July 20, 2010, 8:04 am

en nombre de Mathias Quintela de Souza

A nossa herança em Cristo

julho 22, 2009 em Sermões por Admin teste

Ora, se somos filhos, somos também herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo – Rm 8.17

Ficamos entusiasmados quando temos plena consciência do que somos e temos em Cristo. Essa consciência e esse entusiasmo nos motivam a uma vida de serviço que resulta em crescimento. Isto contribui para alcançarmos o nosso objetivo em 2008: Crescermos em tudo naquele que é o cabeça, Cristo (Ef 4.15).
O nosso texto, Romanos 8.14-30, nos ensina que somos filhos e, sendo filhos, somos herdeiros de Deus. Que realidade! Somos príncipes e herdeiros do Reino. O que tudo isto significa? Qual a nossa herança em Cristo?

O DIREITO DE FILHOS DE DEUS

Jesus é filho único do Pai (João 3.16), mas, através da fé nele, recebemos o direito de nos tornarmos filhos de Deus (João 1.12). Além de filho unigênito, Jesus se torna também o primogênito da família de Deus (8.29).
Além disso, ao crermos em Cristo, recebemos o Espírito Santo, o qual nos leva a um relacionamento íntimo e afetivo com o Pai celestial (8.15) e nos dá convicção de que somos filhos de Deus (8.16). Não somos escravos para vivermos com medo, mas somos filhos, família do Pai celestial, herdeiros de Deus e príncipes do seu Reino. No tempo certo, tomaremos posse desse reino (Mateus 25.31-34).
Cabe a nós vivermos, no presente, com a nobreza de príncipes do Reino. Esta é a exortação bíblica (Efésios 4.1-3). Crescemos à medida que o nosso testemunho atrai vidas para o Reino e contribuimos para o crescimento da família de Deus.

O PRIVILÉGIO DE SOFRER COM CRISTO

O sofrimento de Jesus foi inevitável e necessário, pois, como Filho de Deus, viveu e serviu num mundo que jaz no maligno. Com os seus discípulos não pode ser diferente (8.17b). Ele mesmo disse: Não é o servo maior do que o seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros -João 15.20). Esse tipo de sofrimento é nossa herança em Cristo.
Portanto, para o cristão, sofrer com Cristo e pela justiça é privilégio (Filipenses 1.29) e motivo de alegria (Colossenses 1.24; Mateus 5.11-12). Quando isto acontece, estamos na boa companhia de Jesus e dos profetas que viveram antes de nós. Se acontecer o contrário, estaríamos na companhia dos falsos profetas: Ai de vós, quando todos vos louvarem! Porque assim procederam seus pais com os falsos profetas – Lucas 6.26.
O Pai celestial encontra nos seus filhos não as afeições da carne (Gl 5.19-21), mas do Espírito (Gl 5.22-23). Mesmo tendo as primícias do Espírito (8.23), vivemos, como filhos de Deus, no contexto da criação que geme por causa da corrupção do pecado (8.20-22), Não há como fugir desse sofrimento; Jesus não fugiu, mas enfrentou o sofrimento na cruz. O Espírito de Cristo, que em nós habita, transforma os gemidos dos crentes (8.23) em orações eficazes (8.26-27) e gera neles a convicção de que tudo coopera para o bem dos que amam a Deus (8.28).
O sofrimento do crente, como herança em Cristo, significa dores de parto que geram os valores do reino nas situações concretas em que vivem no dia-a-dia (Cl 1.24,29). Cada pessoa que realmente se converte, cada rebelde que se rende ao senhorio de Cristo, é o resultado dessas dores de parto. Isto produz alegria real e verdadeira (João 16.21-22).

A ESPERANÇA DA GLÓRIA EM CRISTO

“Se com ele sofrermos, para que também com ele sejamos glorificados” (8.17). O caminho da glória sempre passa pela experiência da cruz, mas “os sofrimentos do tempo presente não são para comparar com a glória por vir a ser revelada em nós” (8.18).
O gemido em nosso íntimo continua até a nossa adoção como filhos adultos, até a redenção do nosso corpo (8.23). A nossa esperança ultrapassa as coisas visíveis e penetram na eternidade (8.24-25). Com paciência aguardamos o dia quando o veremos como ele é, porque seremos semelhantes a ele (1 João 3.1-2) e quando o nosso corpo de humilhação será transformado na semelhante ao corpo glorioso do Senhor (Filipenses 3.20-21). Como diz um dos nossos hinos: “Numa esfera de glória e de luz, junto a Deus nos espera Jesus”.
Essa esperança nos enche de motivação para servirmos ao Senhor, aos irmãos e ao mundo. O nosso crescimento será conseqüência desse trabalho motivado pelo amor, pela fé e pela esperança.

CONCLUSÃO
A nossa maior herança, no entanto, é o próprio Filho de Deus. “Aquele que não poupou a seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas” (8.32). Que esse imensurável amor do Pai nos motive a trabalhar com alegria para a promoção do Reino de Deus no mundo.

www.ejesus.com.br

en nombre de Robson Brito

A lei da semeadura…

julho 4, 2009 em Sermões por Admin teste

I. SOMENTE VAMOS SEMEAR, SE TIVERMOS UMA VISÃO (UM SONHO) DE NOSSA COLHEITA.
1. Só semeia quem tem sonho, quem tem visão.
2. Existem três tipos de pessoas: os que fazem as coisas acontecerem, os que ficam olhando as coisas acontecerem, e os que nem sabem o que está acontecendo.
3. Visão é uma fotografia de seu futuro preferível. É uma imagem do que você deseja fazer, uma estaca plantada no seu futuro. [Obstáculos].
4. Sêneca: Qdo. o cap. ñ sabe p/ q. porto se dirige, todos os ventos lhe são contrários.
5. Quando semeamos sonhamos com a colheita. O poder do sonho (da visão). Enxergamos pela fé o futuro; percebemos o que Deus está fazendo no Seu Reino; identificamos como nos encaixamos nos projetos de Deus.
6. Quatro verdades sobre a visão.
· O que você vê é o que você será.
(eu preciso mudar…)
· O que você vê é o que você pode realizar.
(não tiro para todo o lado)
· Sua visão capacitará você realizar o que parecia impossível.
· Sua visão vai inspirar outras pessoas.

II. VAMOS COLHER AQUILO QUE PLANTARMOS
1. Quem plantar joio, ervas daninhas e espinhos não pode esperar nada diferente além de intrigas, desunião e decepções.
2. Quem plantar amor, fé, esperança e verdade colherá frutos próprios para uma vida de vitória.
3. É imprescindível plantar – Na vida, ninguém deixa de plantar algo.
4. Para quem não se conscientizar de que é preciso plantar para depois colher irá ter muitas frustrações. Como colher sem plantar?
* certo irmão foi trabalhar em uma empresa…

III. VAMOS COLHER NO TEMPO CERTO, SE PLANTARMOS TAMBÉM NO TEMPO CERTO.
1. Há tempo para tudo debaixo do céu…
2. A semeadura é um dos processos naturais criado por Deus para geração de vida. Não tem efeito instantâneo. É um processo e como tal exige tempo.
3. Semear exige disposição, perseverança, paciência (não existe colheita instantânea ao plantio).
4. O perigo da cultura microondas – café solúvel – computador.
5. No processo de semear bem para colher bem não podemos desperdiçar tempo. Bem vale lembrar o sábio poema de frei Antônio das Chagas (1831-1882):

Deus pede estrita conta do meu tempo
E eu vou do meu tempo dar-lhe conta,
Mas como dar, sem tempo, tanta conta,
Eu que gastei, sem conta, tanto tempo?
Para ter minha conta feita a tempo,
O tempo me foi dado e não fiz conta
Não quis, sobrando tempo, fazer conta,
Hoje quero acertar conta e não há tempo.

Ó vós que tendes tempo sem ter conta,
Não gasteis vosso tempo em passa-tempo.
Cuidai, enquanto é tempo, de vossa conta,
Pois aqueles que sem conta gastam o tempo,
Quando o tempo chegar de prestar contas,
Chorarão, como eu, o não ter tempo.

IV. VAMOS COLHER ONDE PLANTARMOS
1. No ano novo continuaremos a viver em geografias específicas.
2. Temos espaços vitais. Nossa vida vai se estruturando nesses ambientes. É nesses lugares que temos que plantar:
a) Na família b) No trabalho c) Na Igreja d) Na escola
3. Os grandes traumas têm raízes na família;
* irmã que parou de pregar para o marido
* o filho que começou honrar mais o pai
4. As maiores decepções com a fé se dão no ambiente religioso.
* irmão que reclamava que ninguém gostava dele na igreja, mas q. , mas, percebeu que seque cumprimentava as pessoas.
5. As grandes frustrações pessoais se configuram no local de trabalho.
* outro irmão via o patrão como um bicho…
6. É preciso plantar sementes novas exatamente onde vivemos mais intensamente, pois colhemos, primeiramente onde plantamos primeiro.

V. VAMOS COLHER MAIS DO QUE PLANTARMOS
1. Quem semeia um sonho e o cultiva – colhe realizações
2. Quem semeia a palavra – colhe fé
3. Quem semeia fé – colhe milagres
4. Quem semeia sorriso – colhe alegria
5. Quem semeia amor – colhe uma multidão de amigos.
6. Quem semeia bondade – colhe solidariedade.
7. Quem semeia perdão – colhe paz.
8. Quem semeia generosidade – colhe prosperidade

Mas, a melhor semente somos nós mesmos – Jo 12. 23-26: “É chegada a hora em que o Filho do Homem há de ser glorificado. Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, dá muito fruto. Quem ama a sua vida perdê-la-á, e quem, neste mundo, aborrece a sua vida, guardá-la-á para a vida eterna. Se alguém me serve, siga-me; e, onde eu estiver, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, meu Pai o honrará.

