos homens. Não vem sobre maquinarias, mas sobre homens. Não unge planos, mas homens – homens de oração”. Oração é a nossa maior necessidade, por isso precisamos orar mais.

A primeira reunião da igreja em Atos foi uma reunião de oração. Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sábado. {jornada de um sábado: cerca de um quilômetro} Quando ali entraram, subiram para o cenáculo onde se reuniam Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele. (At 1.12-14).

Este texto mostra-nos que a primeira reunião da igreja descrita por Lucas foi uma reunião de oração. Três lições importantes sobre oração:

1. Quem estava orando?
Todos os membros da igreja ali em Jerusalém estavam orando. Cerca de 120 pessoas estavam naquele cenáculo. É interessante notar a variedade de pessoas presentes naquela reunião. Homens e mulheres estavam lá. Os apóstolos ou os líderes da igreja estavam lá. A família de Jesus, Maria e os irmãos do Senhor Jesus, estavam lá. O que isso nos ensina? Todos os membros da igreja devem participar das reuniões de oração, principalmente, os líderes (At 3.1; 4.13 e 8.14). É surpreendente que hoje as pessoas pescam juntos, praticam esportes juntos, comem juntos, mas não oram juntas. A maior comunhão do mundo é a comunhão da oração.

2. Como eles oravam?
Todos oravam de forma perseverante e unânime – Indica oração determinada e em comum acordo, pois a oração é o melhor meio de unir o povo de Deus. A palavra perseverante significa a capacidade de não esmorecer e de não desistir de orar (Lc 18.1). A palavra unânime indica um só coração ou unanimidade de idéias e sentimentos (At 1.14; 2.1 e 46; 4.24; 5.12; 15.25). Todos os membros da igreja devem orar juntos de forma perseverante e unânime. Precisamos ter o mesmo foco, os mesmos objetivos, as mesmas expectativas na oração coletiva. Membros de igreja devem orar juntos.

3. Por que estavam orando?
Os irmãos em Jerusalém oravam porque Jesus mandou orar. Eles oravam enquanto aguardavam o agir de Deus, o cumprimento da promessa do derramar do Espírito. “Quando o homem trabalha, o homem trabalha. Quando o homem ora, Deus trabalha”. (Patrick Johnstone). A oração era a única arma daquela igreja. Por isso eles oravam para tomar decisões importantes (At 1.24), oravam para continuar pregando a Palavra de Deus (At 4.23-31), oravam para compreender a vontade de Deus (At 10.9), oravam para resistir as perseguições do Diabo (At 12.5), oravam pela direção missionária (At 13.1-3). Tudo naquela igreja era realizado com oração. Eles haviam apreendido que sem Jesus, não poderiam realizar nada (Jo 15.5).

Conclamamos ao povo de Deus para orar. É tempo de buscarmos ao Senhor. Precisamos priorizar a oração.

en nombre de O. R. Sales

O homem a quem Deus procura

março 7, 2008 em Sermões por Admin teste

Ler ainda Atos 13.22.

Deus procura um Intercessor;
Deus procura um Atalaia;
Deus procura Adoradores:
Deus está procurando pessoas que choram, clamam, sintam a dor do próximo
Deus procura por pioneiros de um avivamento.
DEUS PROCURA POR VOCÊ.

· O texto diz que Deus “achou Davi”. Ora, se achou é porque procurou.
· Deus procura um determinado tipo de pessoa.
· A Bíblia diz que Deus procura verdadeiros adoradores.
· A palavra empregada aqui para “verdadeiro” é “aletheia”, o oposto de fictício, fingido ou falso. Denota veracidade, realidade, sinceridade, exatidão, integridade, confiança e propriedade.
· Uma coisa é buscar a Deus, outra coisa é ser buscado por Ele.
Vejamos algumas características do tipo de pessoa a quem Deus procura:
1. DEUS PROCURA UM HOMEM

* O termo aqui é genérico. Significa uma pessoa. Pode ser homem ou mulher.
* Na época de Moisés, Deus mandou procurar 70 homens para ajudá-lo, mas que fossem homens de verdade e capazes, tementes a Deus e que não amassem a avareza (Ex 18.21).
* Alguém que não fosse uma pessoa infantil ou “menino” no entendimento.
* Deus não procura “crianças birrentas” ou pessoas “aborrecidas”, que sempre dizem “não quero”, “não gosto”, “não dá” ou “não vou fazer”. Deus procura pessoas dispostas.
* Paulo disse: I Co 13.11
* Deus procura alguém que queira crescer, que seja capaz de assumir responsabilidades.
* Quando Deus levantou Davi como rei, ele só tinha 17 anos. Com apenas 17 anos Davi já era um “homem” de Deus, aprovado pelo Senhor.