A Semente
Como eu queria ser uma semente
lançada à terra fértil, bem cuidada,
para mostrar o quanto, ao ser amada,
tamanha pequenez se faz potente.

Brotar… crescer… fundir-se em alegria
ao produzir a mágica das flores,
que traz beleza, aroma e tantas cores;
que traz a paz aos olhos e alivia.

Brotar… crescer… tornar-se mui contente
ao contornar de frutos sua estada
por esta Terra fria e apavorada,
gerando vida para todo o sempre.
(Luiz Antonio Cardoso)

Fonte de Inspiração: Editorial do Boletim da 1ª I B. de João Pessoa.

en nombre de Solano Portela

Salmo 73

maio 15, 2009 em Sermões por Admin teste

A. Duas premissas básicas:

1 Com efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo.

Primeira proposição: DEUS É BOM.

Não podemos nunca esquecer esta premissa. Deus é justo. Ele não erra. Mesmo que não entendamos nada. Mesmo que estejamos perplexos. (Israel = Seu povo, os de coração limpo – o verdadeiro Israel)

2 Quanto a mim, porém quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos.

Segunda proposição: NÓS SOMOS FRACOS. O contraste com a firmeza de Deus.

B. A Inveja, perante a prosperidade do Ímpio.

3 Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos.

Nossas inquietações para com as coisas ao nosso redor (3-12). Visão fixada no presente, temporal, limitada. Não possuímos a perspectiva de DEUS. Não podemos enxergar a razão de sua longanimidade. Muitas vezes ela está inserida nos “propósitos insondáveis de DEUS.”

4 Para eles não há preocupações; o seu corpo é sadio e nédio.

5 Não partilham das canseiras dos mortais, nem são afligidos como os outros homens.

6 Daí a soberba os cinge como um colar e a violência que os envolve como um manto.

7 Os olhos saltam-lhes da gordura; do coração brotam-lhe fantasias.

8 Motejam e falam maliciosamente; da opressão falam com altivez.

9 Contra os céus desandam a boca, e a sua língua percorre a terra.

C. A influência e arrogância do ímpio, em sua falsa segurança.

10 Por isso o seu povo se volta para eles e os têm por fonte de que bebe a largos sorvos.

O Povo de Deus se volta para os prósperos nesta vida e olham para eles como fonte de suprimento de todas as necessidades e orientação.

11 E diz: Como sabe Deus? Acaso há conhecimento no Altíssimo?

D. A murmuração e questionamento interno do salmista.

12 Eis que são estes os ímpios; e sempre tranqüilos, aumentam suas riquezas.

Murmuração interna. Possui pensamentos indignos,com relação a justiça de Deus. Descarta as diretrizes bíblicas, com relação à pureza de vida (v. 13 – questiona a santidade!), em função das aflições temporais (v. 14)

13 Com efeito, inutilmente conservei puro o coração e lavei as mãos na inocência.

14 Pois de contínuo sou afligido, e cada manhã castigado.

E. Momento de reflexão interna, do Salmista.

15 Se eu pensara em falar tais palavras, já aí teria traído a geração de teus filhos.

Pausa para reflexão. A sabedoria de ASAF. Cala quando devia calar. Pesou a importância de suas palavras para a congregação, mesmo não conseguindo compreender (v. 16).

16 Em só refletir para compreender isso, achei mui pesada tarefa para mim.

F. A aproximação de Deus, no meio da perplexidade.

17 até que entrei no santuário de Deus e atinei com o fim deles.

Como conseguiu aceitar os desígnios de DEUS? Aproximando-se MAIS de DEUS. Procurando MAIS a Deus. Entrando em seu santuário.

G. O discernimento do fim do ímpio.

18 Tu certamente os pões em lugares escorregadios e os fazes cair na destruição.

19 Como ficam de súbito assolados! Totalmente aniquilados de terror.

20 Como ao sonho, quando se acorda, assim, ó Senhor, ao despertares, desprezarás a imagem deles.

H. Vergonha do salmista, pelos seus questionamentos.

21 Quando o meu coração se me amargou e as entranhas se me comoveram,

22 eu estava embrutecido e ignorante; era como um irracional à tua presença.

I. A segurança do Salmista na providência de Deus e as suas obrigações para com Ele.

23 Todavia estou sempre contigo; tu me seguras pela minha mão direita.

A segurança eterna do crente, retratada nesses dois versos (23 e 24).

24 Tu me guias com o teu conselho, e depois me recebes na glória.

25 Quem mais tenho eu no céu? Não há outro em quem eu me compraza na terra.

26 Ainda que a minha carne e o meu coração desfaleçam, Deus é a fortaleza do meu coração e a minha herança para sempre.

27 Os que se afastam de ti, eis que perecem; tu destrois todos os que são infieis para contigo.

28 Quanto a mim é bom estar junto a Deus; no SENHOR Deus ponho o meu refúgio, para proclamar todos os seus feitos.

O resultado final da aproximação com DEUS, mesmo perante nossa perplexidade e falta de entendimento, mesmo perante o nosso sofrimento e nossas tribulações, é a proclamação não de nossas angústias, mas dos feitos de DEUS.

en nombre de Davi Merkh

Se Cristo não tivesse ressuscitado . . .

abril 27, 2009 em Sermões por Admin teste

A historia do nosso calendário é um estudo muito interessante. Os Romanos criaram um calendário no século 7 antes de Cristo com somente 10 meses e 304 dias e que começava com março. Quando descobriram que não dava certo, acresentaram janeiro e févereiro, mas ainda assim precisavam intercalar um décimo-terceiro mês de dois em dois anos. Em 45 a.c. Júlio Cesar optou por um calendário exclusivamente solar. Este calendário, chamado o calendário juliano, fixou o ano em 365 dias, e incluiu um ano bissexto de 4 em 4 anos, porque de fato o ano solar tem 365 dias, 5 horas, 48 min. e 45.5 segundos. Júlio César, sendo um homem humilde e modesto como os outros imperadores romanos (?!) mudou o nome do mês Quintilis para “Júlio” (julho). Outro imperador chamado Augusto féz o mesmo com o mês Sextilis. Pode advinhar qual foi o novo nome?

Infélizmente o calendário juliano ficou 11 min. e 14 segundos mais comprido que o ano solar. Esta divergência acumulou através dos anos até que, em 1582, houve uma diférença de 10 dias entre o calendário e a posição atual do sol. Assim sendo, as féstas religiosas como Páscoa e Natal occorreram em épocas erradas. O papa Gregorio XIII féz um decreto eliminando 10 dias do calendário! O calendário dele, chamado o calendário gregoriano, foi adotado aos poucos na Europa. Mas quando finalmento foi oficializado na Inglaterra em 1752, precisava-se de mais um ajuste de 11 dias. Naquele ano, o dia depois do dia 2 de setembro foi o dia 14!

É interessante saber como o nosso calendário tem sido influenciado através dos séculos por pessoas e eventos. Mas talvez a pessoa mais influente em toda a história do nosso calendário encontra-se na pessoa de Jesus Cristo. O nascimento dele mudou a contagem dos anos: Para nos, é 2004 d.c. “depois de Cristo” ou A.D. (ano Domini, ano do nosso Senhor).

Jesus Cristo tambem mudou o nosso calendário na sua morte e ressurreição. Se Cristo não tivesse ressuscitado, nosso calendário seria muito diferente. Além das féstas religiosas que celebramos, como Natal, Páscoa, Corpus Cristi e outros, os próprios dias da semana refletem a importância da sua ressurreição. Não mais o sábado, mas o domingo, o primeiro dia da semana, o dia da ressurreição, um dia diferente, separado, é o dia reservado para cultuar a Deus. Celebramos a Páscoa, e celebramos cada domingo, porque a ressurreição de Cristo é o ALICERCE da nossa fé. O primeiro dia, o Dia do Senhor, é uma lembrança de novidade de vida, de esperança, do fato que agora sou uma nova criatura, que tenho vida verdadeira.

CONTEXTO: Foi esse fato que levou o apóstolo Paulo a corrigir alguns erros finais da Primeira Igreja Problemática de Corinto. Na passagem famosa que trata da ressurreição de Cristo, 1 Cor. 15, Paulo explora o que seria “Se”—Jesus não tivesse ressucitado. “Se” Cristo não ressuscitou . . . entãao o que…?

O texto se divide em 3 partes:

I. 7 Resultados da Não Ressurreição de Cristo (12-19)

II. 4 Argumentos pela Ressurreição de Cristo (20-50)

III. 3 Implicações Práticas para nossas vidas (51-58)

Aparentemente, algumas pessoas estavam negando a possibilidade da ressurreição dos mortos. Talvez foi a influência de Platão e seu dualismo entre material e espiritual, que considerava tudo que era material como podre, ruim. Por isso, alguns não tinham interesse na ressurreição do corpo. Alguns acreditavam em aniquilação da alma. Outros numa absorção no espírito eterno. Ainda outros, em reencarnação. Todos negaram a doutrina fundamental da fé cristã na ressurreição dos mortos.

I. 7 Resultados Se NÃO há Ressurreição . . . (12-19)

Consideremos a proposição, “Se Cristo não ressuscitou . . .” Se Cristo não tivesse ressuscitado dos mortos, não é somente o calendário que seria muito diferente. As nossas proprias vidas seriam eternamente afetadas. Voce já pensou nisto? Como a minha vida e a sua vida seriam diferentes se Cristo não tivesse ressuscitado, se os mortos não ressuscitam? Ler 12-19

1. Cristo não Ressuscitou (12,13)

Não faz sentido afirmar que o corpo é ruim, que não é possível voltar a viver num corpo humano, e ao mesmo tempo dizer que Cristo não ressuscitou. Embora um corpo claramente diferente, Cristo teve um novo corpo—comia, bebia, podia ser tocado. Não era fantasma!