2. DEUS PROCURA PESSOAS SEGUNDO O SEU CORAÇÃO.

* Como é ser segundo o coração de Deus?
* O que faz o coração de Deus pulsar mais forte?
* Davi tinha um coração ligado ao coração de Deus. Davi entendia sobre o plano de Deus; seu governo e seu Reino.
* E quem era Davi, afinal? Era um filho de Jessé que cuidava das ovelhas de seu pai. Ali ele aprendeu muito sobre o coração de Deus (I Sm 16.11).
* Aquele pastorzinho que matou um leão e um urso para defender as ovelhas (17.34-35).
* Davi também tinha um coração quebrantado, disposto a aprender (Sl 51.17).
* Deus procura pessoas assim, que não desistem dos desafios na primeira dificuldade!
* Há pessoas que enxergam dificuldades em tudo; que desistem e nunca cumprem as metas. Mas quem sempre tem “desculpas” não tem frutos.
Se Davi fosse alguém cheio de desculpas ele não teria sido aprovado por Deus.

3. DEUS PROCURA PESSOAS QUE FARÃO TODA A SUA VONTADE.

* Davi cumpriu o propósito de Deus como homem e Rei. E ainda queria levantar o Templo do Senhor em Jerusalém e para isso preparou todo o material necessário: pedras, bronze, prata e ouro.
* Davi serviu a Deus com alegria e entusiasmo; ele compôs cerca de uma centena de salmos maravilhosos sobre sua vida com Deus, alguns deles proféticos sobre a obra de Jesus.
* Ele serviu ao Senhor na sua geração conforme o plano de Deus, dando exemplo de como devemos servir ao Senhor (At 13.36).

Conclusão

Deus continua procurando homens e mulheres nesta geração!
Deus procura verdadeiros adoradores, de corações quebrantados, que temam ao Senhor.
E qual foi a recompensa de Davi? Deus cumpriu sua palavra e o fez Rei de Israel; deu-lhe paz com os povos ao redor e o fez marcar a história de Israel como nenhum outro; e Deus firmou sua descendência para sempre, pois Jesus é também “filho de Davi”. Valeu muito à pena!
Deus procura quem queira crescer e viver no estilo correto, a fim de cumprir os grandes propósitos do Senhor, de ser discípulo de verdade para impactar a sua geração.
Quantos querem ser como Davi nesta geração? Deus está procurando.

en nombre de Lisânias Moura

Viver a vida de oração que Jesus ensinou

janeiro 15, 2008 em Sermões por Admin teste

Ler Mateus 7:7-12

INTRODUÇÃO
Em geral, quando intensificamos nossa vida de oração?
Você lembra da ultima vez que você viveu uma vida de oração intensa por alguma razão especifica?
Quando nos sentimos prontos para desistir…
Quando nos sentimos prontos para celebrar…
POR QUE A GENTE ORA?
OU, EU ORA? VOCE ORA? QUANDO EU OU VOCE ORAMOS?
MAS COMO É VIVER A VIDA DE ORAÇÃO QUE JESUS ENSINOU?
A história de Nicolau Kwash … “A dor do meu joelho é para lembrar-me que é tempo de estar com Deus e enquanto a dor não passa não para de deliciar-me na presença dele…”

TRANSIÇÃO

Estamos terminando hoje esta série de mensagens no chamado sermão do monte.
Nosso alvo nesta série era incentivar-nos a viver uma vida interior que refletisse o caráter de Jesus.
Hoje vamos focar uma das últimas partes do sermão.
Domingo passado o Pr. Paulo focou no texto 6:1-4. Ele tratou da questão da ajuda ao necessitado.
Hoje vamos olhar parte do próximo segmento do sermão que foca na oração ou em uma atitude de oração em nossas vidas.
O contexto da audiência
O contexto imediato – Não julgar, ansiedade pela vida.
O contexto maior começa no 5:17 quando Jesus diz que não veio para abolir a Lei, mas para cumprir. Tudo que estava na Lei ele cumpriria e capacitaria seus seguidores para cumprir.
Mas, o cumprir seria fruto de uma relação com Deus e não um processo para chegar a Deus.
A audiência estava cansada de uma religião falsa e focada apenas no exterior e em regras. Jesus queria liberta-los deste jugo religioso e prover a liberdade interior que eles nem entendiam que poderiam experimentar.
Os Fariseus e escribas procuravam viver uma vida apenas externa e tinha ali mesmo a recompensa- Eram respeitados também por fora pelo povo mas não tinha a admiração. Eles eram distantes e arrogantes – Jesus queria ensinar um modelo novo de vida. Um modelo de vida que mesmo sem ter o que ostentar era uma vida com significado e que glorificava a Deus.
Os da audiência haviam sido ensinados a orar de uma forma externa (orações prontas, longas, jejum de aparência)
Ensinados a orar baseados na repetição
AGORA JESUS QUER ENSINAR UM NOVO CONCEITO
ELE QUER ENSINAR A VIDA DE UMA VIDA DE ORAÇÃO.
UMA VIDA DE ORAÇÃO QUE PODE SER VIVIDA E QUE PRODUZ SATISFAÇÃO EM QUALQUER TIPO DE ESTAÇÃO
ABRA COMIGO EM MATEUS 6:5-8
I – ORAR É UMA EXPERIENCIA DE INTIMIDADE COM DEUS (6:5-8)
A. ORAR É UMA RELAÇÃO DE INTIMIDADE A DOIS – Mateus 5:6
Mas quando você orar, vá para seu quarto, feche a porta e ore a seu Pai, que está em secreto. Então seu Pai, que vê em secreto, o recompensará.
A ênfase no “secreto” – Não exatamente em um local mas uma atitude. É entre eu e Deus. Deus conhece o nosso coração.
A ênfase da postura – Não pela repetição, duração ou postura física
A ênfase do interior – TEU PAI QUE TE VÊ EM SECRETO
1. Deus sabe de tudo que existe em nosso coração 2. Deus sabe o que estamos querendo dizer o que não estamos dizendo 3. Quando aparecemos diante de Deus aparecemos para um momento de intimidade. B. A RECOMPENSA DO ORAR
Existe uma promessa direta e incondicional de Jesus
Existe uma recompensa prometida
QUAL A RECOMPENSA?
Deus sabe o que precisamos, mas se alegra conosco quando oramos. Ele sabe antes mesmo que expressemos, mas como Pai se alegra quando vamos a
ele.
O Senhor detesta o sacrifício dos ímpios,mas a oração do justo o agrada.

Deus não é vencido pela repetição ou formas específicas
NÃO MUITO (ORAÇÕES DEMAIS) – ELE SABE TUDO (NÃO PRECISA REPETIR OU FORÇAR)
Deus nos promete recompensa em nossa vida de oração – Quando temos a atitude correta e o coração correto. – Efésios 2:20 – Ele é capaz de fazer muito mais do que pensamos …
APLICAÇÃO 1. Você já imaginou que quando você orar você está oferecendo a Deus um momento de alegria? 2. Você já imaginou que Deus sabe do que você precisa antes de você falar ? 3. Você já imaginou que tudo que está dentro do seu coração está claro e visto por Deus e Deus quer tratar de tudo que dentro deste coração o incomoda? A você e a Ele?
Suas dores
Seus medos
Seus pecados que somente Deus e você sabe?
E QUE PORQUE ELE LHE AMA ELE QUER TRATAR DE TUDO QUE ESTÁ ALI?
NÃO PODE HAVER INTIMIDADE SEM CONHECIMENTO DO QUE EXISTE DENTRO DA GENTE, POR ISSO ORAÇÃO É UM CAMINHO DE INTIMIDADE COM DEUS
SOMENTE DEUS PODE VER O QUE EXISTE DENTO DO NOSSO CORAÇAO E SEM ESCANDALO TRATAR DO NOSSO CORAÇÃO
VAMOS AGORA PARA MATEUS 7:7-12
II – ORAR COLOCA-NOS EM CONTATO COM UM DEUS SENSÍVEL AOS SEUS FILHOS (Mateus 7:7-11)
A. ORAR É UMA ATITUDE CONTÍNUA DE BUSCA POR DEUS – 7:7,8
PEDIR, BUSCAR E BATER NÃO CONSTITUEM UM PROCESSO MAS UMA ENFASE – CONTINUIDADE – Os verbos no presente contínuo –
Salmo 62:8 Confie nele em todos os momentos, ó povo; derrame diante dele o coração, pois ele é o nosso refúgio.
Não uma ação de postura 24 horas, mas uma mente, uma atitude de estar continuamente na presença de Deus. – Não para repetir a oração mas para crescer na intimidade com Deus.
Fomos exortados a ORAR SEM CESSAR – I Tess 5:17 – Uma mente permeada por oração.
VOCE CONSIDERA ISTO DURANTE TODO O SEU DIA?
ISTO AFETA A FORMA