2. Pregação é Fútil (Vã, Boba, Ridícula) (14)

Uma perda de tempo! Como dirá mais tarde, se não há ressurreição, “comamos, bebamos, pois amanhã morreremos”! (32). Pregação de um Messias morto não faz sentido.

3. Fé é Vazia (14, 17)

Também não faz sentido crer num Cristo morto. O que adianta? O que um defunto pode fazer por nós?

4. Somos Mentirosos (15,16)

Pior que o fato de que enganamos a nós mesmos, é o problema de enganar a outros. Seria um crime dos piores, dar esperança falsa de que um dia as pessoas veriam seus queridos antepassados, se de fato nunca mais os encontrariam. Seria o auge de crueldade enganar essas pessoas. Dizemos que “a esperança é a última a morrer”, mas quando morre, é terrível. Sem ressurreição, não há mais esperança!

5. Permanecemos em Nossos Pecados: Condenados! (17)

Uma das piores consequencias é simplesmente isso. Sem a ressurreição de Cristo, não ha certeza de perdão de pecado. Por que? Cristo morreu pelos nossos pecados; somos salvos pelo sangue derramado na cruz. Mas um problema: Como saber se foi suficiente? Como ter certeza que Deus foi satisféito? Que realmente fomos perdoados? Que TODOS os pecados foram cobertos? Pela ressurreição! (15:3,4) Parte central do evangelho: Cristo morreu pelos nossos pecados, e ressuscitou.

Quantos cordeiros você se lembra no VT que voltaram a viver uma vez que foram sacrificados? Ressuscitaram? Nunca? Por que não? Se tivessem ressuscitado implicaria que não precisariam de mais sacrificio pelos pecados. De fato, o sacrifício foi repetido continuamente!

A importancia da ressurreição é que é uma prova, uma garantia, uma segurança, de que TODOS os pecados foram pagos. Cristo carregou sobre si os nossos pecados. Se tivesse sobrado só um, teria ficado morto, porque o salário do pecado é a morte! Mas ressuscitou. Deus acabou com nossos pecados! Pagou o meu débito! Estou livre!

Sl. 103:3a, 10-12 “Quanto dista o Oriente do Ocidente, assim afasta de nós as nossas transgressões”

Nosso Cristo não ficou na cruz! A ênfase em algumas religiões está num Cristo MORTO, ainda na cruz. É uma maneira sútil de controlar, manipular o povo–com incerteza, insegurança; a necessidade de mais e mais obras. Purgatório traz as mesmas implicações. Representa um pagamento continuo que ainda precisa ser feito.

Nada disso é mais necessário. Cristo pagou tudo, e a ressurreição é a prova mais segura deste fato. Não ha mais pagamento ou sacrificio pelos pecados!

6. Os Antepassados são Perdidos (18)

Este segundo resultado e uma consequência do primeiro. Se permanecemos nos nossos pecados, então precisamos morrer. E quando morremos, realmente perecemos. Foi isso que Paulo disse em Romanos: “Porque o salário do pecado é a morte.”

Pense nas implicações: Quando esta vida terminar, só nos resta o castigo eterno pelos pecados. Nunca mais veremos a luz do sol, ouviremos a melodia de canto, sentiremos o cheiro de sal e agua nem ouviremos o ritmo das ondas batendo no mar. Não há esperança de outra vida. Somos perdidos! Eternamente separados de tudo que é bom.

Nunca mais encontraremos com os antepassados. A esposa que perdeu seu marido depois de tantos anos de casamento nunca mais encontrará com ele. Os pais cujo filho foi acidentado não têm esperança de uma reunião futura. O filho que já perdeu a mãe para câncer nunca mais a verá.

Mas há esperança, sim. Todos os instintos naturais do homem lhe ensinam de que há uma vida depois desta. I Ts. 4:13-18 “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim tambem Deus mediante Jesus trará juntamente em sua companhia os que dormem . . . seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. Consolai-vos, pois, uns aos outros, com estas palavras.”

7. Somos Tolos (Perdemos a Razão de Viver (19, cf. 32)

Vs. 19 é um resumo dos outros argumentos negativos se Cristo não ressuscitou. Se permanecemos nos pecados (não há perdão), se perecemos quando morremos (não ha esperanca), então o que adianta? Por que continuar? Qual o propósito? Qual o valor?

Existe um poster com um homem fazendo Cooper, escrito: “Estou fazendo tudo para prolongar a minha vida, na esperança de que, algum dia, vou descobrir porque.”

Por que? Se nada tem valor permanente! Se tudo é transitório. Somos nada mais de animais! (Essa é a conclusão lógica a que a teoria da evolução chega). O que importa! Todos morrem, nada será lembrado. Não há nenhuma garantia que todos as coisas cooperarão para o bem. Não há justica. O que resta é sobrevivência dos mais fortes. Nenhuma garantia. A vida é um absurdo, sem propósito, objetivo ou alvo. É cada um por si.

Só existes dois tipos de vidas coerentes, lógicas: Cristão totalmente comprometido, ou pagão totalmente voltado para prazer. Somos BOBOS por estarmos na igreja, se Cristo não ressuscitou! Vamos para a praia, comamos, bebamos, adulteremos, matemos, se amanhã morreremos, se não haverá uma ressurreição! Vamos sugar tudo que nos resta nesta vida miserável! (32)

II. 4 Argumentos pela Esperança Cristã (Cristo Ressuscitou, Sim 20-50)

Depois de mostrar as implicações lógicas de não-ressurreição, Paulo traça 4 argumentos pela esperança do cristão na ressurreição. São argumentos teológicos, escatológicos, lógicos, e naturais.

A. Argumento Teológico (20-22)

O primeiro argumento é que nós também temos esperança de ressurreição, porque pela fé somos identificados com Cristo em sua ressurreição, assim como fomos identificados com Adão em sua morte. A chave está na frase “em Cristo” e “em Adão.” Todos nós fomos incluídos, presentes, em Adão, quando ele pecou. Todos nós morremos junto com ele. Da mesma forma, “todos” que estiverem “em Cristo” poderão gozar da Sua ressurreição. Jesus é as “primícias” de ressurreição, pois Ele foi o primeiro a morrer e ressuscitar (sem morrer outra vez)! Quando nós nos agarramos nEle, como nossa única esperança de vida eterna, somos cobertos da justiça e da vida dele. A morte dEle, nossa morte para pecado e seu castigo. A vida dEle, nossa nova vida. Enquanto identificados com Ele, teremos a vida dEle.

B. Argumento Escatológico (23-28) (Da ordem final das coisas)

Paulo explica alguns dos últimos eventos para esclarecer dúvidas sobre os detalhes de ressurreição. Em termos da ordem dos últimos eventos, temos:

1) Cristo ressurreto (primícias, uma garantia)

2) Ressurreição dos santos do período do NT, na volta dEle (quando nossos corpos serão reunidos com nosso espírito, no arrebatamento)

3) O final do Reino Milenar, quando Cristo entregará tudo ao Seu Pai.

Todos esses eventos finais dependem de ressurreição, para pôr justiça no universo! Caso contrário, nunca haverá justiça.

C. Argumentos Lógicos (29-34) (Bom senso!)

1. Batismo não faz sentido! (29)

(Alguém já calculou que há pelo menos 39 interpretações desse versículo!) Mas quando consideramos seu significado mais claro e simples, no contexto, não parece tão difícil. Batismo significa identificação. No batismo nós nos identificamos com Cristo em sua morte e ressurreição. Também nos identificamos com a família da fé, a igreja, multidões de pessoas que também se identificaram com Jesus em sua morte e ressurreição. Mas espere—não faz sentido ser batizado, identificado com Cristo em sua morte, e ainda sair das águas. Se Cristo só morreu, fique debaixo da água! Se você está seguindo o exemplo de homens e mulheres da fé que já morreram, mas nunca mais viverão, o que adianta? Não faz sentido! O batismo se torna um ritual ridículo. Neste sentido, quem se batiza “por causa dos mortos” (identificação com Cristo e outros na família da fé que já morreram) sem a possibilidade de ressurreição cometem uma loucura. Mas Cristo ressuscitou, sim, e por isso saímos das águas batismais!

2. Sofrer por Cristo não faz sentido (30-32).

Se não há esperança de recompensa, se não há outra vida, se o Evangelho é oco, por que sofrer como Paulo sofreu? Que falso proféta, charlatano, sofreria tanto por uma mentira? Não faz sentido, especialmente para os fundadores de uma religião. A única filosofia de vida que faz sentido é hedonismo—viver para hoje, pois amanhã morreremos. Mas o cristão pode comer e beber com sentido, na certeza de que tudo vale a pena!

3. Parêntese: Exortação (Vida relaxada não faz sentido) (33,34)

Nesse momento Paulo abre um parêntese, para fazer uma exortação.

Se nós temos uma razão de viver, vamos viver com razão! Somos cercados por pessoas que não conhecem a Cristo, que vão morrer eternamente. Temos que acordar, e viver uma vida que vale a pena ser vivieda, à luz da eternidade!

D. Argumentos Naturais: A Natureza de Corpos Diferentes (35-50)

Finalmente, Paulo oferece alguns argumentos da natureza. Respondem às perguntas sobre a POSSIBILIDADE de ressurreição. Ele passa do mundo natural para o mundo espiritual.