como vemos televisão ou navegamos na Internet.
Isto afeta como nos dirigimos às pessoas quando estamos com raiva –Usaríamos palavrão na presença de Deus.
Isto afeta com nos comportamos no namoro
ou quando estamos fazendo negociações com clientes, etc.
TUDO ISTO VOCE EM UM CONTEXTO COMO SE ESTIVESSE BUSCANDO A APROVAÇÃO DE DEUS?
B. QUANDO ORAMOS INTERAGIMOS COM DEUS ENTRAMOS EM UM CONTEXTO DE UMA RELAÇÃO DE UM PAI AMOROSO COM SEUS FILHO- Isto é graça.
Deus interage conosco como um pai interage com seus filhos (Salmo 81:10;Hebreus 4:14-16)
Na oração aprendemos a experimentar o melhor de Deus para conosco.
Deus promete ouvir nossas orações.(receber, achar,será aberto)
O TOQUE EMOCIONAL DE JESUS – Se você não entende isto, pergunte para você mesmo – COMO EU AJO QUANDO MEU FILHO VEM E AMOROSAMENTE ME PEDE ALGO, QUE POSSO FAZER?
E QUANDO NÃO POSSO FAZER, MAS É ALGO JUSTO, COMO ME SINTO?
A DIFERENÇA É QUE DEUS PODE TUDO
C. POR PODER TUDO DEUS RESPONDE NOSSAS ORAÇÕES –
A promessa de Jesus – Deus dará boas coisas
As coisas boas são as coisas que tem a ver com o amor dele para conosco.
As coisas boas são aquelas coisas que glorificarão o nome dele e nos trarão satisfação
As coisas boas podem ou não incluir as coisas materiais que pedimos
MAS NUNCA ALGO QUE VENHA FAZER-NOS MAL
POR ISSO FOMOS ENSINAR A ORAR DE ACORDO COM A VONTADE DEUS DEUS
MAS O PONTO DE JESUS É – DEUS RESPONDE AO QUE PEDIMOS
DEUS RESPONDE A UM CORAÇÃO SINCERO QUE ENTRA NA PRESENÇA DELE E DIZ- SENHOR É ASSIM QUE ESTOU, É ISTO QUE PRECISO, ESPERO POR TUA VONTADE.
APLICAÇÃO
1. Como está seu coração – POR QUE VOCE VEIO AQUI?
2. O QUE LHE AFLIGE HOJE?
3. VOCE ESTÁ PRONTO PARA ORAR E DIZER – Senhor, só o senhor conhece a intimidade do meu coração – QUERO ORAR, DIZENDO, … DE ACORDO COM TUA VONTADE ?

III – ORAR TAMBÉM RESULTA NUMA VIDA QUE REFLETE DEUS
(7:12)
Observe a transição no versículo – “…assim…”,
Ele vai aplicar o principio da oração num contexto surpreendente.
As dores da audiência – Ansiedade, pressão financeira e religiosa, problemas familiares, abandono físico e emocional – O NORMAL ERA DESISTIR, RETALIAR OU VIVER SEM ESPERANÇA- Ao mesmo tempo em que Deus prometeu ouvir, Deus promete capacitar para uma vida não reativa mas uma vida ativa em refletir o que Deus é.
Oração resulta também em pensar no bem do outro
Oração também resulta em um estilo de vida que reflete o que Deus é.
Orar pensa assim – COMO EU GOSTARIA SER SER TRATADO QUANDO ERRO? QUANDO AGRIDO? QUANDO AJO DE UMA FORMA ERRADA?
MAS NÃO SOMENTE ASSIM, E SIM, SE QUERO REFLETIR DEUS, COMO EU AGIRIA?
MAS, EU NÃO CONSIGO, ENTÃO EU PRECISO ORAR, PEDINDO QUE DEUS PRODUZA ESTA ATITUDE EM MEU CORAÇÃO.
TALVEZ JESUS DESAPONTOU SUA AUDIENCIA NO FIM DO SEU SERMÃO.
ELE NÃO DISSE QUE VEIO PARA LIBERTAR SUA AUDIENCIA DO DOMINIO DO IMPÉRIO ROMANO NEM DO DOMINIO ABUSIVO DOS FARISEUS E PUBLICANOS
ELE VEIO PARA DAR PARA ELES UM NOVO CORAÇÃO
Ilustração pessoal – LEMBRA DA HISTÓRIA DO CAP. MARK QUE LHES CONTEI DUAS SEMANAS ATRÁS?
Há muito tempo atrás eu tive um difícil cap. Mark em minha vida. Um dia eu estava saindo daqui para visita-lo, pois estava doente. Alguém que orava por mim para que este relacionamento fosse consertado me viu saindo e me perguntou, ONDE VAI? Eu respondi, visitar fulano, MAS COMO? Ele mudou? Não, eu disse, talvez eu mudei…

APLICAÇÃO

QUANDO ANDAMOS COM DEUS, PASSAMOS A PARECER COM DEUS…
MAS, ONDE NÃO COMUNICAMOS DEUS EM NOSSAS VIDAS?
Nessas áreas precisamos concentrar em nossas orações – Para que deixemos de causar dano em outros, para que reflitamos Deus. SE SOMOS PESSOAS DE ORAÇÃO, DEVEMOS VER EM NOSSAS VIDAS O RESULTADO DO TEMPO QUE PASSAMOS COM DEUS.
SE NÃO ESTAMOS REFLETINDO DEUS EM NOSSAS VIDAS, OU NÃO ESTAMOS ORANDO DA FORMA CORRETA, OU ESTAMOS ORANDO APENAS COMO OS FARISEUS.
APLICAÇÃO FINAL

1. SE ORAÇÃO É INTIMIDADE COM DEUS, EU ESTOU ME ABRINDO PARA DEUS? 2. PARA ABRIR-SE PARA DEUS EU PRECISO CONTINUAMENTE ESTAR NA PRESENÇA DELE … EU VIVO DESTA FORMA?
QUERO TERMINAR COM ALGUMAS SUGESTÕES
1. EXPERIMENTE SEPARAR UM TEMPO DIÁRIO COM DEUS… (Deus conosco)
2. EXPERIMENTE FALAR DO QUE ESTÁ NO SEU CORAÇÃO COM DEUS
Dor
Desapontamento
Mágoa
Necessidades
Gratidão
3. INCLUA NESTE FALAR COM DEUS SUAS NECESSIDADES E ANSEIO 4. INCLUA NOSSA IGREJA – Queremos ser uma Igreja que ama a Deus e porque ama a Deus, ela é uma Igreja que ama os que estão aqui e busca os que estão fora.

www.ejesus.com.br

en nombre de Ismael Machado Correia

Uma oração sábia ao Deus eterno.

janeiro 11, 2008 em Sermões por Admin teste

Oramos sabiamente ao invocarmos o Senhor nosso Deus para lhe pedir sua graça e sua confirmação as nossas necessidades.
É bem verdade que podemos orar de muitas maneiras e tratar assuntos variados.
O propósito não é apresentar nessa mensagem um novo modelo de oração.Recorro sim, ao texto bíblico e a experiência dos servos de Deus. Busco orientação adequada para enriquecer nosso relacionamento com Deus. Evidentemente nosso crescimento na fé. Destaco dos temas fundamentais: a graça de Deus para nossa vida e sua confirmação para nossas obras. O exemplo de Moisés, que se tornou conhecido como homem de Deus. Este servo orou pedindo estas duas bênçãos. (cf. Sl. 90.17).

1. A Graça do Senhor Deus:

Há entre nós alguém que viva em isolamento absoluto? Creio que não. Temos sempre alguém ao nosso lado. Que se preocupa conosco. Podemos até não perceber. Não estou falando do Senhor. Refiro-me a um familiar, um amigo, um colega, um companheiro de trabalho ou de estudo e um irmão na fé. Alguém que esteja uma parte do seu tempo conosco. Quer até uma pessoa que conhecemos apenas por nome ou de vista.
Ao orarmos para o Senhor nosso Deus é importante lembrar-se de pessoas que nos rodeiam. Pedir a graça de Deus tão somente para mim seria egoísmo. Devo pedi-la para nós: para mim e para os outros. O Senhor age, não detém a sua mão para conosco. Ele quer nos abençoar constantemente derramando “sobre nós a sua graça”. Veja não é somente sobre mim ou você. É sobre nós. A graça do Deus Eterno tem início em nossas vidas antes mesmos da experiência pessoal da Salvação. É pela graça de Deus em Cristo Jesus que somos salvos e recebemos a vida eterna. Em muitas ocasiões, ao orarmos recebemos como resposta divina: “Minha graça de Basta”. Sim, sobre todas as coisas ela permanece vitoriosa. Proporcionando força, animo e vivificando.
Sugiro aos irmãos que orem ao Deus eterno o quanto mais possível e no plural. Que em suas orações ninguém escapa da graça do Senhor nosso Deus. O resultado das orações feitas assim é mais graça sobre nossas vidas, bênção e bênçãos.
Pense bem. Se teu esposo ou esposa, filhos, pais, tios, amigos, colegas… Recebem a graça de Deus, por meio deles, você também será abençoado.
Vamos ver um exemplo disto na vida de Moisés: Ex.18 Moisés necessita de auxílio para julgar o povo. O auxílio veio pela orientação de seu sogro. Isto irmãos é também graça de Deus.
A graça do Senhor nosso Deus é importantíssima para nosso viver. Entrementes, além da graça do Senhor nós carecemos da sua confirmação para as obras das nossas mãos.

2. A confirmação do Deus Eterno.

Leia Atos 5.34-40. Este texto ilustra bem o assunto que comentaremos aos irmãos. Quando temos a confirmação do Senhor para as obras de nossas mãos sua benção também é confirmada s/ nós. Ela é a garantia do resultado que iremos obter.
No que quer que seja ou no quer que façamos se temos a confirmação divina, estaremos seguros e alegres. A certeza que nos invade o coração assegura nosso êxito por onde andarmos… Os resultados é que nossa obra permanecerá. Portanto a oração deve ser o ponto de partida das obras de nossas mãos.
Buscar a confirmação de Deus é buscar a vitória.