1. Sementes (36-38). Nova vida somente segue a “morte” no mundo vegetal.

2. Corpos físicos (39). Existem diferentes tipos de carne, corpo, entre homens, animais, pássaros e peixes. O fato de existir um corpo espiritual não deve nos supreender. Faz parte do tecido do universo.

3. Corpos celestiais (40-41). Existem diferenças até nos corpos celestiais: o sol, a lua, as estrelas, os planetas, todos exemplificam a vasta criatividade divina. Se Deus pode fazer distinção entre corpos celestiais, certamente poderá fazer diferenças no corpo humano.

4. Conclusão (42-50). No final, ele aplica essas ilustrações para o corpo humano. Haverá continuidade e descontinuidade. Será nosso corpo, mas será muito diferente.

*Corrupção para incorrupção *Desonra para glória

*Fraqueza para poder *Natural para espiritual

III. 3 Implicações Práticas da Ressurreição de Cristo

Como bom pregador, Paulo termina com aplicações bem práticas para os leitores. A ressurreição de Cristo faz uma diferença enorme em nossas vidas! Veja as implicações:

A. Transformação Instantânea (esperança!) (51-53)

Um dia, nossa luta há de terminar. Alguns serão ressurretos. Outros, nem morrerão! Acontecerá sem nenhum aviso prévio. Um momento, terrestre, o outro, celestial, imortal. Longe de nós a dor, o cansaço, o sofrimento, as lágrimas, as discussões, o stress, o desânimo e depressão.

B. Triunfo Final (sobre pecado e morte) (54-47)

Melhor ainda, finalmente experimentaremos o que Cristo fez por nós na cruz. A morte, para nós, morrerá! Será engolida. Será derrotada, uma vez para sempre. Não mais ficaremos debaixo da sombra da morte, do medo que produz, do seu sofrimento. Nós que estamos “em Cristo” seremos libertos do pecado e da morte para todo sempre. Só vida. Vida eterna. Vida com Jesus. Jesus absorveu o golpe de Satanás, a farpa ficou nEle, e não em nós!

C. Trabalho Compensador (58)

Por isso, temos razão de viver! Temos uma vida com propósito. Comamos, e bebamos, pois amanhã viveremos! Vida faz sentido. A vida tem sentido. Nosso serviço por Cristo será eternamente lembrado. Nós não morreremos. É um investimento que ninguém pode roubar! Trabalhemos por Cristo, firmes, inabaláveis, abundantes no serviço dEle.

Celebremos porque Cristo ressuscitou! Cada domingo! Jesus mudou o calendário, e deve mudar as nossas vidas. Temos perdão dos pecados; Temos esperança de vida eterna e reunião com os antepassados em Cristo; temos propósito para nossas vidas. Esta é causa para celebrar!

A ressurreição de Cristo é a nossa Razão de Viver

en nombre de Elias R. de Oliveira

Segunda Vinda de Cristo

abril 19, 2009 em Sermões por Admin teste

A seguir relaciono uma série de texto a respeito da breve volta de Cristo. Abra sua Bíblia e em oração e na sensibilidade ao Espírito Santo medite na Palavra.
Não faço comentários, pois a Bíblia não diz literalmente como será este retorno, e prefiro não entrar na área das suposições. Mas afirmo sem medo de errar: “Cristo voltará!
Veja:
“Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.” Mt 26.64;
“E lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir” At 1.11;
“E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.” Hb 9.27,28

A volta está próxima, Prepare-se!”

1) Ela é predita e descrita pelos:

a) Profetas:
“Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele.” Dn 7.13 “Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades…” Jd 14
b) Pelo próprio Cristo:
“Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória;” Mt 25.31;
“E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também.” Jo 14.3
c) Pelos Apóstolos:
“a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus.” At 3.20;
“que guardes o mandato imaculado, irrepreensível, até à manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1Tm 6.14
d) Pelos Anjos:
“E, estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que dois varões vestidos de branco se puseram ao lado deles e lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.” At 1.10,11

2) Denominada de:

a) Tempos de refrigério:
“Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados,” At 3.19
b) Tempos de restauração:
” ao qual é necessário que o céu receba até aos tempos da restauração de todas as coisas, de que Deus falou por boca dos seus santos profetas desde a antiguidade.” At 3.21 com “na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus.” Rm 8.21
c) Últimos tempos:
“5 que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.” 1Pe 1.5
d) Revelação de Jesus:
“Por isso, cingindo o vosso entendimento, sede sóbrios e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo.” 1Pe 1.13
e) Dia vindouro de Deus:
“Visto que todas essas coisas hão de ser assim desfeitas, deveis ser tais como os que vivem em santo procedimento e piedade, esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão.” 2Pe 3.11,12
f)Dia de nosso Senhor Jesus:
“…vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1Co 1.8

3) Será:

a) Entre nuvens:
“Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.” Mt 24.30 mais: Mt 26.64; Ap 1.7
b) Na glória de Deus:
“Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras.” Mt 16.27
c) Na sua própria glória:
“Quando vier o Filho do Homem na sua majestade e todos os anjos com ele, então, se assentará no trono da sua glória;” Mt 25.31
d) Em fogo:
” em chama de fogo, tomando vingança contra os que não conhecem a Deus e contra os que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus.” 2Ts 1.8
e) Com poder:
“Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; todos os povos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e muita glória.” Mt 24.30
f) Da forma como subiu:
“Ditas estas palavras, foi Jesus elevado às alturas, à vista deles, e uma nuvem o encobriu dos seus olhos. E lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para as alturas? Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir.” At 1.9,11
g) Acompanhada por anjos:
“Porque o Filho do Homem há de vir na glória de seu Pai, com os seus anjos, e, então, retribuirá a cada um conforme as suas obras.” Mt 16.27; mais: Mt 25.31; Mc 8.38; 2Ts 1.7
h) Com seus santos:
“pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite.” 1Ts 5.2;
“Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades,” Jd 14
i) Subitamente:
“para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo.” Mc 13.36
j) Inesperada:
“Por isso vocês também fiquem vigiando, pois o Filho do Homem chegará na hora em que vocês não estiverem esperando.” Mt 24.44; mais: Lc 12.40; 1Ts 5.2; 2 Pe 3.10; Ap 16.15
k) Como o relâmpago:
“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até no ocidente, assim há de ser a vinda do Filho do Homem.” Mt 24.27
l) Com ressurreição de mortos:
“Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro.” 1Ts 4.16
m) Com arrebatamento:
“depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.” 1Ts 4.17

4) Com o propósito de:

a) Completar a salvação dos santos:
“assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação.” Hb 9.28;
“que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.” 1Pe 1.5
b) Trazer à luz as coisas ocultas das trevas:
” Portanto, nada julgueis antes do tempo, até que venha o Senhor, o qual não somente trará à plena luz as coisas ocultas das trevas, mas também manifestará os desígnios dos corações; e, então, cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.” 1Co 4.5
c) Julgar:
“Vem o nosso Deus e não guarda silêncio; perante ele arde um fogo devorador, ao seu redor esbraveja grande tormenta. Intima os céus lá em cima e a terra, para julgar o seu povo.” Sl 50.3,4 com “E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento.” Jo 5.22; “Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino:” 2Tm 4.1; mais: Jd 15; Ap 20.11-13
d) Reinar:
” A lua se envergonhará, e o sol se confundirá quando o SENHOR dos Exércitos reinar no monte Sião e em Jerusalém; perante os seus anciãos haverá glória.” Is 24.23;
“Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.” Dn 7.14;
“O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos.” Ap 11.15
e) Destruir a morte:
“Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte.” 1Co 15.25,26

5) Os eleitos:

a) Devem considerá-la como eminente:
” Vai alta a noite, e vem chegando o dia. Deixemos, pois, as obras das trevas e revistamo-nos das armas da luz.” Rm 13.12;
“Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor.” Fp 4.5;
“Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações.” 1Pe 4.7
b) A Benção de estarem preparados:
“Bem-aventurado aquele servo a quem seu senhor, quando vier, achar fazendo assim.” Mt 24.46;
“Bem-aventurados aqueles servos a quem o senhor, quando vier, os encontre vigilantes; em verdade vos afirmo que ele há de cingir-se, dar-lhes lugar à mesa e, aproximando-se, os servirá. Sabei, porém, isto: se o pai de família soubesse a que hora havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria arrombar a sua casa.” Lc 12.37,39
c) Amam-na:
” Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” 2Tm 4.8
d) Esperam-na:
“Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo,” Fp 3.20;
“aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus.” Tt 2.13
e) Aguardam-na:
“de maneira que não vos falte nenhum dom, aguardando vós a revelação de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual também vos confirmará até ao fim, para serdes irrepreensíveis no Dia de nosso Senhor Jesus Cristo.” 1Co 1.7,8;
“e para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura.” 1Ts 1.10
f) Apressam-na:
“esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus, incendiados, serão desfeitos, e os elementos abrasados se derreterão.” 2Pe 3.12
g) Oram por ela:
“Aquele que dá testemunho destas coisas diz: Certamente, venho sem demora. Amém! Vem, Senhor Jesus!” Ap 22.20
h) Preparados:
“Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.” Mt 24.44; mais: Lc 12.40
i) Vigilantes:
“Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor.” Mt 24.42; mais: Mc 13.35-37; Lc 21.36
j) Aguardam-na pacientemente:
“Ora, o Senhor conduza o vosso coração ao amor de Deus e à constância de Cristo.” 2Ts 3.5; “Sede, pois, irmãos, pacientes, até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra, até receber as primeiras e as últimas chuvas. Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima.” Tg 5.7,8
k) Preservados:
“Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.” Fp 1.6;
“O Senhor me livrará também de toda obra maligna e me levará salvo para o seu reino celestial. A ele, glória pelos séculos dos séculos. Amém!” 2Tm 4.18;
“que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo.” 1Pe 1.5;
“Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória,” Jd 24
l) Não se envergonham da mesma:
“Filhinhos, agora, pois, permanecei nele, para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança e dele não nos afastemos envergonhados na sua vinda.” 1Jo 2.28;
“Nisto é em nós aperfeiçoado o amor, para que, no Dia do Juízo, mantenhamos confiança; pois, segundo ele é, também nós somos neste mundo.” 1Jo 4.17
m) Serão semelhantes a Cristo:
“o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.” Fp 3.21;
“Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.” 1Jo 3.2
n) Aparecerão com Ele:
“Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória.” Cl 3.4
o) Receberão a coroa:
“Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele Dia; e não somente a mim, mas também a todos quantos amam a sua vinda.” 2Tm 4.8;
“Ora, logo que o Supremo Pastor se manifestar, recebereis a imarcescível coroa da glória.” 1Pe 5.4
p) Reinarão com Ele:
” O reino, e o domínio, e a majestade dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o seu reino será reino eterno, e todos os domínios o servirão e lhe obedecerão.” Dn 7.27;
“se perseveramos, também com ele reinaremos…” 2Tm 2.12;
“e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra.” Ap 5.10; mais: Ap 20.6 e 22.5

6) O Lar Celestial: Ap 21 e 22; Jo 14

a) Um tesouro:
“mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam;” Mt 6.20
b) Há registro dos Eleitos:
“Não obstante, alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus.” Lc 10.20
c) Lugar reservados para todos os eleitos:
“Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar.” Jo 14.2
d) Cristo ali entrou:
“Mas Estêvão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus.” At 7.55,56
e) Edificado por Deus:
“Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus.” 2Co 5.1;
“porque aguardava a cidade que tem fundamentos, da qual Deus é o arquiteto e edificador.
” Hb 11.10
f) Reunião de todos os eleitos:
“Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos.” Ap 7.9
g) Obediência, condição de entrada:
“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.” Ap 22.14

7) Os habitantes do Céu:

a) Um grande exercito:
“Só tu és SENHOR, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto há neles; e tu os preservas a todos com vida, e o exército dos céus te adora.” Ne 9.6;
“Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros.” Dn 7.10;
“Mas tendes chegado ao monte Sião e à cidade do Deus vivo, a Jerusalém celestial, e a incontáveis hostes de anjos, e à universal assembléia” Hb 12.22;
“Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares,” Ap 5.11,
“Olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, tendo na fronte escrito o seu nome e o nome de seu Pai.” Ap 14.1,
“Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso.” Ap 19.6
b) Os Escolhidos de Deus:
“Muitos virão do Oriente e do Ocidente, do Norte e do Sul e tomarão lugares à mesa no reino de Deus.” Lc 13.29,
“mas os que são havidos por dignos de alcançar a era vindoura e a ressurreição dentre os mortos não casam, nem se dão em casamento. Pois não podem mais morrer, porque são iguais aos anjos e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição.” Lc 20.35,36;
“Tens, contudo, em Sardes, umas poucas pessoas que não contaminaram as suas vestiduras e andarão de branco junto comigo, pois são dignas.” Ap 3.4,
“Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, quem são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro, razão por que se acham diante do trono de Deus e o servem de dia e de noite no seu santuário; e aquele que se assenta no trono estenderá sobre eles o seu Tabernáculo. Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.” Ap 7.13-17,
“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas.” Ap 22.14

Esteja pronto para encontrar-se com o Senhor Jesus. Vida santa, reta e cheia do Espírito Santo!

en nombre de Mathias Quintela de Souza

A volta de Jesus para o julgamento final

abril 13, 2009 em Sermões por Admin teste

Introdução

• o texto básico para as reflexões sobre a volta de Jesus é Mateus 24.14, tendo em vista a realização da Conferência Missionária que acontecerá no final desta semana (22-24/09).
• Já estudamos alguns sinais que são pistas e advertências que chamam a nossa atenção para a volta do Senhor. Já vimos, também, a importância de estarmos preparados para este grande acontecimento.
• Veremos na mensagem de hoje que o Senhor voltará em sua glória e majestade para o julgamento final. Hoje ele é o nosso advogado (1João 2.1-2; Hebreus 7.25); na sua volta ele será o justo juiz que dará a sentença final para toda a humanidade e para cada individuo (Mateus 25.34, 41).
• Ao descrever o juízo final em Mateus 25.31-46, ele demonstra mais uma vez o seu amor para conosco. Enquanto é tempo, reconciliemo-nos com o Pai, pela mediação do Filho, pois ele “pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hebreus 7.25).
• O julgamento final será A HORA DA VERDADE. Revelações importantes serão feitas.

1 – REVELAÇÃO DE JESUS COMO O REI

• Na primeira vinda poucas pessoas o reconheceram como rei. Dentre elas, os sábios do Oriente, os pastores de Belém, Ana, Simeão, os apóstolos e todos os que creram pelo testemunho dos apóstolos. A realeza de Jesus hoje só é reconhecida por aqueles que o confessam como Senhor (Mateus 28.18; Romanos 10.9).
• Na sua volta, Ele virá com todos os anjos e SE ASSENTARÁ NO TRONO DA SUA GLÓRIA (Mt 25.31). A volta de Jesus será gloriosa e visível de acordo com o testemunho bíblico (Mateus 24.30; Apocalipse 1.7).
• Ele será aclamado pelos seus servos (Apocalipse 19.5-8), mas temido pelos seus inimigos (Apocalipse 6.15-17).
• Enquanto estamos peregrinando em direção ao nosso lar definitivo, somos encorajados por exemplos como o de Paulo que combateu o bom combate, completou a carreira, guardou a fé e aguardava a coroa da justiça que o Senhor, justo juiz, concede não só a ele, mas a todos os que amam a sua vinda (2 Timóteo 4.7-8).

2 – REVELAÇÃO DOS JUSTOS E DOS INJUSTOS (25.32-33, 46)

• Hoje, o trigo e o joio estão misturados. É possível que existam coisas ruins nas melhores pessoas e coisas boas nas piores pessoas. Os tribunais humanos são necessários para que haja um estado de direito, mas são imperfeitos quando julgam. As diversas instâncias de julgamento ilustram esta verdade. Sempre há o perigo de erros no julgamento.
• O julgamento final será perfeito. Deus confiou o julgamento a seu Filho porque ele se sacrificou por nós (João 5.21-29; 2 Coríntios 5.21) e age sempre de acordo com a vontade do Pai (João 5.30). O joio será separado do trigo, como o pastor separa as ovelhas dos cabritos (Mateus 13.28-30).
• O julgamento final revelará duas classes de pessoas: justos e injustos; ovelhas e cabritos; bons e maus. Revelará também dois destinos: vida eterna e castigo eterno; reino de Deus e fogo eterno preparado para o diabo e os seus anjos; céu e inferno. A linguagem de Jesus é clara (Mateus 5.37).

3 – REVELAÇÃO DO CRITÉRIO DO JULGAMENTO

• A salvação é pela graça de Deus e recebida mediante a fé. Esse texto tem sido usado ás vezes para defender a salvação pelas boas obras. Esse equívoco precisa ser desfeito. Os pequeninos irmãos de Jesus não são os miseráveis, objetos da caridade dos que se colocam no pedestal, mas nossos irmãos também, membros do corpo de Cristo. Quem atinge um membro desse corpo (nós), atinge a cabeça (Cristo), como percebemos no exemplo de Paulo (Atos 9.3-4). Quem serve um membro do corpo, serve a Jesus. As fronteiras da Igreja como instituição nem sempre coincidem com as fronteiras da igreja como corpo de Cristo. Portanto, busquemos a direção do Espírito Santo para que estejamos identificados com aqueles com os quais Jesus está identificado. A salvação não é pelas obras (Efésios 2.8-9), mas para as obras (Efésios 2.10). Salvos pela graça mediante a fé, praticamos naturalmente as obras e nos relacionamos de maneira amorosa e justa com todos. O critério do julgamento são os nossos relacionamentos de acordo com o Reino de Deus e a justiça desse reino (Mateus 6.33).
• A verdadeira fé opera pelo amor (Gálatas 5.6) e pratica atos de justiça que constituem a roupa de linho finíssimo, resplandecente e puro, que nos adorna como igreja (noiva) para as bodas do Cordeiro (Apocalipse 19.7-8). Portanto, os atos de justiça é a resposta ás necessidades dos nossos pequeninos irmãos que estão famintos, sedentos, desabrigados, nus, enfermos e presos. A indiferença às necessidades humanas é a negação do espírito de Jesus. A credibilidade da nossa mensagem no mundo atual e a nossa segurança para comparecermos à presença de Jesus no dia do julgamento final exigem o resgate dos valores da comunhão cristã de acordo com o testemunho da igreja neotestamentária (Atos 2.42-47; 4.32-25).