Conclusão:

Já ouvi falar de muitos pecados que bloqueiam ou mesmo interrompem nossa comunhão com Deus, o mais famoso é o orgulho, sempre acompanhado pelo egoísmo. Mas há outros e tenho aprendido que a paciência é uma virtude que estando ausente, nos separam por vezes da vontade de Deus, seus propósitos. Seja, por causa da nossa impaciência, agimos enumeras vezes de maneira precipitada. Indo, então em sentido contrario ao que Deus tem preparado para nós. O resultado é a perda da benção. Ore e aja sob a direção de nosso Pai, no amor de Cristo e guiado pelo Santo Espírito.

en nombre de Paulo Lockmann

Tempo de crise, tempo de visitação divina.

dezembro 2, 2007 em Sermões por Admin teste

1. Crise que vivemos, o que vivemos e que avistamos.

O alarme é geral, o desemprego chegou à grande nação do mundo; os EUA entraram em depressão, o seu presidente, homem de convicção, já reconhece o momento de recessão em que vivem. Há muito trabalho para Barack Obama e para muitos líderes do mundo. Todavia, o mundo já conheceu momentos difíceis como estes. Este é um momento de oportunidade missionária para a igreja. Não confundir com oportunismo espiritual, o que seria criar um clima de apocalipse espiritual, como já aconteceu em outros momentos da história. Consideremos o que escreveu Richard Owen Roberts acerca da situação mundial:
“Vivemos numa época em que muitas pessoas, dentro da igreja, estão zelosamente proclamando que o próximo evento no calendário de Deus é o fim do mundo. Sua oração mais fervorosa é: ‘Depressa, Jesus, volta para mim, e tira-me da confusão e podridão que é este mundo!’ Ao ouvi-las orando assim, dá até a impressão de que não têm um parente sequer que ainda não conhece Jesus, ou um vizinho ou colega que precise de conversão! Como alguém pode dizer que seu maior anseio é escapar de toda essa anarquia e da destruição vindoura, quando há pessoas a quem professa amar que estão perdidas, sem Cristo?
De vez em quando, ao pregar sobre avivamento, alguém vem argumentar comigo: ‘Você não entende, já não há mais tempo para avivamento! Já estamos no fim, no final do tempo do fim. A época de avivamentos já passou. Só falta mais um pouco de tempo, e tudo estará acabado!’
Bem, isso pode até ser verdade, mas eu não ousaria afirmá-lo. Nosso Senhor foi interrogado a respeito da época da sua volta e ele se recusou a dar uma declaração sobre isso. Limitou-se a dizer que era informação reservada somente ao conhecimento do Pai. Portanto, como algum pregador ou entendido em profecias poderia presumir que sabe mais do que o próprio Jesus?,O meu entendimento sobre a vinda de Cristo é o seguinte: precisamos todos viver, a todo momento, em constante prontidão; pois quando pensamos que não, aí é que o Filho do homem virá (cf. Mt 24.44). Eu me preocupo com esta simples ordem: ‘Negociai até que eu volte’ (Lc 19.13). Eu me recuso a ser atemorizado por aqueles que profetizam calamidade e insistem em que nossa única expectativa é pela vinda do juízo.
Uma parte dessa terrível confusão e engano é resultado da falta de compreensão da história. Uma das frases que ouvimos frequentemente é: ‘Nunca houve uma época tão escura como a nossa’. Isso é bobagem! Você sabe como era na época de George Whitefield na Inglaterra? Quando saiu da sua cidade para estudar em Oxford, ele sentiu um terrível peso de condenação por causa dos seus pecados. Procurou vários pastores e professores da faculdade, tentando achar um raio de esperança, alguém que pudesse apontar-lhe um caminho.
Não encontrou ninguém, até que conheceu Carlos Wesley, que o convidou para o Clube Santo. Porém, lá também, embora fossem pessoas sinceras à busca da verdade, estavam tentando se salvar através de boas obras. Ninguém ainda havia encontrado a verdadeira luz da salvação. Sem dúvida, hoje, por toda parte, há muito mais pessoas que conhecem a verdade e que poderiam apontar o caminho para quem estivesse buscando uma resposta do que naquela época!
Com isso, não estou dizendo que vivemos numa época boa nem que está tudo bem na sociedade ou na igreja! Só estou afirmando que não precisamos tentar pintar um quadro pior do que realmente é. Por que tentaríamos forçar uma perspectiva extrema de crise e perdição que ainda não existe na realidade? Hoje temos, no meio da indiferença e superficialidade entre os cristãos, muitos seguidores de Jesus que são sinceros e incomodados, pessoas que estão lutando com Deus em oração fervorosa, buscando com sede e perseverança uma nova visitação de Deus sobre a Terra e a Igreja. Já houve muitas épocas em que a situação foi menos promissora do que hoje.”
Por exemplo: o Nazismo, com o holocausto, etc…