Conclusão

A história de dois amigos ilustra a atitude correta que devemos ter em relação à volta do Senhor para o julgamento final. Eram dois jovens amigos. Um deles estudou e se tornou um brilhante advogado. O outro enveredou-se pelo caminho do crime. Eles se encontraram certo dia e o advogado ofereceu os seus serviços para ajudar o amigo a acertar suas contas com a lei. Essa oferta foi recusada, pois o criminoso apostava na impunidade. Por fim, foi preso e levado ao tribunal para que fosse julgado. Lá encontrou de novo o amigo e dirigiu-se a ele para aceitar a oferta feita há algum tempo. O amigo respondeu: Agora é tarde. Naquele tempo eu era advogado. Agora sou juiz e vou julgar e sentenciar você.
Saibamos aproveitar esse tempo da oportunidade da graça de Deus para sermos justificados pela fé, para demonstrarmos essa fé através das obras que glorificam a Deus e para ficarmos de pé diante do justo juiz quando ele se manifestar em glória.

www.ejesus.com.br

en nombre de Domingos Jardim da Silva

Resposta à crise

março 6, 2009 em Sermões por Admin teste

Ler ainda 7.1-15

Introdução
A época era do rei Jorão, o ano era 850 A.C. aproximadamente.
O tempo no qual se constrói a cena é um tempo de miséria, de fome, de pressão, de produtividade baixa. Estavam vivendo um tempo de crise econômica, não havia produtividade.
Havia um cerco estrangeiro, o povo estava aprisionado dentro da sua própria cidade.

Como resultado deste quadro pode-se constatar três itens básicos:

a-) Custo de vida elevado e consequentemente a fome.
2 Re. 6. 25 – mostra o quanto atingiu o preço da cabeça de um jumento e o esterco de pomba.

b-) Miséria absoluta
2 Re. 6. 28 -29 – A narrativa das duas mães.

c-) Derrota motivacional do líder da nação.
2 Re. 6. 27 – “Se o Senhor te não acode, donde te acudirei eu?”

Elizeu, o profeta, diz que Deus traria uma saída. Haveria um milagre.
2 Re. 7. 1, 2

1. Quais são as pessoas preparadas para viverem neste tempo?

1.1) Pessoas que sabem o que é PADECER.

2 Re. 7.3 -“São os leprosos” – Gente que admite viver sem status. – 1 Co 7.29

1.2 ) Pessoas que entendam que a AÇÃO é a única maneira digna de se enfrentar a morte.

2 Re. 7. 3 (b) – “ Para que estaremos nós aqui sentados até morrermos?”

“A única forma de enfrentar a morte, com dignidade, é com ação”.

1.3 ) Pessoas que entendam que a vida só tende a MELHORAR.

2 Re. 7.4 – “Se dissermos: entremos na cidade, há fome na cidade, e morreremos lá; se ficarmos sentados aqui, também morreremos. Vamos, pois, agora, e demos conosco no arraial dos sírios; se nos deixarem viver, viveremos; se nos matarem, tão somente morreremos”

Rm 6.11 – É ser morto, pra viver em Cristo Jesus.
1.4 ) Pessoas que entendem o KAIRÓS (o tempo) de Deus.

2. Re. 7. 5 – “Levantaram-se ao anoitecer para se dirigirem ao arraial dos sírios”

Só os que entendem o tempo de Deus (Kairós) , a hora de Deus é que podem viver nesta conjuntura.

Essas são as pessoas, pra enfrentarem uma hora como esta.

2. ) O que Deus faz por estas pessoas que tem coragem de agir no
tempo da crise?

Haverá uma ação simultânea, Deus será seu aliado.

2 Re. 7. 5 – 7 “ v. 5 Levantaram-se ao anoitecer para se dirigirem ao arraial dos sírios, e tendo chegado à entrada do arraial, eis que não havia lá ninguém. v.6 Porque o Senhor ouvir do arraial dos sírios ruído de carros e de cavalos e o ruído de um grande exército; de maneira que disseram uns aos outros: Eis que o rei de Israel alugou contra nós os reis dos heteus e os reis dos egípcios, para virem contra nós. v.7 Pelo que se levantaram, e, fugindo ao anoitecer, deixaram as suas tendas, os seus cavalos, e os seus jumentos, e o arraial como estava; e fugiram para salvar a sua vida.”

3.) Quais devem ser as atitudes das pessoas que Deus beneficia no
tempo da crise?

3.1 ) Tomar posse do que Deus lhe dá.

2 Re.7. v.8 “Chegando, pois, aqueles leprosos à entrada do arraial, entraram numa tenda, e comeram, e beberam, e tomaram dali prata, e ouro, e vestes e se foram, e os esconderam; voltaram, e entraram em outra tenda, e dali também tomaram alguma coisa e esconderam.”

“É hora de tomar posse de tudo o que Deus está dando.”

3.2 ) Avaliar a sua responsabilidade.

2 Re. 7 v.9 “ Então, disseram uns para os outros: Não fazemos bem; este dia é dia de boas-novas, e nós nos calamos; se esperarmos até à luz da manhã, seremos tidos por culpados; agora, pois, vamos e o anunciemos à casa do rei”

Quando Deus nos abençoa no tempo da crise, cresce tanto quanto a benção que Ele coloca sobre nós, a nossa responsabilidade.

3.3 ) Compartilhar com outros, o que receberam.

2 Re. 7 v.10 “Vieram, pois e bradaram aos porteiros da cidade, e lhes anunciaram, dizendo: Fomos ao arraial dos sírios, e eis que lá não havia ninguém, voz de ninguém, mas somente cavalos e jumentos atados, e as tendas como estavam”

“Vieram e bradaram aos porteiros da cidade”… dividiram, compartilharam.

Conclusão

Crise, como disse e nos orientou o Pr. Domingos, não vamos nos ater sobre ela, mas estando nela; Qual deve ser a nossa postura? Vimos quais são as pessoas pra essa hora, o que Deus faz a favor delas. Vimos quais devem ser as atitudes dos que recebem o benefício de Deus no tempo da crise. E o nosso desafio é: “Levante-se com fé, e Ele vai andar diante de você, em nome de Jesus!”

en nombre de Domingos Jardim da Silva

A segunda vinda de Cristo

fevereiro 6, 2009 em Sermões por Admin teste

Existem mais de 300 referências proféticas só no Novo Testamento sobre a Segunda Vinda de Cristo. É a palavra inerrante, infalível do Deus que não pode mentir que certifica a realidade da Segunda vinda de Cristo. Cristo pode voltar a qualquer momento. Você está preparado?
O objetivo desta mensagem é preparar a noiva para o encontro com o noivo – Jesus Cristo. (II Cor. 11:2).

1 – A SEGUNDA VINDA DE CRISTO É CERTA?

1. É tão certa como foi a sua primeira vinda. As profecias bíblicas sobre o nascimento, morte, ressurreição e ascensão de Jesus se cumpriram literalmente no tempo determinado por Deus.
2. Dos 27 livros do Novo Testamento, 25 falam diretamente sobre a segunda Vinda de Cristo.

“Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do homem…”(Mt 24.30);
“Venho sem demora…”(Ap 3.11; 22.7, 12, 20);
“Virá, entretanto, como ladrão, o Dia do Senhor…”(2 Pe 3.10).

1. Sinais proféticos que apontam a preparação do cenário da Segunda Vinda de Cristo para esta geração. (Lucas 21:31-36).
2. O saber se multiplicará (Dan. 12.4). Esta é a geração da propulsão a jato, da cibernética, do computador, da eletrônica, da internet, da engenharia genética, da tecnociência…
3. O engano religioso (Mt 24.4-5,11). Misticismo, ocultismo, orientalismo, messianismo, espiritismo, nova era, pentecostalismo sem cruz; muitas outras seitas.
4. Convulsões naturais, sociais e políticas (Mt 24.6-7). Guerras, fomes, epidemias, terremotos, Tsunames, furacões, tufões… (Luc. 21:25,26).
5. Multiplicação da iniqüidade (Mt 24.12). Sociedade Hedonista, sem valores absolutos, homossexualismo desenfreado, pã-sexualismo, imoralidade, despudor, pornografia, pedofilia, maldade, violência…
6. Apostasia (2 Ts 2.3). Muitos deixando a fé, a frieza espiritual, a indiferença, o racionalismo, o secularismo, o liberalismo, o ecumenismo…
7. A operação do erro (Mt 24.4-5,11,24). O engano religioso, o engano doutrinário, o engano ético, o engano moral, o engano intelectual, o engano fanático, o engano místico, o engano sexual, o engano espiritual (1 Tm 4.1-5; 1 Co 6.9-10; Ap 3.14-20; 2 Co 11.14).
8. O anticristo (2 Ts 2.3). A unificação política e religiosa do mundo, a Nova Era, a Consciência Cósmica; o cenário está preparado para o aparecimento do anticristo.

2 – O QUE ACONTECERÁ NA SEGUNDA VINDA DE CRISTO?

1. Em sua primeira vinda Cristo se esvaziou, nasceu humilde, em um lar humilde, nasceu pobre; veio como servo, como cordeiro, como ovelha muda; veio para morrer na cruz, fez se pecado por nós. Entrou em Jerusalém montado em um jumentinho, foi humilhado, cuspido, machucado, preso, traído, maltratado, desprezado, pregado na cruz.
2. Na sua Segunda Vinda Jesus virá como Rei exaltado, como Rei dos reis, como Senhor dos senhores, como Juiz de toda a terra, como Leão de Judá; se assentará no grande trono branco, julgará todos os povos e nações (Ap 20.11-15). Todo Joelho se dobrará diante Dele (Fp 2.9-11).
3. Jesus julgará as nações (Mt 25.31-32).
4. Jesus julgará os ímpios (Mt 24. 41-46).
5. Jesus julgará os cristãos nominais (Mt 7.21-23).
1. As virgens néscias baterão à porta tarde demais (Mat. 25:1-13)
2. Para entrar e participar do banquete, é preciso ter vestes núpciais (Mt 22.11-13).
6. Jesus julgará as forças espirituais do mal. O falso cristianismo, apostata (Ap 18.2,20); O anticristo (Ap 19.20); o diabo (Ap 20.10).
7. Jesus julgará a igreja (2 Co 5.10; 1 Co 3.13).
8. Jesus virá para fazer novas todas as coisas (Ap 21.5).

3 – QUANDO SERÁ A SEGUNDA VINDA DE CRISTO?

1. Ninguém sabe nem o dia, nem a hora (Mt 24.36; At 1.6-7).
2. Todos os que tentaram marcar a data da Segunda Vinda de Cristo, caíram no ridículo, no erro, na vergonha…
3. Devemos esperar e apressar a Segunda Vinda (2 Pe 3.11-12).
4. A Segunda Vinda de Cristo será de surpresa, repentina, inesperada (Mt 24.45-51; 25.1-30).
5. Porque não sabemos, é preciso estarmos preparados, vigilantes, firmes, perseverantes…
6. Devemos aguardar a Segunda Vinda de Cristo trabalhando, militando, servindo, pregando o evangelho.

4 – COMO SERÁ A SEGUNDA VINDA DE CRISTO?

1. Jesus voltará pessoalmente (At 1.9-11).
2. A Segunda Vinda de Jesus será visível para todos (Ap 1.7; Mt 26.64; Mt 24:30; Luc. 21:27)
3. Jesus voltará repentinamente (1 Co 15.52). Ilustração: Vídeo – O arrebatamento da igreja.
4. Jesus voltará como o relâmpago que sai do oriente e vai até o ocidente (Mt 24.27).
5. Jesus voltará gloriosamente (Mt 25.30-31; Luc. 21:27).
6. Jesus voltará não montado em um jumentinho, mas cavalgando sobre as nuvens; não como cordeiro, mas como leão, não mais para oferecer perdão, mas para julgar a todos…
7. Será dia de triunfo e alegria plena para todos os salvos e pranto, choro e ranger de dentes para os perdidos.

CONCLUSÃO

Quando Cristo voltar os céus e a terra serão abalados. Será dia de juízo. Tudo o que foi feito às ocultas virá a plena luz, os segredos dos corações dos homens serão julgados. Os livros serão abertos e não haverá defesa, nem desculpas, quem não estiver inscrito no Livro da Vida será lançado dentro do Lago de Fogo (Ap 20.11-15). Para os salvos será dia de glória, dia de recompensa, dia de banquete, dia de descanso, dia de consolo, dia de entrarmos na glória eterna… MARANATA, VEM SENHOR JESUS!
“O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a água da vida” (Apoc. 22:16).

en nombre de Eurípedes da Conceição

A segunda chance

janeiro 29, 2009 em Sermões por Admin teste

Introducao
Alguma vez você já se viu encrencado? Você já cometeu erros pensando que estava certo? Todos nós já passamos por isso. Você já perdeu grandes oportunidades na vida?
Quantas vezes tentamos fazer alguma coisa e fracassamos, e queremos ardentemente ter uma segunda chance? Muitas vezes temos dito a alguém: “Dá-me uma segunda chance!” Pode ser em coisas comuns e triviais, mas pode ser em coisas sérias. Às vezes lamentamos dizendo: “Ah! Se eu tivesse mais uma chance eu faria tudo diferente”

Muitas vezes nós não temos uma segunda chance. Em um programa de Televisão dos anos 80, o apresentador perguntou ao craque de futebol, Mané Garrincha: “Se você tivesse a oportunidade de voltar atrás para fazer tudo de novo o que você não faria?” Ele respondeu: “Eu não tomaria injeção no joelho”. Certa vez um repórter perguntou ao ex-presidente José Sarney: “Qual a decisão que você tomou em seu governo da qual você mais se arrepende?” Ele respondeu: “De ter assinado o Decreto-Lei instituindo o Plano Cruzado Dois. Eu preferia ter cortado a minha mão!”. Muitas vezes ferimos alguém que amamos; não cumprimos um compromisso; traímos a confiança de alguém. Pedimos uma segunda chance. Às vezes nos dão uma segunda chance, e, às vezes não. Nesta vida nós estamos sujeitos a nos envolver em confusão; sujeitos a cairmos. Às vezes a vida não nos dá uma segunda chance. Mas Deus sempre nos dá uma nova oportunidade. Provérbios 24.16 “Porque sete vezes cairá o justo e se levantará.” O nosso Deus é especialista em dar segunda chance às pessoas! Ele é especialista em trabalhar com pessoas imperfeitas.


Vamos ver alguns exemplos bíblicos que nos mostram o Senhor dando novas oportunidades:

JONAS
Você conhece a história de Jonas. Jonas 1. 1-3 “ Veio a palavra do SENHOR a Jonas, filho de Amitai, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive e clama contra ela, porque a sua malícia subiu até mim. Jonas se dispôs, mas para fugir da presença do SENHOR, para Társis; e, tendo descido a Jope, achou um navio que ia para Társis; pagou, pois, a sua passagem e embarcou nele, para ir com eles para Társis, para longe da presença do SENHOR”. Deus disse a Jonas: “Vá a Nínive e pregue contra ela!” Deus lhe confiou uma missão, uma tarefa muito importante. O que fez Jonas? Ele seguiu na direção contrária. Ele fugiu da presença de Deus. Você tem fugido de Deus? Não é uma boa atitude! Deus está em toda parte! Deus, em sua terna misericórdia, disciplinou Jonas. Jonas 1. 4 “O SENHOR lançou sobre o mar um forte vento, e fez-se no mar uma grande tempestade, e o navio estava a ponto de se despedaçar. Os marinheiros, cheios de medo, clamavam cada um ao seu deus e lançavam ao mar a carga que do navio para o aliviarem do peso. Jonas dormia profundamente no porão. Os marinheiros o acordaram e fizeram um sorteio para saber quem era o responsável por aquela tragédia.

A sorte recaiu sobre Jonas, que confessou sua culpa e seu histórico de desobediência ao Senhor. Os marinheiros perguntaram a Jonas: “Que te faremos, para que o mar se acalme?” Jonas lhes respondeu: “Tomai-me e lançai-me ao mar, e o mar se aquietará, porque eu sei que, por minha causa, vos sobreveio esta grande tempestade”.
“Levantaram a Jonas e o lançaram ao mar; e cessou o mar da sua fúria” (Jonas 1. 15). Os marinheiros temeram, em extremo ao SENHOR; e ofereceram sacrifícios e fizeram voto. Mas a saga de Jonas não havia terminado ali! Jonas 1. 17 “Deparou o SENHOR um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe”. Três dias e três noites se passaram e Jonas ainda estava vivo e respirando no ventre do peixe. Ele sabia que só estava vivo porque Deus o sustentava. Jonas 2. 1 “Então Jonas do ventre do peixe orou ao Senhor, seu Deus”. Jonas 2. 10 “Falou, pois, o Senhor ao peixe, e este vomitou a Jonas na terra”.
Jonas 3. 1-2 “Veio a palavra do Senhor segunda vez a Jonas, dizendo: Dispõe-te, vai à grande cidade de Nínive, e proclama contra ela a mensagem que eu te digo.”
O Senhor deu uma Segunda chance a Jonas! Deus não desistiu de Jonas! Deus lhe concedeu uma segunda chance para pregar o arrependimento ao povo de Nínive e testemunhar o maior avivamento da história bíblica!

DAVI
É também uma história muito conhecida. 2 Samuel 11 fala do pecado de Davi. A Bíblia não esconde os pecados e faltas dos seus personagens. Ninguém, na Bíblia, exceto Jesus, era perfeito. Deus usa pessoas imperfeitas! Davi era o rei de Israel; era o homem segundo o coração de Deus. Mas ele praticou pecados horríveis. Praticou homicídio, adulterou, ficou embriagado e tentou esconder seus pecados. Davi ficou muito encrencado. Durante um ano Davi viveu uma vida miserável. Ele cometeu os piores pecados que alguém poderia cometer. Talvez você pense que seus pecados são grandes demais para alcançar o perdão. Você acha que já foi longe demais e não há solução. Você não acredita que Deus vai querer usá-lo de novo. Deus, em sua terna misericórdia, confrontou Davi com o seu pecado. 2 Samuel 12. 13 “Então, disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR. Disse Natã a Davi: Também o SENHOR te perdoou o teu pecado; não morrerás.” Davi deveria morrer por causa do que ele fez. Mas porque ele confessou seu pecado ao Senhor, o Senhor o perdoou e apagou seu pecado. No Salmo 51. 12, nós temos a oração de Davi. Ele confessa seu pecado, se arrepende e pede a Deus que o restaure. Salmo 51. 12 “Restitui-me a alegria da tua salvação”. Deus o restaurou. Davi sofreu a consequencia de seus pecados. Todos nós sofremos a consequencia de nosos pecados. Davi colheu o que semeou.

Uma das consequencias foi que o primeiro filho de Davi com Beteseba veio a falecer. Mas leia 2 Samuel 12. 24: 2 Samuel 12. 24 “Então, Davi veio a Bate-Seba, consolou-a e se deitou com ela; teve ela um filho a quem Davi deu o nome de Salomão; e o SENHOR o amou.” O Senhor lhes deu Salomão. No final do capítulo 12, Davi vence uma batalha e declara vitória sobre os seus inimigos. Davi cometeu adultério e homicídio – O que dizer de alguém que cometeu esses crimes? Alguém pode dizer: “Não há esperança! Deus não usará mais esta pessoa!” Mas Deus age bem diferente de nós. Ele quer o nosso arrependimento. Mais tarde, Salomão, o filho de Davi e Bete-Seba – provavelmente inspirado na história de seu pai – escreveu o seguinte provérbio: Provérbios 28. 13 “O que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”. Deus perdoou Davi e não o abandonou. Deus o restaurou e o usou poderosamente. O nome de Davi é lembrado e honrado até hoje porque de sua descendência nasceu Jesus, também chamado “O Filho de Davi”. O Senhor deu a Davi uma segunda chance!