2. Buscando soluções.

Há uma tendência de simplificação da vida cristã no nosso meio, uma verdadeira busca pelo sucesso, como se a carreira cristã pudesse ser medida da mesma forma que as carreiras profissionais seculares. Precisamos recordar o que Jesus ensinou: “Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; quem perder a vida por minha causa, esse a salvará” (Lc 9.23-24). A este propósito é que aponto o que está escrito no Editorial da Revista Impacto, na edição nº 58 do ano 10:
A idéia de um segredo único e universal, que abriria as portas ao sucesso, à felicidade e à realização, fascina a humanidade há longa data. De a tempos tempos, alguém se levanta e proclama ter encontrado a chave. Apontando para vidas exemplares que triunfaram em meio a obstáculos e circunstâncias aparentemente impossíveis, mostra um caminho que afirma ser garantido a conduzir quem quer que seja ao mesmo sucesso.
Os resultados desses sucessivos convites ao longo dos séculos sempre seguiram um padrão semelhante. Um pequeno número de pessoas (considerando a totalidade da humanidade) é inspirado, motivado, desafiado, e acaba comprovando que a teoria realmente funciona. Para os demais, porém, o ‘segredo’ não funciona, ou porque as pessoas não acreditam e nem tentam, porque tentam de forma errada ou porque o segredo só dá certo para um número muito limitado de sortudos!
Até algum tempo atrás, a maioria dos cristãos convictos jamais se deixaria levar por um segredo que prometesse felicidade por meio da realização de sonhos materialistas; presumia-se que quem buscava vida eterna não podia colocar o bem-estar do aqui e agora como prioridade.
Faz algumas décadas, porém, que essa perspectiva está mudando pouco a pouco. Hoje, muitas igrejas e movimentos possuem uma versão própria do segredo – que inclui vocabulário e jargão cristãos e que conta, segundo acreditam, com o respaldo do próprio Deus.
Assim como ocorre no caso das versões seculares, entretanto, a chave mágica dos cristãos só funciona para algumas pessoas. Mesmo assim, seus defensores não se abatem. Os resultados positivos são amplamente divulgados e parecem comprovar a eficácia do caminho indicado. Afinal, se não funcionou para alguém, não é difícil achar uma explicação lógica: faltou fé, a chave não foi usada corretamente.
Para aqueles que desejam entender o contexto maior, o questionamento continua. Será que existe mesmo um segredo universal ou é apenas uma questão de sorte (ou predestinação)? Se de fato funciona para alguns, será que podemos entender, pelo menos em parte, por que funciona? E também por que não funciona para tantos outros?
Agrego, para enfatizar a perda do foco bíblico na trajetória da vida cristã, atualmente, parte do seguinte texto do pastor João de Souza Filho, publicado na Revista Impacto, na edição nº 58 do ano 10:
Sofismas Encontrados no Evangelho Atual.
Mesmo num breve artigo como este, podemos mencionar alguns dos muitos sofismas que entraram na mensagem do Evangelho.
Por exemplo, a fé tornou-se sinônimo de pensamento positivo de tal forma que uma pessoa é curada somente se tiver fé. Embora a fé, de fato, ajude pessoas a pensar positivamente, a erguer-se e a vencer, essa fé que se ouve pregar hoje não é a fé mencionada nas Escrituras. No texto de Habacuque (o justo viverá pela sua fé – Hc 2.4), o sentido é de que a pessoa sobreviverá à invasão do mal – do ataque dos caldeus – se permanecer agarrada ou ‘colada’ em Deus.. Fé tem o sentido de viver-se agarrado, preso (a Deus). Não importa o que aconteça, o cristão permanece firme. Doente, mas firme. Sem dinheiro, mas forte.
O sofisma entra e inverte a ordem: se alguém está doente, não tem fé; se está sem dinheiro, há algo de errado. Dessa forma, a fé tornou-se algo a ser conquistado. Quem tem fé é curado; quem não tem continua doente.
Ligada aos sofismas sobre a fé, aparece a mensagem de auto-ajuda. E há de diferenciar a auto-estima da auto-ajuda. Deus sempre ‘levanta’ a estima de uma pessoa que pensa negativamente sobre si mesma. Ao medroso, ele diz: ‘Não temas, homem valente’; ‘Esforça-te, tem bom ânimo’; ‘Eu sou contigo’ – porque a fonte da auto-estima é o próprio de Deus e não a fé ou pensamento positivo. A expressão de Paulo, ‘tudo posso naquele que me fortalece’ resume a capacitação humana que vem diretamente de Deus.
Na mensagem de auto-ajuda, o foco é sempre o homem e o que este pode fazer por si mesmo, por seu potencial; para tanto, basta repetir frases, ler os passos práticos para uma vida de vitória ou conhecer o ‘segredo’. Nesse sentido, a mensagem de auto-ajuda tornou-se um canal de prosperidade aos autores de livros e CDs, aos pregadores e conferencistas que despertam o potencial que existe em cada pessoa. O sofisma reside no fato de que o ‘potencial’ passa a ser o próprio homem e não o fruto de sua dependência de Deus. Aliás, o sofisma da capacitação humana descarta toda ajuda divina. Elogia-se o humanismo, porque o homem realiza feitos independentes da ação direta e da intervenção divina.
Vimos aqui que o consumismo afeta o Evangelho via várias interpretações de líderes, que, ou por ignorância bíblico-teológica, ou intenções materiais e projetos pessoas, usam o religioso para ter lucro. Recomendo que não percamos de vista o ensino de Paulo a seu discípulo Timóteo: “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas, altercações sem fim, por homens cuja mente é pervertida e privados da verdade, supondo que a piedade é fonte de lucro. De fato, grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada temos trazido para o mundo, nem coisa alguma podemos levar dele. Tendo sustento e com que nos vestir, estejamos contentes. Ora, os que querem ficar ricos caem em tentação, e cilada, e em muitas concupiscências insensatas e perniciosas, as quais afogam os homens na ruína e perdição. Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (1Tm 6.3-10).

3. Visitação Divina: Meio de restauração.

Na Bíblia, as visitas de Deus trouxeram cura, libertação, salvação. Isto o mundo, a igreja, cada um de nós precisa. Muitas vezes, como declarou Jesus a Jerusalém, chorando: “Porque não reconheceste a oportunidade da tua visitação” (Lc 19.44).
Quero direcionar esta busca da visitação de Deus e a restauração que a acompanha com frases bíblicas que nos reportam a momentos e nos fazem pensar:
“Pois ele será grande diante do Senhor, não beberá vinho, nem bebida forte, e será cheio do Espírito Santo, já do ventre materno. E converterá muitos dos filhos de Israel ao Senhor, seu Deus. E irá adiante do Senhor no espírito e poder de Elias, para converter o coração dos pais aos filhos, converter os desobedientes à prudência dos justos e habilitar para o Senhor um povo preparado”. (Lc 1.15-17);
“Disse João a todos: Eu, na verdade, vos batizo com água, mas vem o que é mais poderoso do que eu, do qual não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias; ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. (Lc 43.16);
“O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos, e apregoar o ano aceitável do Senhor. Tendo fechado o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se; e todos na sinagoga tinham os olhos fitos nele. Então, passou Jesus a dizer-lhes: Hoje, se cumpriu a Escritura que acabais de ouvir”. (Lc 4.18-21);
“… mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”. (At 1.8);
“Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo”. (At 2.37-38);
“… agora, Senhor, olha para as suas ameaças e concede aos teus servos que anunciem com toda a intrepidez a tua palavra, enquanto estendes a mão para fazer curas, sinais e prodígios por intermédio do nome do teu santo Servo Jesus. Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus”. (At 4.29-31);
“Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne”. (Gl 5.16);
“Respondeu-lhes: Esforçai-vos por entrar pela porta estreita, pois eu vos digo que muitos procurarão entrar e não poderão”. (Lc 13.24); “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”. (Fp 3.13-14); “Temamos, portanto, que, sendo-nos deixada a promessa de entrar no descanso de Deus, suceda parecer que algum de vós tenha falhado”. (Hb 4.1).

4. De madrugada o crente vai buscar poder.

Sim, não há como a piedade popular que assume alguns preceitos bíblicos em frases como a que dá título a este item, ou a famosa “pouca oração, pouco poder, muita oração, muito poder”. Vejamos exemplos bíblicos disto:
Exemplos Bíblicos de Levantar Cedo
Abraão.
Tendo-se levantado Abraão de madrugada, foi para o lugar onde estivera na presença do Senhor. Gn 19.27
Levantou-se, pois, Abraão de madrugada… Gn 21.14
Jacó.
Tendo-se levantado Jacó, cedo, de madrugada… Gn 28.18
Moisés.
Disse o Senhor a Moisés: Levanta-te pela manhã cedo, e apresenta-te a Faraó… Ex 8.20
Moisés escreveu todas as palavras do SENHOR e, tendo-se levantado pela manhã de madrugada… Êx 24.4
Josué.
Levantou-se, pois, Josué de madrugada… Js 3.1
Então Josué se levantou de madrugada… Js 7.16
Gideão.
E assim sucedeu, porque, ao outro dia, se levantou de madrugada… Jz 6.38
Ana.
Levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o Senhor… 1 Sm 1.19
Samuel.
Madrugou Samuel para encontrar a Saul pela manhã… 1 Sm 15.12
Davi.
Davi, pois, no dia seguinte, se levantou de madrugada… 1 Sm 17.20
Jó.
Chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos… Jó 1.5
Os apóstolos.
Logo ao romper do dia, entraram no templo… At 5.21
Maria Madalena.
No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro… Jo 20.1
O Senhor Jesus.
Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava… Mc 1.35

« Previous Entries