PEDRO
Esta é também uma história conhecida. Pedro disse que jamais negaria Jesus. Mas Jesus o conhecia bem. Mas Pedro negou Jesus três vezes. Mais tarde, ele lembrou-se do que Jesus lhe havia dito, retirou-se e chorou amargamente. Quando o galo cantou pela terceira vez, Jesus virou-se e olhou para Pedro. Pedro chorou amargamente. Pedro arrependeu-se de seu pecado. Tudo isso aconteceu para que Pedro amadurecesse. Ele era muito querido pelo Senhor Jesus. Em Marcos 16. 7, o anjo faz questão de que a mensagem da ressurreição seja entregue a Pedro: Marcos 16. 7 “Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galiléia; lá o vereis, como ele vos disse.” Eu imagino a surpresa de Pedro quando as mulheres lhe deram a notícia da ressurreição e que o anjo o havia mencionado pelo nome. Talvez ele tenha pensado: “Jesus me perdoou? Eu vou servi-lo novamente? Mas eu o neguei! Eu ainda me lembro daquele olhar. Era direto para mim! Eu acho que vou voltar a pescar.” Jesus não desistiu de Pedro! Em João 21 Jesus confia uma missão especial a Pedro: Pastorear o Colégio Apostólico. Pedro, aquele que Negara Jesus, torna-se o líder dos apostolos. Passou a pregar com autoridade. Ele experimentou o poder de Jesus em sua vida mais uma vez. Serviu o Senhor com vigor renovado. Pregou e milhares de pessoas foram salvas. Deus usou Pedro para trazer a mensagem de salvação aos gentios em Atos 10. O Espírito Santo inspirou Pedro a escrever duas cartas pastorais que são parte da Bíblia. O Senhor deu a Pedro uma segunda chance.

Você quer uma segunda chance? Talvez você se sinta como Jonas – Fugindo de Deus. Deus mandou você fazer algo e você não fez. Deus te confiou uma missão e você fracassou. Você pensa que Deus rompeu com você. Mas Deus restaurou Jonas. Jonas orou e a palavra do Senhor veio a ele pela segunda vez. O Senhor lhe uma segunda oportunidade para completar sua missão. Talvez você se sinta como Davi – Encrencado. Voce fez coisas que não agradam a Deus. Não existe pecado que Deus não possa perdoar. O Senhor confrontou Davi e ele confessou se pecado, se arrependeu e foi restaurado. Confesse seu pecado ao Senhor. Ele vai te perdoar, purificar e restaurar sua vida. Talvez você se sinta como Pedro – Negando Jesus. Negando Jesus por palavras ou ações. Você está pensando: “Eu não acredito que eu fiz isto!” Você tem chorado amargamente. Deus tem visto suas lágrimas e ouvido sua oração de arrependimento. Ele vai renovar o seu chamado. 1 João 1. 9 “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.”

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en nombre de Mathias Quintela de Souza

A suprema felicidade – I

dezembro 22, 2008 em Sermões por Admin teste

Introdução

Já falamos sobre felicidade quando refletimos sobre o Salmo 1º. Na perspectiva do mundo, podemos ganhar e perder a felicidade. Basta uma mudança de fortuna, um abalo na saúde, a desilusão por não alcançarmos o que ambicionamos e até o mau tempo pode privar-nos da felicidade que o mundo dá. Mas ninguém pode tirar o gozo, a alegria, a felicidade que Cristo nos dá (João 16.22).
A palavra bem-aventurança significa a felicidade como dom de Deus. Essa felicidade brilha através das lágrimas e não depende de circunstâncias: nem a vida nem a morte nem as angústias nem a perseguição pode arrebatá-la do coração do crente.
O ensino das bem-aventuranças é para os discípulos de Jesus. Ele viu as multidões, mas, quando subiu ao monte, aproximaram-se os seus discípulos e ele os ensinava (Mateus 5.1-2). O sermão do monte é a plataforma do reino de Deus. Fala da conduta dos súditos do reino. E começa dizendo quem eles são: São felizes! Sob a ótica do mundo seriam infelizes; mas na ótica do reino, são felizes. Poderíamos dizer: Felizes os infelizes! É a contracultura do reino! Foge ao senso comum! Quem são os felizes? Os bem-aventurados?

A FELICIDADE DOS POBRES

Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o reino dos céus (5.3). Na Bíblia, a palavra pobre tem diversos significados: a) refere-se à pessoa que não tem riqueza e por isso não tem poder, nem prestígio nem influência; b) ou à pessoa oprimida, explorada e dominada pelos poderosos; c) ou ainda a pessoa que, por não ter bem terreno, coloca toda a sua confiança em Deus; d) a expressão pobre de espírito refere-se à pessoa que chegou à conclusão de que as coisas não significam nada e por isso colocam a sua confiança inteiramente em Deus, como podemos ver nas seguintes passagens da Bíblia (Salmos 34.6; 9.18; 3.10; 107.41). Essa pessoa é verdadeiramente feliz!
Aos pobres de espírito pertence o reino dos céus. Esse reino dos céus é a sociedade na qual a vontade de Deus é feita na terra como é feita nos céus. Logo, os pobres de espírito fazem a vontade de Deus. No entanto, só podemos fazer a vontade de Deus quando temos consciência da nossa impotência, da nossa ignorância, da nossa incapacidade para responder satisfatoriamente às exigências da vida e quando, por isso, colocamos a nossa confiança inteiramente em Deus. Os que se consideram ricos enganam a si mesmos, privam-se das riquezas de Deus, são repreendidos e exortados ao arrependimento e à conversão (Apocalipse 3.16-19).
A experiência de Abraão nos ensina que não possuir nada é uma grande bênção. Ele era homem rico (Gn 24.35), mas a sua maior herança era Isaque, cujo nome significa riso (Gn 21.5-6; 24.36). Sem dúvida ele daria todos os seus bens para salvar Isaque. No entanto, ao oferecer o seu filho a Deus, o maior tesouro que ele tinha, ele se esvaziou, à semelhança de Cristo, e por isso foi enriquecido por Deus (Gn 22.15-17). O crente é feliz porque não troca a felicidade das riquezas do Reino de Deus pela felicidade das riquezas do mundo! Jesus falou do homem que se vangloriou na segurança dos bens que havia acumulado, mas que ouviu a voz de Deus: “Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será”?. Jesus concluiu: “Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus” (Lc 12.20-21).

A FELICIDADE DOS QUE TÊM O CORAÇÃO QUEBRANTADO

“Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados” (5.4). As lágrimas que levam ao verdadeiro consolo são causadas (a) pelo mundo que está colocado no maligno e (b) pelo próprio pecado do homem. Ao quebrantado e contrito, Deus não despreza (Salmo 51.17). Isaías era estadista, nobre, educado, mas quando contemplou a gloria de Deus (Isaías 6.1-3), tomou consciência do seu pecado e clamou: “Ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos” (Isaías 6.5).
Em Lucas 7.36-50 temos a história da mulher pecadora que entrou na casa de um fariseu onde Jesus estava à mesa para a refeição. Essa mulher prostrou-se aos pés do Senhor, chorou tanto que lavou os pés do Mestre com as suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos! Jesus foi censurado porque ele permitiu que uma mulher pecadora fizesse isto. No entanto, o Mestre deixou claro que tanto o fariseu quanto a mulher eram pecadores. Com uma diferença: a mulher chorou pelos seus pecados; o fariseu considerava-se justo. Por isso, Jesus disse à mulher: “Perdoados são os teus pecados. A tua fé te salvou; vai-te em paz”. (Lucas 7.48, 50). As lágrimas de arrependimento produziram o verdadeiro conforto para a mulher; o fariseu, cujo coração não se quebrantou, continuou na sua religiosidade fria, crítica, zangada, infeliz!
Tanto o profeta Isaías quanto a mulher pecadora tomaram consciência do seu pecado quando estavam na presença de Deus em atitude de adoração. Arrependeram-se, foram perdoados, purificados, consolados, passando a ter uma vida de felicidade! A verdadeira adoração que leva à contemplação do Deus santo e amoroso é condição para alcançarmos uma vida de felicidade permanente. A adoração e o louvor devem ser atitudes permanentes do cristão.

A FELICIDADE DOS QUE SÃO GOVERNADOS POR DEUS

“Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra” (5.5). O significado da palavra manso não tem nada a ver com servilismo e passividade! Pelo contrário: manso é o ser humano cujos instintos, paixões e impulsos estão sob controle; é o homem que aprendeu a dominar-se. A mansidão é uma autêntica humildade que despreza por completo o orgulho. Para isto, é necessário que haja completo esvaziamento do ego para que Espírito Santo possa encher o coração do crente e produzir nele o fruto do Espírito que tem como expressões a mansidão e o domínio próprio (Gálatas 5.22-23).
Os mansos herdarão a terra (Mt 5.5; Sl 37.11). Quem se governa pode governar a terra! Moisés era o homem mais manso da terra porque tinha controle das suas paixões e a sua ira só se manifestava em momentos adequados (Números 12.3; Êxodo 32.19-21)! Ele era manso sem ser servil e passivo!
Aprendemos a mansidão e a humildade com Jesus. Então, temos descanso e felicidade! (Mateus 11.29). Os raivosos jamais serão felizes! Mas quem se coloca sob o controle e governo de Deus obterá a mansidão que o capacitará a herdar a terra!

Conclusão

Para sermos agentes da felicidade é preciso que sejamos felizes! O hino “Sou feliz com Jesus” expressa a grande verdade da felicidade do cristão!

www.ejesus.com.br

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